Começando por perceber as diferenças entre as equipas: porque é que o Sporting é melhor que o Heerenveen? Porque tem melhores jogadores. Certo. Mas não é isso que faz a diferença abismal que existe. A diferença está sobretudo na qualidade colectiva e isso percebeu-se desde muito cedo. Muito espaço entre sectores, desequilíbrio defensivo e um ataque previsível nos seus processos permitiram ao Sporting, desde cedo, marcar uma superioridade qualitativa.
O problema esteve nos detalhes individuais. Deslizes evitáveis que na primeira parte ditaram algumas clamorosas ocasiões para os holandes e que, na segunda, impediram o Sporting de “matar” o jogo quando já se tinha reencontrado defensivamente. Juntando a tudo isto a inspiração que ditou o 2-2 e a vitória do Sporting seria uma grande improbabilidade. Mas aconteceu.
Matías Fernandez – Quando há espaço ele aparece mais facilmente e a sua qualidade percebe-se. Mas para ser um 10 de eleição no futebol europeu, Matías tem também de crescer ao nível do pressing. A sua posição é fundamental porque liga sectores e permite à equipa aparecer ligada ou desligada em vários momentos Ainda não percebe bem os “timings” para o fazer com maior qualidade e isso retira, a ele e à equipa, agressividade nesse relevante aspecto do jogo. Aliás, esse é um problema que divide com Vukcevic no meio campo, contrastando, por exemplo, com Liedson e Moutinho.
Liedson – Começou com 10 minutos em que praticamente só decidiu mal. Mas Liedson compensa bem tudo isso. Está sempre dentro do jogo e é sempre mais ágil e mais reactivo do que os adversários. Isso vale golos e muitos tormentos nas defensivas contrárias, e faz dele um jogador imensamente valioso. Aliás, como está bom de ver. Já que falamos de golos, e foram 3, tem de se salientar também a mediocridade do guarda redes contrário.
O problema esteve nos detalhes individuais. Deslizes evitáveis que na primeira parte ditaram algumas clamorosas ocasiões para os holandes e que, na segunda, impediram o Sporting de “matar” o jogo quando já se tinha reencontrado defensivamente. Juntando a tudo isto a inspiração que ditou o 2-2 e a vitória do Sporting seria uma grande improbabilidade. Mas aconteceu.
3 Notas individuais
Vukcevic – Parece inadaptado à posição. Não desequilibra com frequência, não dá segurança à posse e tem dificuldades posicionais. Conhece-se o seu potencial, mas neste momento não é uma unidade útil ao colectivo.Matías Fernandez – Quando há espaço ele aparece mais facilmente e a sua qualidade percebe-se. Mas para ser um 10 de eleição no futebol europeu, Matías tem também de crescer ao nível do pressing. A sua posição é fundamental porque liga sectores e permite à equipa aparecer ligada ou desligada em vários momentos Ainda não percebe bem os “timings” para o fazer com maior qualidade e isso retira, a ele e à equipa, agressividade nesse relevante aspecto do jogo. Aliás, esse é um problema que divide com Vukcevic no meio campo, contrastando, por exemplo, com Liedson e Moutinho.
Liedson – Começou com 10 minutos em que praticamente só decidiu mal. Mas Liedson compensa bem tudo isso. Está sempre dentro do jogo e é sempre mais ágil e mais reactivo do que os adversários. Isso vale golos e muitos tormentos nas defensivas contrárias, e faz dele um jogador imensamente valioso. Aliás, como está bom de ver. Já que falamos de golos, e foram 3, tem de se salientar também a mediocridade do guarda redes contrário.