Todas as fases num jogo desta intensidade são fundamentais, mas os primeiros minutos foram-no especialmente. Ser mais intenso, entrar melhor foi importante e capitalizar isso com um golo tornou-se decisivo. Deu confiança ao Braga e, mais importante ainda, fez do relógio um aliado estratégico, um catalisador de ansiedade para o futebol do Benfica.
A primeira parte do Braga foi fantástica. Muito concentrado, muito reactivo, muito compacto, muito pressionante. O Benfica sentiu tudo isto na sua organização ofensiva, incapaz de definir bem o primeiro passe, de encontrar Saviola e soltar Aimar. A consequência foi uma dependência grande dos momentos de transição para definir desequilíbrios no jogo. E, aí, se é verdade que as oportunidades foram poucas e que o Benfica poderia ter empatado, também é um facto que o Braga poderia ter duplicado a vantagem até ao intervalo.
Depois do intervalo, um jogo diferente. As expulsões ajudaram à mudança e, sobre o seu efeito, gostaria de perguntar... Se o futebol é um jogo de espaços, como é que retirar 2 jogadores da equação beneficia quem defende?! É que se eu quisesse defender gostaria era que houvesse mais jogadores, nunca menos... Sofismas à parte, o efeito real das expulsões viu-se na dificuldade que o Braga sentiu após o intervalo. A sua ocupação de espaços tornou-se mais deficitária e o futebol benfiquista passou a chegar com facilidade ao último terço. O empate esteve eminente e o domínio foi avassalador até ao minuto 67. Aí sucedeu a primeira transição perigosa do Braga, protagonizada por Evaldo. É curioso como alguns momentos, mesmo não mexendo com o marcador, afectam o jogo. Sentiu-se, finalmente, que havia também uma exposição espacial que poderia favorecer o Braga. O Benfica tornou-se mais ansioso e o Braga menos encolhido. 10 minutos volvidos, Paulo César marcou.
Nota final sobre o Benfica. A bola é redonda, mesmo para os melhores. O Benfica é, até ao momento, a melhor equipa do futebol nacional, com uma qualidade fantástica. Uma vitória em Braga poderia ter tido um efeito mental enorme, quer na própria equipa, quer na concorrência. É uma oportunidade perdida, mas deste jogo não resulta nenhum indicio especialmente preocupante. Mais elogio à performance do Braga, portanto...
A primeira parte do Braga foi fantástica. Muito concentrado, muito reactivo, muito compacto, muito pressionante. O Benfica sentiu tudo isto na sua organização ofensiva, incapaz de definir bem o primeiro passe, de encontrar Saviola e soltar Aimar. A consequência foi uma dependência grande dos momentos de transição para definir desequilíbrios no jogo. E, aí, se é verdade que as oportunidades foram poucas e que o Benfica poderia ter empatado, também é um facto que o Braga poderia ter duplicado a vantagem até ao intervalo.
Depois do intervalo, um jogo diferente. As expulsões ajudaram à mudança e, sobre o seu efeito, gostaria de perguntar... Se o futebol é um jogo de espaços, como é que retirar 2 jogadores da equação beneficia quem defende?! É que se eu quisesse defender gostaria era que houvesse mais jogadores, nunca menos... Sofismas à parte, o efeito real das expulsões viu-se na dificuldade que o Braga sentiu após o intervalo. A sua ocupação de espaços tornou-se mais deficitária e o futebol benfiquista passou a chegar com facilidade ao último terço. O empate esteve eminente e o domínio foi avassalador até ao minuto 67. Aí sucedeu a primeira transição perigosa do Braga, protagonizada por Evaldo. É curioso como alguns momentos, mesmo não mexendo com o marcador, afectam o jogo. Sentiu-se, finalmente, que havia também uma exposição espacial que poderia favorecer o Braga. O Benfica tornou-se mais ansioso e o Braga menos encolhido. 10 minutos volvidos, Paulo César marcou.
Nota final sobre o Benfica. A bola é redonda, mesmo para os melhores. O Benfica é, até ao momento, a melhor equipa do futebol nacional, com uma qualidade fantástica. Uma vitória em Braga poderia ter tido um efeito mental enorme, quer na própria equipa, quer na concorrência. É uma oportunidade perdida, mas deste jogo não resulta nenhum indicio especialmente preocupante. Mais elogio à performance do Braga, portanto...