Começando pelo Marítimo. Não é de hoje que nos Barreiros mora um dos mais técnicos elencos da liga. Provavelmente o “4º grande” neste particular. O problema é que isso nunca foi colocado em prática de uma forma colectiva e só agora se percebe que a equipa joga dentro do seu potencial. E que bem que joga! A velocidade de circulação em zonas densas foi notável, permitindo, primeiro, frustrar as zonas-pressing portistas e, depois, criar desequilíbrios. Isto aconteceu particularmente sobre a esquerda, com Marcinho, Alonso e Manu em grande destaque. Não é tão forte em termos de pressing e agressividade como outras equipas, mas tem virtudes que, mantendo, serão seguramente uma mais valia importante.
Se o Marítimo esteve bem, o que dizer do Porto? “O pior da época”. Será? É que este Porto não vem propriamente melhorando. Desde o inicio que tem menos eficácia ao nível do pressing em relação a anos anteriores, mas agora vislumbra-se um empobrecimento contínuo da qualidade nos momentos com bola. Seja em organização, seja em transição. Jogadores muito distantes, poucas linhas de passe e, muitas vezes também, más decisões. Tudo isto impediu que o Porto se sobrepusesse num jogo em que o Marítimo se disponibilizou a dividir.
Mas o Porto passará seguramente por uma experiência nova, um desafio onde Jesualdo nunca foi testado. A capacidade de resposta mental com a pressão de ter adversários directos a uma distância assinalável. Este ano, para além da necessidade de evolução colectiva em termos técnicos e tácticos, vai ser preciso também uma resposta mais forte em termos anímicos. Para começar, num momento em que não está bem, o Porto tem de colocar outra atitude, outra agressividade e outra determinação em campo. O que não aconteceu. Depois, terá também de lidar com o perigo da frustração.
Jesualdo pode ter tido o seu pior Porto da época, mas esta pode também vir a ser a pior época do seu Porto.
Se o Marítimo esteve bem, o que dizer do Porto? “O pior da época”. Será? É que este Porto não vem propriamente melhorando. Desde o inicio que tem menos eficácia ao nível do pressing em relação a anos anteriores, mas agora vislumbra-se um empobrecimento contínuo da qualidade nos momentos com bola. Seja em organização, seja em transição. Jogadores muito distantes, poucas linhas de passe e, muitas vezes também, más decisões. Tudo isto impediu que o Porto se sobrepusesse num jogo em que o Marítimo se disponibilizou a dividir.
Mas o Porto passará seguramente por uma experiência nova, um desafio onde Jesualdo nunca foi testado. A capacidade de resposta mental com a pressão de ter adversários directos a uma distância assinalável. Este ano, para além da necessidade de evolução colectiva em termos técnicos e tácticos, vai ser preciso também uma resposta mais forte em termos anímicos. Para começar, num momento em que não está bem, o Porto tem de colocar outra atitude, outra agressividade e outra determinação em campo. O que não aconteceu. Depois, terá também de lidar com o perigo da frustração.
Jesualdo pode ter tido o seu pior Porto da época, mas esta pode também vir a ser a pior época do seu Porto.