30.11.09

Sporting - Benfica: Sem golos, mas... com muita qualidade!

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É frequente confundir-se golos com qualidade. É a consequência de uma visão mais superficial do futebol enquanto jogo. Felizmente, no entanto, chovem por esse mundo fora exemplos que a contradizem, e em Alvalade teve lugar mais um deles. Em termos de qualitativos o Benfica esteve de acordo com aquilo que é: fortíssimo, por vezes, mesmo, quase perfeito. O Sporting, não podendo apresentar em tão pouco tempo os mesmos índices qualitativos, esteve também bastante bem, e teve na atitude e intensidade aspectos que lhe foram fundamentais para conseguir dividir o jogo. Sem golos, mas muito futebol, assim se jogou um derby que, na verdade, pouco adianta nas contas do campeonato. Sporting Começou bem a “era” Carvalhal. São várias...

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Aí está ele!

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27.11.09

Belluschi, um problema... genial!

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O jogo contra o Chelsea agudizou o mistério Belluschi. Responsável pelos raros rasgos portistas, mas igualmente fortemente associado à impotência do meio campo para se impor no jogo. Belluschi não é bom... é genial! Mais do que isso, a sua arte, ao contrário de outros animadores de plateias, tem na baliza um elemento essencial. É nela que se inspira. O problema é que Belluschi vive quase exclusivamente para a especificidade do seu talento e quando está longe da sua inspiração – a baliza – torna-se num problema muito mais do que uma solução. Um erro de casting táctico. Belluschi não é um Meireles, um Guarin ou mesmo um Lucho. Não tem intensidade nem agressividade sem bola, não tem vocação para ter a bola a 50 metros da baliza,...

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26.11.09

Porto - Chelsea: Reacção mental... precisa-se!

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Não é pela derrota em si, que até poderia nem ter acontecido. É, antes sim, pela incapacidade portista em impor a sua própria intensidade no jogo. Em mandar no adversário, como quase sempre fez no Dragão em temporadas recentes. A conclusão que decorre é a de um óbvio distanciamento actual daquele que foi o nível europeu do Porto nas últimas 3 épocas. Uma impotência que tem origem em problemas técnico-tácticos, mas que atrai também um outro tipo de dor de cabeça para Jesualdo, e que poderá ser uma ameaça bem mais perigosa. O aspecto mental. O Chelsea pode não ter sido particularmente perigoso, mas mandou sempre no jogo. Controlou sempre a bola e os ritmos, que para seu interesse foram sempre baixos, de forma a não comprometer...

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O inferno de Quito!

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Tinha ganho 7-0 na primeira mão da meia final. Agora, na final da Copa Sudamericana, foram......

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25.11.09

Barcelona-Inter: Numa palavra... qualidade!

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Talvez iludido pelas mediáticas ausências de Messi e Ibrahimovic, o Inter pareceu esquecer com quem ia jogar no Camp Nau. Como o Barça é, antes de mais, uma força colectiva, deu-se mal. Muito mal, mesmo. Aliás, se houvesse um KO técnico no futebol, este jogo não teria durado nem metade, tal a forma como o Barça vergou progressivamente o Inter durante a primeira parte. Não porque tenha tido uma avalancha de oportunidades, que não teve, mas porque, não precisando de as ter, soube gerir o jogo e o adversário de uma forma notável. Uma evidência, para quem às vezes se parece esquecer, que esta é uma equipa de outra galáxia no futebol mundial. Ousar bater o Barça no seu próprio estilo não tem de ser forçosamente um erro. O próprio...

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O "quase" do dia

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24.11.09

Contas 08/09: Os números dos 3 grandes

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Porto Há anos que é assim, e há anos que vem tendo sucesso. O grande pilar do modelo portista continua a ser a venda de jogadores. Só assim, e com os astronómicos valores conseguidos se cobrem, quer os elevados custos com o pessoal, quer as elevadas amortizações resultantes dos sucessivos investimentos no mercado. Todos os anos o balanço é o mesmo, ou seja, está a resultar, mas é muito arriscado. Se o Porto tiver alguns anos consecutivos de dificuldades desportivas e incapacidade para fazer mais valias, poderá acumular rapidamente grandes prejuízos, porque, quer as amortizações, quer os custos com o pessoal apenas poderão baixar ligeiramente no curto prazo. A verdade é que o passado recente tem demonstrado um Porto perfeitamente...

