22.5.11

Final da Taça e outras notas (breves)

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- Começar pelo mais incrível: 7 golos na primeira parte! Alguém se lembra de ter visto tal coisa? Vejo vários jogos - muitos mesmo! - não digo que nunca o tenha presenciado, mas confesso que não me recordo. Não admira... alguém suspeita qual a probabilidade teórica de isto se verificar num jogo com estas características?

- Sobre o jogo, voltarei com mais detalhes, mas fica claro que tudo ficou definido no primeiro tempo, que ambos os treinadores se deverão lamentar por tantos e tão frequentes momentos de descontrolo defensivo, e, já agora, que a eficácia foi fundamental na definição da diferença expressiva com que o jogo foi para o intervalo.

- Num exercício de apelo à memória, recordam-se das criticas de pré época a um Porto que marcava pouco? Recordam-se das declarações de André Villas Boas, que não precisava de golear, mas apenas de ganhar? Quem diria...

- Em Espanha, consumou-se o feito histórico de Ronaldo. Na verdade, não é apenas um. Não só se tornou no melhor marcador de sempre numa época em Espanha, como se tornará no primeiro jogador a conseguir o título de melhor marcador europeu em dois campeonatos distintos. Não sei qual o lugar que a História lhes reserva, mas quantos jogadores existiram que, jogando a partir de posições exteriores, marcaram tantos golos como fazem Ronaldo e Messi. Assim de repente, lembro-me apenas de Eusébio e Pelé.

- Em França, o projecto de continuidade do Lille atingiu, finalmente, a consagração. Uma equipa que, tal como muitas outras em França, desprezou a Europa em privilégio das competições internas, e que, por isso, não tem tão boa imagem externa como aquela que merece. Entre todos, claro, Eden Hazard é quem mais atenções justifica. Não é para todos ganhar o prémio de Melhor do Ano numa liga como a francesa, com apenas... 20 anos!

- Uma nota, também, para o inicio do campeonato do brasileiro. Ronaldinho começou com um espectáculo individual e Liedson a decidir de forma espectacular numa das mais difíceis deslocações em toda a prova. Lembrando que continua a ser um jogador disponível para a Selecção, a pergunta que me assalta é: que sentido fará, se Paulo Bento o continuar a deixar de fora depois de o pré convocar?

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