Será a prova que animará o mês de Junho. Este ano a Holanda recebe o campeonato da europa de sub 21. Trata-se de uma montra de jogadores que, a partir de agora, se realiza todos os anos ímpares para não colidir com as principais provas do calendário mundial de selecções. Em época de defeso, é também um bom palco para se atestar sobre a qualidade de potenciais reforços, ou, então, para se valorizarem eventuais saídas.
Fica a promessa, tentarei fazer aqui um acompanhamento rigoroso da competição e, sobretudo, dos talentos. Hoje deixo primeiro olhar sobre as duas selecções que vão abrir a prova.
Holanda
O campeão do ano passado e organizador da prova teve acesso directo a esta fase final, voltando a constituir-se como um dos principais candidatos ao título. A formação holandesa parte para a competição privada de algumas das suas mais promissoras estrelas. Emanuelson do Ajax, Schaars do AZ e Afellay do PSV seriam, normalmente, 3 referências indiscutíveis da equipa – são os 3 internacionais A. Ao anfitrião não faltam, no entanto, pontos de interesse entre as suas individualidades.
Destaques individuais:
Ron Vlaar – Defesa Central, camisola 3, 22 anos do Feyenoord – Um dos defesas mais cotados da prova. Iniciou-se no AZ mas, em Janeiro de 2006, transferiu-se para Roterdão, tendo já merecido a chamada à selecção principal.
Erik Pieters – Defesa Esquerdo/Central, camisola 5, 18 anos do Utrecht – Pode até nem ser muito utilizado, mas quem sabe não se torna numa revelação da prova? A sua idade é um ponto de interesse num jogador que junta a agressividade defensiva a uma forte presença dentro da área.
Hedwiges Maduro – Médio Criativo, camisola 6, 22 anos do Ajax – É um dos mais promissores talentos das últimas fornadas do Ajax, ao ponto de ter sido chamado por Van Basten para o Mundial de 2006. No entanto, em 06/07, o seu talento apareceu menos vezes pela primeira equipa do Ajax, sendo ofuscado por outras estrelas em Amsterdão. Uma promessa a não perder.
Ismail Aissati – Extremo, camisola 10, 18 anos do PSV – Descendente de marroquinos, é, talvez, a principal promessa da equipa. Foi a grande revelação da competição do ano passado quando, aos 17 anos, entrou no melhor 11 da prova. Este ano esteve emprestado ao Twente, jogando com mais frequência e ajudando a equipa a uma notável prova no campeonato holandês.
Ryan Babel – Extremo, camisola 9, 20 anos do Ajax – Foi revelado no Mundial de sub 20 de 2005 e, desde então, nunca mais parou de evoluir. É um indiscutível do Ajax e da própria selecção A, chegando a esta prova mais como uma certeza do que como uma promessa. Alto, esguio e tecnicamente evoluido é forte no 1x1 e nas finalizações no interior da área.
Israel
É, sem dúvidas, a principal surpresa entre os 8 finalistas. De facto, a presença de Israel nesta fase deverá (ou, se calhar, deveria) servir aviso para alguns clubes - os Israelitas estão a desenvolver a sua formação e o seu mercado é, ainda, acessível. Israel chegou a esta fase após a eliminação “choque” da França no Playoff. Um empate a um golo e uma vitória por 1-0 justificaram a qualificação, após uma igualmente surpreendente qualificação no grupo da Turquia.
Destaques individuais:
Yuval Spungin – Defesa direito, camisola 2, 20 anos do Maccabi Tel Aviv – apesar da sua tenra idade (completou 20 anos em Abril) é um dos jogadores mais utilizados na selecção, tendo na combatividade a sua principal característica. Uma curiosidade a testar.
Toto Tamuz – Avançado, camisola 10, 19 anos do Beitar de Jerusalem – Nigeriano de origem, é uma das grandes promessas e pontos de interesse da equipa, tendo, inclusive, já conseguido chegar à Selecção principal. Avançado poderoso, Tamuz é promessa de golos, tendo alguns clubes britânicos interessados no seu concurso. Apesar da idade e das credenciais, o seu preço não deverá ser elevado.
Ben Sahar – Avançado, camisola 17, 17 anos do Chelsea – é, já, o principal nome do futebol do seu país, recaindo sobre ele as grandes esperanças do futebol Israelita. O seu talento despertou o interesse do Chelsea em 2004, num jogo de sub16 contra a Irlanda. Em 2006 a transferência consumou-se e o Hapoel Tel Aviv trocou o talento por 500 mil €. Mourinho já o utilizou e poderá ser, apesar da sua idade, uma das estrelas da prova.