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23.11.09

Benfica - Guimarães: culpa própria de uns, felicidade de outros

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Mau Benfica, grande Vitória? O resultadismo aconselha um balanço deste tipo, mas o jogo, realmente, não mostrou bem isso. A verdade, verdadinha, é que para explicar o jogo da Luz tem de se incluir o factor felicidade como um dos mais decisivos no seu desfecho final. Isto não invalida que o Benfica tenha estado anormalmente desinspirado ou, por outro lado, que o Vitória tenha demonstrado grande entrega e carácter ao longo dos 90 minutos. Muito menos deixa de ser mais um contributo para a sustentação de uma ideia que defendi aqui há dias, e que aponta para uma equipa brilhante, mas estranhamente mais orientada para o culto do golo do que da vitória propriamente dita. O Benfica cai cedo na Taça, e sem grande justificação para...

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Rio, 40 graus, e tudo em aberto no Brasileirão!

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20.11.09

As 3 semanas de Queiroz: eu acredito!

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Não tinha o perfil que entendia ser mais adequado, tal como referi na altura, mas não me impede de sentir alguma desilusão com o primeiro ano da “era Queiroz”. Não pelas dificuldades que sentiu no apuramento, mas porque esperava que Queiroz conseguisse o que Scolari nunca conseguiu, ou seja, fazer evoluir o modelo de jogo nacional. E a verdade é que isso, em qualidade, não aconteceu. Queiroz invocou-o e por ter alguma legitimidade no argumento, julgo ser-lhe devida uma última oportunidade. Um benefício, que conquistou com o triunfo da “operação Bósnia”. Não, não tem a ver com os resultados. Tem, isso sim, a ver com o tempo de treino que Queiroz não teve de forma contínua, mas que agora terá, às portas do Inverno africano....

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Um título perdido... ao soco!

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19.11.09

Bósnia - Portugal: O saber, a arte maior

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Houve um tempo em que os confrontos decisivos eram, para Portugal, sinal de lição adversária. Tantos e tantos foram os jogos que ditaram essa regra que ainda hoje se recordam as excepções como momentos épicos do nosso futebol. Esse tempo é, agora, apenas passado. Portugal fez na Bósnia uma demonstração de maturidade e deu aos bósnios o mesmo veneno que provara durante décadas a fio. De nada lhes valeu a determinação, a agressividade e algum talento. O saber foi a arte maior. Não se pode falar de “bom jogo” de alguém, numa partida com estas características. Foi, aliás, um péssimo jogo do ponto de vista técnico, sendo apenas salvo pela intensidade a que se disputou. Mas pode-se falar, da parte de Portugal, de um jogo sério...

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18.11.09

Que não nos falhem!

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Entre os inúmeros e variados cânticos das claques argentinas, há uma frase que sintetiza, afinal, aquilo que se pede desde as bancadas para o relvado. “No le falles a tu hinchada”. E esse é precisamente o pedido que se ajusta a este momento decisivo da Selecção. Que possamos estar também representados no mais importante evento futebolístico mundial, que façam também parte dessa História, que não nos cortem raso o sonho de ouvir repetidamente o hino pelos estádios da África do Sul. Que não nos falhem! Se havia dúvidas sobre o que se vai passar na Bósnia, elas estão dissipadas. E, se calhar, foi melhor assim. Evita a surpresa no dia do jogo. Se nos tivessem passado a mão pelo pêlo e depois nos confrontassem com um inferno...

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17.11.09

Borges: o perfil de uma solução livre em Janeiro

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O mercado de Inverno é, por tradição, um mercado pouco explorado pelo futebol europeu. A época está a meio, os orçamentos estão já desgastados pelas decisões do Verão e, claro, há competições em curso. Compreende-se. Compreende-se mas não deixa de ser uma oportunidade perdida para ser mais acutilante em alguns campeonatos especialmente interessantes nesta época. Um deles é, provavelmente, o brasileiro. Na verdade não há muitos jogadores livres neste defeso, e são poucos os jogadores que, estando nesta condição, podem aspirar ao mais alto nível do futebol europeu. Um dos casos mais interessantes é, sem dúvida, o do atacante Borges do São Paulo. Uma solução que deve ser equacionada por quem não tem muito dinheiro para gastar...

