São 7 golos sofridos em casa nos primeiros 15 jogos. O pior registo parcial da “era Jesualdo”, tantos como nos 30 do ano passado e mais do que em algumas épocas inteiras da recente década. Não pode ser um acaso, mesmo considerando que o Leiria dificilmente voltaria a repetir 2 golos no Dragão nas mesmas circunstâncias. Tem tudo a ver com a diferença de capacidade defensiva do Porto em relação ao passado e, também, com um estigma psicológico que retira e retirará confiança ao futebol azul e branco enquanto a proximidade da liderança não voltar a ser mais real. Em particular, e reforço uma ideia que já vem de trás, desde a saída da dupla Lucho e Lisandro que o bloco do Porto se tornou mais passivo e menos capaz de recuperar em zonas altas, o que faz com que o adversário, não só tenha mais capacidade para ter bola, como a utilize mais perto da área de Helton.
Mas se os indicadores estatísticos são merecedores de reflexão e parecem confirmar as dificuldades da equipa nos momentos sem bola, o jogo com o Leiria esteve longe de ser um exemplo acabado do problema. O Porto desde cedo dominou e teve até aspectos onde encontrou facilidades únicas na temporada. Com Belluschi, por exemplo. O Leiria teve muitas dificuldades no posicionamento defensivo e permitiu que o argentino, logo desde cedo, recebesse e se virasse para o jogo, não havendo constrangimento temporal para a sua decisão e havendo, depois, alguns erros na forma como os espaços eram tapados à sua frente. Foi assim que o Porto criou a sua primeira ocasião e foi também este desequilíbrio que esteve na génese do primeiro golo.
Se o Porto dominou, encontrando facilidades para entrar, mesmo em organização, e não teve muitos problemas com a saída em transição do adversário, estranha-se, de facto, tanto sofrimento. Tanto mais que demorou sempre pouco a conseguir reatar a vantagem, contando, até, com a sempre importante eficácia nos lances de bola parada (nota para a reedição do golo conseguido em Madrid por Bruno Alves). E aqui chega a grande critica para a exibição portista: os últimos 15 minutos. Estar em vantagem já seria suficiente, contra 10 tornava-se obrigatório. Ou seja, o Porto não podia passar pelos calafrios finais que passou, mesmo não tendo conseguido “matar” o jogo com o quarto golo. O que aconteceu explica-se em parte por alguma displicência na atitude defensiva de alguns jogadores na fase terminal do jogo, mas, também, por notória falta de tranquilidade que levou, primeiro a perdas de bola na saída em transição e, depois, ao impensável risco assumido por Fernando em tempo de descontos. Valeu Helton, mas tenho a convicção que aquilo que se viu tem muito a ver com a insegurança da equipa no campeonato e, nesse sentido, é provável que os sintomas voltem a surgir em iguais circunstâncias...
Mas se os indicadores estatísticos são merecedores de reflexão e parecem confirmar as dificuldades da equipa nos momentos sem bola, o jogo com o Leiria esteve longe de ser um exemplo acabado do problema. O Porto desde cedo dominou e teve até aspectos onde encontrou facilidades únicas na temporada. Com Belluschi, por exemplo. O Leiria teve muitas dificuldades no posicionamento defensivo e permitiu que o argentino, logo desde cedo, recebesse e se virasse para o jogo, não havendo constrangimento temporal para a sua decisão e havendo, depois, alguns erros na forma como os espaços eram tapados à sua frente. Foi assim que o Porto criou a sua primeira ocasião e foi também este desequilíbrio que esteve na génese do primeiro golo.
Se o Porto dominou, encontrando facilidades para entrar, mesmo em organização, e não teve muitos problemas com a saída em transição do adversário, estranha-se, de facto, tanto sofrimento. Tanto mais que demorou sempre pouco a conseguir reatar a vantagem, contando, até, com a sempre importante eficácia nos lances de bola parada (nota para a reedição do golo conseguido em Madrid por Bruno Alves). E aqui chega a grande critica para a exibição portista: os últimos 15 minutos. Estar em vantagem já seria suficiente, contra 10 tornava-se obrigatório. Ou seja, o Porto não podia passar pelos calafrios finais que passou, mesmo não tendo conseguido “matar” o jogo com o quarto golo. O que aconteceu explica-se em parte por alguma displicência na atitude defensiva de alguns jogadores na fase terminal do jogo, mas, também, por notória falta de tranquilidade que levou, primeiro a perdas de bola na saída em transição e, depois, ao impensável risco assumido por Fernando em tempo de descontos. Valeu Helton, mas tenho a convicção que aquilo que se viu tem muito a ver com a insegurança da equipa no campeonato e, nesse sentido, é provável que os sintomas voltem a surgir em iguais circunstâncias...