Fica a promessa, tentarei fazer aqui um acompanhamento rigoroso da competição e, sobretudo, dos talentos. Hoje deixo primeiro olhar sobre as duas selecções que vão abrir a prova.
Holanda
O campeão do ano passado e organizador da prova teve acesso directo a esta fase final, voltando a constituir-se como um dos principais candidatos ao título. A formação holandesa parte para a competição privada de algumas das suas mais promissoras estrelas. Emanuelson do Ajax, Schaars do AZ e Afellay do PSV seriam, normalmente, 3 referências indiscutíveis da equipa – são os 3 internacionais A. Ao anfitrião não faltam, no entanto, pontos de interesse entre as suas individualidades.
Destaques individuais:
Ron Vlaar – Defesa Central, camisola 3, 22 anos do Feyenoord – Um dos defesas mais cotados da prova. Iniciou-se no AZ mas, em Janeiro de 2006, transferiu-se para Roterdão, tendo já merecido a chamada à selecção principal.
Erik Pieters – Defesa Esquerdo/Central, camisola 5, 18 anos do Utrecht – Pode até nem ser muito utilizado, mas quem sabe não se torna numa revelação da prova? A sua idade é um ponto de interesse num jogador que junta a agressividade defensiva a uma forte presença dentro da área.
Hedwiges Maduro – Médio Criativo, camisola 6, 22 anos do Ajax – É um dos mais promissores talentos das últimas fornadas do Ajax, ao ponto de ter sido chamado por Van Basten para o Mundial de 2006. No entanto, em 06/07, o seu talento apareceu menos vezes pela primeira equipa do Ajax, sendo ofuscado por outras estrelas em Amsterdão. Uma promessa a não perder.
Ismail Aissati – Extremo, camisola 10, 18 anos do PSV – Descendente de marroquinos, é, talvez, a principal promessa da equipa. Foi a grande revelação da competição do ano passado quando, aos 17 anos, entrou no melhor 11 da prova. Este ano esteve emprestado ao Twente, jogando com mais frequência e ajudando a equipa a uma notável prova no campeonato holandês.
Ryan Babel – Extremo, camisola 9, 20 anos do Ajax – Foi revelado no Mundial de sub 20 de 2005 e, desde então, nunca mais parou de evoluir. É um indiscutível do Ajax e da própria selecção A, chegando a esta prova mais como uma certeza do que como uma promessa. Alto, esguio e tecnicamente evoluido é forte no 1x1 e nas finalizações no interior da área.
Israel
É, sem dúvidas, a principal surpresa entre os 8 finalistas. De facto, a presença de Israel nesta fase deverá (ou, se calhar, deveria) servir aviso para alguns clubes - os Israelitas estão a desenvolver a sua formação e o seu mercado é, ainda, acessível. Israel chegou a esta fase após a eliminação “choque” da França no Playoff. Um empate a um golo e uma vitória por 1-0 justificaram a qualificação, após uma igualmente surpreendente qualificação no grupo da Turquia.
Destaques individuais:
Yuval Spungin – Defesa direito, camisola 2, 20 anos do Maccabi Tel Aviv – apesar da sua tenra idade (completou 20 anos em Abril) é um dos jogadores mais utilizados na selecção, tendo na combatividade a sua principal característica. Uma curiosidade a testar.
Toto Tamuz – Avançado, camisola 10, 19 anos do Beitar de Jerusalem – Nigeriano de origem, é uma das grandes promessas e pontos de interesse da equipa, tendo, inclusive, já conseguido chegar à Selecção principal. Avançado poderoso, Tamuz é promessa de golos, tendo alguns clubes britânicos interessados no seu concurso. Apesar da idade e das credenciais, o seu preço não deverá ser elevado.
Ben Sahar – Avançado, camisola 17, 17 anos do Chelsea – é, já, o principal nome do futebol do seu país, recaindo sobre ele as grandes esperanças do futebol Israelita. O seu talento despertou o interesse do Chelsea em 2004, num jogo de sub16 contra a Irlanda. Em 2006 a transferência consumou-se e o Hapoel Tel Aviv trocou o talento por 500 mil €. Mourinho já o utilizou e poderá ser, apesar da sua idade, uma das estrelas da prova.
