O Rio Ave, e começo por aqui, esteve bastante bem. Apresentou-se compacto, agressivo e, sobretudo, lúcido. A necessidade de não correr demasiados riscos, de conduzir o Benfica à frustração de ter muita bola mas pouca presença nos últimos 30 metros, pareceu sempre presente na mente dos vilacondenses. E a verdade é que esse objectivo não esteve assim tão longe de dar frutos...
O Benfica foi, como seria sempre pela sua qualidade, autoritário. Circulando, procurando espaços para entrar e com um pressing que limitava muito as hipóteses do Rio Ave poder ter bola. O problema foi que, apesar do laborioso desempenho de Saviola e Cardozo, o jogo raramente chegou à frente com possibilidades de ter seguimento. A responsabilidade, aqui, tem de ser dividida entre o mérito da tal postura do Rio Ave e, por outro lado, de um jogo “abaixo do par” do meio campo encarnado. Aliás, reforço a ideia de que se o Benfica é e será sempre uma equipa forte em termos tácticos e colectivos, a sua excelência qualitativa (sua e de qualquer equipa, esclareça-se) depende de quem está em campo. Sem David Luiz e, sobretudo, Aimar, não dá para esperar a mais forte das performances. E com isto reforço a ideia que deixei, primeiro no jogo com o Porto e mais recente após a recepção ao Nacional.
Algo distante do golo, o Benfica acabou por, aos poucos, perder também grande parte do controlo sobre o adversário, errando mais, e chegando mesmo ao ponto de oferecer o “ouro ao bandido”. Tudo isto num final da primeira parte errático, que podia ter condicionado as aspirações do Benfica e que deixava também uma perspectiva de dificuldades crescentes para a segunda parte. É por isso que aquele golo madrugador no reatamento foi tão importante. Porque, para além de dar vantagem, cortou uma tendência que começava a favorecer a estratégia do Rio Ave. E cortou mesmo...
O Benfica foi, como seria sempre pela sua qualidade, autoritário. Circulando, procurando espaços para entrar e com um pressing que limitava muito as hipóteses do Rio Ave poder ter bola. O problema foi que, apesar do laborioso desempenho de Saviola e Cardozo, o jogo raramente chegou à frente com possibilidades de ter seguimento. A responsabilidade, aqui, tem de ser dividida entre o mérito da tal postura do Rio Ave e, por outro lado, de um jogo “abaixo do par” do meio campo encarnado. Aliás, reforço a ideia de que se o Benfica é e será sempre uma equipa forte em termos tácticos e colectivos, a sua excelência qualitativa (sua e de qualquer equipa, esclareça-se) depende de quem está em campo. Sem David Luiz e, sobretudo, Aimar, não dá para esperar a mais forte das performances. E com isto reforço a ideia que deixei, primeiro no jogo com o Porto e mais recente após a recepção ao Nacional.
Algo distante do golo, o Benfica acabou por, aos poucos, perder também grande parte do controlo sobre o adversário, errando mais, e chegando mesmo ao ponto de oferecer o “ouro ao bandido”. Tudo isto num final da primeira parte errático, que podia ter condicionado as aspirações do Benfica e que deixava também uma perspectiva de dificuldades crescentes para a segunda parte. É por isso que aquele golo madrugador no reatamento foi tão importante. Porque, para além de dar vantagem, cortou uma tendência que começava a favorecer a estratégia do Rio Ave. E cortou mesmo...