14.2.12

O regresso da Europa

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- Não é uma fase final de Champions que levante grandes expectativas. Antes dos oitavos de final, 66% do favoritismo era reservado para os dois grandes de Espanha, e dificilmente alguém imaginará um cenário distinto desse. O aliciante especial neste ano está em perceber se o Barça será capaz de fazer aquilo que nenhuma equipa conseguiu desde que a Champions é "Champions", ou seja, ganhar por dois anos consecutivos. Seria, no fundo, a materialização em termos de títulos de um feito condizente com aquilo que a equipa representa para os anos que passaram. Tudo parece óbvio, mas é só quem tiver muita falta de memória poderá menosprezar os caprichos em que o futebol é fértil em provas destas características.

- Entretanto, na Liga Europa, começou o curioso duelo entre Braga e Besiktas. É interessante perceber como os feitos recentes dos bracarenses lhe creditaram algum favoritismo (ainda que tangencial) para esta eliminatória. É algo que não faz muito sentido, se considerarmos que o Besiktas tem uma série de jogadores com que o Braga não pode sonhar. Para já, o Besiktas conseguiu uma vantagem praticamente decisiva e só um jogo perfeito em Istambul pode inverter esta tendência. Algumas notas sobre alguns protagonistas: Leonardo Jardim, que apesar da derrota volta a fazer uma época excelente, sendo mais um treinador que aparece com um trajecto quase perfeito e já com algum tempo de carreira. Manuel Fernandes, cujo talento sempre me entusiasmou e que parece ter ganho alguma consistência nos últimos meses, sendo aparentemente uma solução a considerar para a Selecção. Finalmente, Carvalhal que tal como tinha antecipado aquando da sua partida para Istambul, abriu para si uma oportunidade interessantíssima num clube de enorme dimensão e num país em que o futebol está em franco crescimento (tem sido a sétima liga da Europa que mais investimento fez nos últimos 3 anos).

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