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O milagre 'tricolor' está em curso

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Há 10 jogos estava em último, com 3 vitórias em 25 jogos. 6 vitórias nos últimos 10 jogos, levando 4 consecutivas e, a 3 jornadas do fim, está a 1 ponto da linha de água. O milagre parece agora bem provável e o Maracana tornou-se um infer...

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16.11.09

Carvalhal: os "mais e menos" de uma opção audaz

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A surpresa de Bettencourt, foi-o também para mim. Mas foi-o por motivos completamente opostos aos da maioria. Gorada a hipótese Villas Boas, que classifiquei de única, pensei que o Sporting se fosse virar para uma opção ilusória como tantas que fizeram as manchetes nos jornais. Perplexo por ter ido para além do óbvio e se ter orientado para as competências, e mais perplexo ainda por o ter feito 2 vezes seguidas, com Carvalhal depois de Villas Boas. Antes dos “mais e menos” desta opção, não evito relembrar outra que me surpreendeu (ainda que menos por vir de onde veio) e que também se orientou para as competências de um treinador desgastado e em aparente fase descendente. Jesualdo Ferreira em 2006. As comparações, para que...

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Portugal - Bósnia: Bom resultado, mau pronúncio...

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Começo pelo mais importante, o resultado. É para cima de bom. Para se ser eliminado depois de um 1-0 na primeira mão, eu diria, é quase preciso perder 2 vezes no mesmo jogo. Esta foi a melhor parte, porque se o resultado é em teoria bom, podia e devia ter sido muito melhor. Por culpa própria, e de uma intensidade baixíssima no seu jogo, Portugal perdeu a oportunidade de penalizar uma equipa globalmente fraca e que tem apenas 3 unidades que podem decidir. Isto, se a bola lhes chegar. Não foi isso que aconteceu e o que se viu abre mesmo margem para que na Bósnia se acredite que é possível fazer Portugal perder as tais 2 vezes que precisa para ficar de fora. É que, podem ter a certeza, a intensidade deles vai ser completamente...

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13.11.09

Jorge Jesus: Entre os golos e as vitórias

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Três meses de competição e pouca margem há para qualquer dúvida no que respeita ao consumo interno. Um Benfica arrasador deixa a concorrência a milhas em termos qualitativos. Nesta certeza surge, estranhamente, um dado que parece não bater certo. É que essa evidente diferença qualitativa não tem reflexo na tabela classificativa, liderada pelo Braga, graças à vitória no duelo da “Pedreira”. Um registo que se estranha mas que, por outro lado, é coerente com algo que vem marcando a carreira de Jorge Jesus. A incapacidade de ter registos pontuais que correspondam à qualidade que se vê no relvado... É terrivelmente difícil falar deste tema porque entra num campo muito pouco palpável. Ainda assim recorro à recente derrota encarnada...

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3rd eye!

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12.11.09

Sporting: Villas Boas alternativa... única

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“Estamos a ter alguma dificuldade em assentar o nosso jogo, e a entrar um pouco no que é o jogo directo deles, e isso é o que estamos a tentar resolver para impor sempre o nosso estilo de jogo. Nunca nos podemos esquecer de quais são as bases do nosso jogo e é isso queremos. Impor o nosso jogo e não entrar no deles.” (André Villas Boas, ontem após a interrupção do Portimonense – Académica) Tal como o hábito não faz o monge, o discurso não faz o treinador. Não faz, mas ajuda muito. E no caso de André Villas Boas serve para complementar o que desde o inicio se vem observando no relvado. O destaque que lhe dou não nasceu com a sua recente “novela” que o liga ao Sporting, já vem de trás, mas agora há ainda mais propósito...

