Apresentar uma mudança tão grande sem praticamente ter sido testada em competição é, no minimo, pouco aconselhável para quem tem pela frente encontros tão decisivos. Tanto a adaptação pode acontecer com resultados esperados como, ao fim de meia hora, estarmos todos a depararmo-nos com problemas inesperados. É, no fundo, uma espécie de improviso táctico. Um remedeio para um trabalho que deveria ter 1 ano de solidez e não apenas meia dúzia de treinos.
Ainda assim... optimista!
O ambiente de recolhimento, semelhante às grandes competições, a qualidade e personalidade individual dos jogadores e a modéstia da oposição faz-me, apesar de tudo, pensar num desfecho positivo. Não pode ser nada muito racional porque, obviamente, não há muitos dados perante tanto improviso, mas é uma convicção. E já agora, vou mais longe. Se Liedson – outro remedeio para a circunstância – for utilizado, pode mesmo fazer a diferença. Se há coisa que o “levezinho” tem é queda para decidir nos grandes jogos. E na sua carreira poucos teve como aqueles que lhe estão pela frente!
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