Guimarães – Benfica ; Académica – Porto ; Leiria – Sporting
3 jogos do mais interessante que pode haver no panorama futebolístico nacional. Espectadores no total dos 3 jogos? 8673. De quem é a culpa? Seguramente que, em parte, do tempo e do frio, mas... 8673!! Não é normal, não é aceitável e tem responsáveis. Os clubes “grandes”. Uns mais que outros, é certo. Por caprichos, birras, irresponsabilidade e falta de visão preferiram descredibilizar, à nascença, uma competição que só poderia beneficiar os clubes e o futebol no qual se inserem. Isto, ao mesmo tempo que continuam a fazer das ‘novelas’ de bastidores o verdadeiro epicentro do nosso futebol. Há que dar os parabéns, porque tudo isto está a ser muito bem conseguido. Qualquer dia nem é preciso jogar...Só para que se relativize... Na taça da liga francesa, também ontem, não houve 1 único jogo com menor assistência que algum dos 3 “grandes” jogos que por cá se realizaram. Aliás, jogos como o Lens-Lorient, ou o Lille-Rennes (só para citar nomes de menor peso) superaram, em assistência, a soma dos nossos 3. Em Espanha, para a Taça do Rei, o Racing-Alcorcon teve mais de 12.000 pessoas. Na Coppa Italia,o Genoa-Catania rondou os 8.000. Para completar o ridículo, o Hamilton – Dundee Utd teve mais gente do que o Académica – Porto.
O ponto de tudo isto é o seguinte... O futebol português está culturalmente alicerçado nos seus 3 maiores clubes, porque são estes que agregam praticamente a totalidade dos adeptos. Isto dá-lhes privilégios, mas também deveria dar responsabilidades, nomeadamente na dinamização daquele que é, afinal, o produto que os alimenta: o futebol português. Uma competição como a Taça da Liga tinha tudo para ser um campeão de audiências e bilheteira, porque o seu formato potencia a realização de vários jogos mediáticos. Se os clubes tivessem tido a visão de o perceber, esta competição geraria, seguramente, uma receita importante no panorama futebolístico nacional.
O problema é que, apesar desta suposta responsabilidade, os clubes permanecem presos a uma falta de visão e a um provincianismo atrofiantes. Continuam a eternizar repugnantes batalhas de bastidores, que nunca acabarão simplesmente porque são constantemente alimentadas, e teimam em não perceber, realmente, que produto têm para vender e o que o realmente os poderá fazer crescer.
Já o disse várias vezes e volto a repetir. A tendência, se o sistema de ligas nacionais se mantiver no futebol europeu, é que para que todos fiquem a perder no médio prazo. Todos. Nesta tendência nenhum clube “grande” será maior dentro de 15-20 anos e grande parte dos pequenos tornar-se-ão, senão inexistentes, insignificantes. É só esperar para ver.
O ponto de tudo isto é o seguinte... O futebol português está culturalmente alicerçado nos seus 3 maiores clubes, porque são estes que agregam praticamente a totalidade dos adeptos. Isto dá-lhes privilégios, mas também deveria dar responsabilidades, nomeadamente na dinamização daquele que é, afinal, o produto que os alimenta: o futebol português. Uma competição como a Taça da Liga tinha tudo para ser um campeão de audiências e bilheteira, porque o seu formato potencia a realização de vários jogos mediáticos. Se os clubes tivessem tido a visão de o perceber, esta competição geraria, seguramente, uma receita importante no panorama futebolístico nacional.
O problema é que, apesar desta suposta responsabilidade, os clubes permanecem presos a uma falta de visão e a um provincianismo atrofiantes. Continuam a eternizar repugnantes batalhas de bastidores, que nunca acabarão simplesmente porque são constantemente alimentadas, e teimam em não perceber, realmente, que produto têm para vender e o que o realmente os poderá fazer crescer.
Já o disse várias vezes e volto a repetir. A tendência, se o sistema de ligas nacionais se mantiver no futebol europeu, é que para que todos fiquem a perder no médio prazo. Todos. Nesta tendência nenhum clube “grande” será maior dentro de 15-20 anos e grande parte dos pequenos tornar-se-ão, senão inexistentes, insignificantes. É só esperar para ver.