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O apito que resgatou um ponto para o Palmeiras

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11.11.09

Javi Garcia e o outro lado do "pivot" defensivo

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Nem todos os modelos o adoptam, nem todos os treinadores fazem questão de o ter. Quando o “pivot” existe, no entanto, a sua missão é inevitavelmente de uma relevância capital para a respectiva equipa. Essa importância táctica é, na minha opinião, frequentemente confundida com brilhantismo de desempenho. Isto é, a missão é fundamental tacticamente, mas não tem o grau de exigência técnica de outros papeis, pelo que é mais simples aproximar-se da perfeição. Tudo isto tem a ver com a limitação ofensiva que é dada ao “pivot” em vários modelos actuais. É o caso do Benfica. A utilidade ofensiva deste elemento para a criação de desequilíbrios não tem de ser forçosamente nula. A evidência esteve no protagonismo de Javi Garcia, bem...

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Nuno Assis: e se o BI não contasse?

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O que começa mal, tarde ou nunca se endireita. Na verdade, não é sempre assim no futebol, mas no caso de Nuno Assis este pode ser um saber popular perfeitamente aplicável. O Sporting terá sido provavelmente quem menos sabiamente aproveitou o jogador, mas também no Benfica faltou olho. A verdade é que a qualidade de Assis nunca foi o seu problema. E ainda hoje é assim, sendo fácil prever a cobiça que suscitaria caso não tivesse o obstáculo do BI...

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10.11.09

Benfica - Naval: O monólogo que terminou à cabeçada

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Um jogo é suposto ser um diálogo e quando, como aconteceu neste caso, se aproxima tanto de um monólogo torna-se naturalmente menos interessante. Isto, apesar da incerteza provocada pelo arrastar do nulo até ao final. A responsabilidade é, claro, em primeiro lugar da qualidade do Benfica, mas deve também ser dividida com a atitude da Naval, que muito facilmente se submeteu a um jogo muito baixo e sem arriscar minimamente em termos de zona de pressão. Foi, na sequência de outros casos aqui referidos recentemente, mais um exemplo das dificuldades que se sente quando se enfrenta um adversário tão fechado como aconteceu. Para se chegar ao objectivo, o golo, pode-se utilizar 3 vias que decorrem da própria natureza do jogo. Em...

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Volta ao mundo: 6 golos

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- Pedro (Barcelona) - Kaka (Real Madrid) - Ronaldo (Corinthians) - Jerome (Birmingham) - Lisandro (Lyon) - Payet (St.Etien...

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9.11.09

Maritimo - Porto: Maus ventos para o campeão

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Quem acompanhasse o percurso das duas equipas no passado recente só poderia prever uma noite difícil para os portistas. Aí nada de surpresas e, daí, este ser um resultado, não previsível, mas possível. O inesperado, o surpreendente não surge tanto pelo desfecho, mas pela forma como ele foi construído. É que, ao contrário do que é espectável, natural e totalmente habitual, o Marítimo foi melhor, não tanto pela agressividade, não tanto pela eficácia, mas sobretudo pela superioridade técnica. Daqui retira-se, de imediato, uma grande dose de mérito para os madeirenses, mas, também, mais um indicio problemático para um Porto que poderá este ano ter alguns desafios que lhe têm sido invulgares no passado recente. Começando pelo...

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Rio Ave - Sporting: A psicologia do chicote

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Se novidades poderia haver, estavam apenas e exclusivamente no lado mental. A psicologia do “chicote”. E até pareceu funcionar. Não por um grande crescimento qualitativo, mas pelo notório alívio de pressão que se viu na primeira parte, em grande parte motivado pelo golo que não tardou a surgir. O efeito do “sacrifício” do treinador pareceu ser positivo mas depressa se sentiu, afinal, a sua falta. Um alerta para o que vem e, claro, para quem fica. A era Paulo Bento mostrou vários primeiros tempos inferiores àquele que o Sporting realizou em Vila do Conde, muitos deles recentes. Atrevo-me, no entanto, a afirmar que nunca, durante os 4 anos, se viu uma entrada tão “frouxa” no reatamento. O intervalo, aliás, sempre pareceu...

