9.11.09

Rio Ave - Sporting: A psicologia do chicote

ver comentários...
Se novidades poderia haver, estavam apenas e exclusivamente no lado mental. A psicologia do “chicote”. E até pareceu funcionar. Não por um grande crescimento qualitativo, mas pelo notório alívio de pressão que se viu na primeira parte, em grande parte motivado pelo golo que não tardou a surgir. O efeito do “sacrifício” do treinador pareceu ser positivo mas depressa se sentiu, afinal, a sua falta. Um alerta para o que vem e, claro, para quem fica.

A era Paulo Bento mostrou vários primeiros tempos inferiores àquele que o Sporting realizou em Vila do Conde, muitos deles recentes. Atrevo-me, no entanto, a afirmar que nunca, durante os 4 anos, se viu uma entrada tão “frouxa” no reatamento. O intervalo, aliás, sempre pareceu ser um ponto forte de Paulo Bento e é preciso recuar até aos primórdios da sua “era” para encontrar o único desperdício de uma vantagem de 2 golos. Não é por acaso.

A lição é tão simples como óbvia. Ao Sporting, nos últimos anos, pode ter faltado muita coisa mas atitude foi algo que raramente escasseou. E, podem estar certos, é muito mais fácil perder por falta de atitude do que por falta de estética.

AddThis