Para se chegar ao objectivo, o golo, pode-se utilizar 3 vias que decorrem da própria natureza do jogo. Em organização, em transição ou de bola parada. Quando uma equipa não arrisca minimamente em termos ofensivos retira, desde logo, uma das vias. A da transição. Esse foi o primeiro obstáculo do Benfica. Sem possibilidade de usufruir de transições é muito mais complicado apanhar o adversário em momentos de desorganização e torna tudo muito mais dependente de rasgos de criatividade e inspiração que possam contornar a inferioridade numérica no último terço. O problema é que isso não aconteceu com abundância e apenas Di Maria se mostrou capaz de “abrir a lata” figueirense (aqui entra o tal factor de desgaste mental dos jogadores, invocado por Jesus). Deste modo, restavam as bolas paradas. E assim, mesmo tardando, aconteceu. Fica, mais uma vez, saliente o mérito encarnado para este tipo de situações que, diga-se, não podem ser vistas como uma espécie de recurso menos digno. E muitas vezes são.
Sobre a Naval, começo por dizer que, para mim, não há estratégias mais ou menos positivas. Cada um traça o plano que entende e tem toda a legitimidade para isso, mesmo não agradando a terceiros. Dito isto, elogio a atitude e o espírito de sacrifício dos jogadores da Naval, mas também realço que, para além desses factores, há pouco mérito naquilo que fez.
Sobre a Naval, começo por dizer que, para mim, não há estratégias mais ou menos positivas. Cada um traça o plano que entende e tem toda a legitimidade para isso, mesmo não agradando a terceiros. Dito isto, elogio a atitude e o espírito de sacrifício dos jogadores da Naval, mas também realço que, para além desses factores, há pouco mérito naquilo que fez.