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Guimarães - Braga: O regresso do "Rei"

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“...e vamos ganhar!” Foi assim que Paulo Sérgio lançou o jogo contra o primeiro, em pleno flash interview de uma derrota frente... ao último. Se fosse póquer toda a gente apostaria num “bluff”, assim, para quem vê as coisas sempre mais centradas no resultado, pareceu apenas irresponsável. Não era. Era apenas a convicção de alguém que, não tendo os melhores resultados, sabia do potencial das suas cartas. Por isso, também me associei ao treinador nessa convicção de projectar extremas dificuldades para o líder nesta deslocação. E aconteceu. O Vitória pressiona melhor, é mais agressivo e deu ao Braga um pouco do veneno que aplicara na jornada anterior. Grande atitude, futebol asfixiante e, mais importante de tudo, entrar a ganhar....

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2x5 !!

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6.11.09

Sporting: já toda a gente percebeu...

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Um dia depois da lição de Mourinho sobre a importância da variante humana no desempenho das equipas, temos o exemplo oposto. O momento do Sporting. Há dias classifiquei a actual pressão externa como “devastadora e incontrolável”. Pois bem, ela aí está, bem visível. Hoje, mais do que qualquer problema colectivo ou estrutural, o que assombra o futebol leonino é um estado psicológico que destrói toda e qualquer hipótese de haver um mínimo de qualidade. Algo estranho de explicar, mas evidente e nada original. Basta, afinal, recordar o que foram os últimos jogos do ciclo anterior a Paulo Bento no clube. Quem já parece ter percebido tudo isto, e há algum tempo, é... o próprio treinador. Ninguém joga assim! Nem a nível amador....

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Ruben Micael: valerá a pena?

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De revelação a confirmação. Assim vai a carreira de Ruben Micael. Começou por se destacar pela utilidade, depois, e assim terminou a época passada, passou a ser um jogador perigoso, pela regularidade com que assistia ou marcava. Mas Ruben não pára. A sua progressão tem sido notória e contínua e hoje é o líder natural de todo o jogo do Nacional. Percebe-se que está na eminência do salto, que é uma questão de tempo e a pergunta de muitos emblemas mais poderosos será: terá Ruben o que é preciso para vingar num patamar acima? A minha resposta, antes de mais e de forma muito clara, é “sim”. O que é diferente de afirmar com certeza que tal vai acontecer. Isso, como sempre, dependerá de vários factores. Mas passo a explicar o...

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5.11.09

Organização ofensiva, o exemplo do Barcelona...

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Nem de propósito. Nos últimos tempos tenho aqui falado muito da organização ofensiva, primeiro pelo problema revelado no Sporting e, mais recentemente, no Porto. A Champions faz-nos chegar a um bom exemplo. O melhor exemplo. O Barcelona, pois claro. O duplo confronto com Rubin Kazan teve um desfecho surpreendente. 1 ponto, 1 golo, são as estatísticas que mais interessam, mas há outras que importa trazer para o debate. 109 minutos com bola, 44 finalizações... 1 golo, relembro. Alguém duvida da qualidade colectiva do Barcelona em todas fases da sua organização ofensiva? Talvez haja, mas não devia. Porque é notável. Ainda assim, em 2 ocasiões, a muralha russa parou a máquina catalã. E parou mesmo. Porque se é verdade que 1...

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"Carácter", a lição de Mourinho (mais uma!)

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4.11.09

Apoel - Porto: Oitavos garantidos...mas falta o resto

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Fácil, talvez seja excessivo. Afinal estamos a falar da Champions. Mas se era importante ganhar, o Apoel não deveria ser seguramente o impedimento. Apesar do ambiente, apesar da vontade. E não foi. Não foi mas esteve perto de ser, porque o Porto, sendo sempre superior, voltou a revelar incapacidade no último terço. Incapacidade criativa e conclusiva. Um mal que, a par de alguns momentos individuais deve preocupar numa época de grandes exigências. Enfim, para já vale a vitória, que era mesmo o mais importante. A vontade do Apoel não dava para tudo. Sobretudo ao nível da segurança em posse revelou, tal como no Dragão, enormes problemas. Problemas que deveriam ter, bem mais cedo, garantido a vitória. Mas isso não aconteceu...

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Da Champions vem o aviso...

