- O factor casa... Por vezes é ingenuamente desprezado nos discursos, mas raramente o é no campo de jogo. Desta vez, havia mais do que factores psicológicos a condicionar as aspirações do Benfica. Foi um jogo terrível, de sucessivos duelos, acelerações repentinas e uma fluidez quase nula. Tudo isto, claro, perante um adversário muito mais adaptado. 3-2 não é um bom resultado, mas dadas as incidências foi tudo menos mau. Na Luz, claro, tudo será diferente, não querendo isto dizer que forçosamente venha a correr bem. Impressionante o caso de Cardozo: não tem a agressividade exigível, não dá sequência a praticamente nenhum lance que passa por si, mas, depois, é ele que está nos lances decisivos. Não foi a primeira, nem será a última vez, e por isso Jesus não abdica dele.
- Numa das eliminatórias, à partida, mais interessantes, tudo parece ter ficado muito rapidamente resolvido. Porque sucumbiu de forma tão clara o Arsenal? Porque é que as equipas que têm melhores jogadores ficam quase sempre à frente das outras? Não tem de ser uma questão de dinheiro, mas é seguramente uma questão de qualidade.