Fazer campo grande. É um principio básico de quem ataca, que pretende obrigar o adversário a distribuir-se na máxima área de terreno possível. O objectivo é também evidente, ter mais espaço para jogar. O problema do que vem fazendo o Sporting tem a ver com uma espécie de obediência cega a este principio. Os avançados encostam nos centrais contrários, os alas permanecem bem abertos, o campo alarga-se, mas... não sobra ninguém para jogar no espaço criado. A distância entre jogadores é grande demais, a sua postura é estática e um passe vertical que seja, torna-se um desafio hercúleo para quem tem a bola. Tudo porque falta uma condição, mais importante ainda do que o tal princípio básico... Mobilidade.
Mas vamos aos bons exemplos. Primeiro o Benfica de Jesus. Os seus golos e principais desequilíbrios resultam da força dos momentos de transição e da eficácia nas bolas paradas, mas a qualidade em organização é também muito grande. A bola entra quase sempre nas alas e aproveita o apoio de 2 jogadores fundamentais para o sucesso deste processo: Aimar e Saviola. O Porto terá sido a equipa que mais tem desequilibrado em organização. As rotinas são diferentes, porque a disposição base (sistema) dos jogadores também o é. Mas também as alas são o destino primário e também aí há movimentos de aproximação de jogadores que se complementam e combinam. Normalmente, o extremo baixa, arrasta o lateral, e o espaço é aproveitado, ou pelo lateral, ou pelo médio desse lado.
Mas o caso seguramente mais interessante na óptica leonina é mesmo a sua própria versão 06/07. Nessa altura, o Sporting contava com 2 médios interiores que, ao contrário do que acontece hoje, não permaneciam abertos, mas aproximavam-se para dar soluções de passe mais curtas. Esta é a principal diferença. Depois há ainda o papel que desempenhava, na altura com grande fulgor, Romagnoli, sendo um elemento de desequilíbrio numérico nas alas.
Paulo Bento afirmou que não é pior treinador hoje do que ontem. Talvez seja verdade em vários aspectos, mas neste, em particular, talvez fosse bom recuperar o que era feito há alguns anos. E é tão simples, basta pegar em alguns vídeos e comparar...
Mas vamos aos bons exemplos. Primeiro o Benfica de Jesus. Os seus golos e principais desequilíbrios resultam da força dos momentos de transição e da eficácia nas bolas paradas, mas a qualidade em organização é também muito grande. A bola entra quase sempre nas alas e aproveita o apoio de 2 jogadores fundamentais para o sucesso deste processo: Aimar e Saviola. O Porto terá sido a equipa que mais tem desequilibrado em organização. As rotinas são diferentes, porque a disposição base (sistema) dos jogadores também o é. Mas também as alas são o destino primário e também aí há movimentos de aproximação de jogadores que se complementam e combinam. Normalmente, o extremo baixa, arrasta o lateral, e o espaço é aproveitado, ou pelo lateral, ou pelo médio desse lado.
Mas o caso seguramente mais interessante na óptica leonina é mesmo a sua própria versão 06/07. Nessa altura, o Sporting contava com 2 médios interiores que, ao contrário do que acontece hoje, não permaneciam abertos, mas aproximavam-se para dar soluções de passe mais curtas. Esta é a principal diferença. Depois há ainda o papel que desempenhava, na altura com grande fulgor, Romagnoli, sendo um elemento de desequilíbrio numérico nas alas.
Paulo Bento afirmou que não é pior treinador hoje do que ontem. Talvez seja verdade em vários aspectos, mas neste, em particular, talvez fosse bom recuperar o que era feito há alguns anos. E é tão simples, basta pegar em alguns vídeos e comparar...