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3.11.09

As duas faces de Ramires

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O vídeo mostra a melhor face de Ramires. Aquela que lhe vale destaque, golos e utilidade táctica. É o seu fantástico comportamento em transição, a crença que põe em todos os seus movimentos sem bola, aproximando-se da zona de finalização como se fosse certo que a bola irá ter com ele. Mas, ao contrário do que algumas análises precoces, incentivadas pela frequência goleadora do jogador, fizeram crer, Ramires não é um jogador totalmente adaptado à sua posição. Para ser realmente um jogador de elite precisa de percorrer ainda uma etapa, algo que era previsível para quem já o conhecia e que, por exemplo, em Braga ficou bem claro... Minuto 7, livre de Viana. Todos sabemos o desfecho, mas se recuarmos uns segundos chegamos à...

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Académica - Guimarães: Pode ser mesmo um caso sério...

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Não resisto a comentar este jogo. A qualidade da sua primeira parte no Dragão abriu o apetite e levantou a dúvida. Em Coimbra a sequência foi... notável. Absolutamente notável. Num outro registo, com outras referências para um pressing que se queria mais alto e com uma posse valorizada. Tudo diferente, mas com a mesma qualidade de organização colectiva e mantendo sempre grande capacidade de reacção aos momentos do jogo. O primeiro golo foi fundamental, é certo, e não se saberá o que sucederia se ele não tivesse acontecido, mas isso não apaga a qualidade do que se viu. Já agora, sobre o Vitória, convém dizer que não foi uma exibição preocupante, nem sequer negativa, apenas condicionada. Fortemente condicionada. Para o Braga...

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Volta ao mundo - 13 golos que valem a pena

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- Kroos (Leverkusen) - Maicosuel (Hoffenheim) - Alex (Spartak) - Krupoviesa (Boca) - Velazquez (Lanus) - Berbatov (Man Utd) - Fabregas (Arsenal) - William (Avai) - Quem se lembra dele? - Borrielo (Milan) - Mascara (Catania) - Jadid (Salernitana) - Landzaat (Feyenoord) - Luis Rey (Morel...

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2.11.09

O erro de Paulo Bento

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A crise transbordou. Do relvado para as bancadas e, agora, destas para fora. A pressão externa é agora uma espécie de catástrofe natural para o futebol do Sporting. Incontrolável e devastadora. Recuando alguns meses no tempo, há uma decisão que se prova agora errada e que definiu a continuidade de Paulo Bento à frente do Sporting. Não, não estou a falar do convite de Bettencourt, estou a falar do “sim” do treinador... Discutir o título em 3 dos 4 últimos anos, aumentou a exigência para zonas perto da tolerância zero. Talvez Paulo Bento, ele próprio, se tenha deslumbrado com a freqüência com que disputou o objectivo, mesmo com menores condições, e resolveu aceitar novo desafio. Um erro, prova-se. A liga tornou-se mais difícil...

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Braga - Benfica: direito a sonhar

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Se os jogos grandes fossem uma receita de culinária, o jogo de Braga seria uma confecção perfeita. Teve tudo, todos os condimentos que habitualmente caracterizam um jogo entre adversários rivais e de valia semelhante. Este é, desde logo, o maior elogio que se pode fazer ao Braga e um que o cola definitivamente ao tão discutido rótulo de candidato. Como jogo grande que foi, não teve um desfecho indiscutível ou inevitável, mas teve um Braga que, mais do que em qualquer outro jogo, terá conquistado, pelo menos, o direito ao sonho... Todas as fases num jogo desta intensidade são fundamentais, mas os primeiros minutos foram-no especialmente. Ser mais intenso, entrar melhor foi importante e capitalizar isso com um golo tornou-se...

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Porto - Belenenses: Surpresa e... culpa própria

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Foi, de facto, surpreendente. Já o seria tendo em conta aquilo que se projectava deste jogo, mais ainda o foi depois de a ele se ter assistido. É que o Porto não encontrou no Belenenses um adversário diferente daquilo que se esperava. Particularmente difícil, isto é. A organização ofensiva foi tema de conversa de Jesualdo no pós jogo. O assunto merece reflexão, mas eu orientá-lo-ia para conclusões algo diversas do que tem sido sugerido. Para começar, parece-me errado confundir ou meter no mesmo saco o que se passou neste aspecto frente a Académica e Belenenses. Semelhantes? Pura ilusão... Qual é, então, a diferença entre as primeiras partes frente a Académica e Belenenses? Ambas revelaram dificuldades do Porto para desequilibrar...

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