O Barça, apesar disso, foi sempre mais perigoso e, na segunda parte, recuperou o seu estatuto de equipa avassaladora. O Inter não aguentou, perdeu concentração e capacidade para se manter compacto e alto, acabando por ceder à tentação de “acampar” à frente da sua área. Teve de recorrer, portanto, à fórmula comum dos adversários do Barcelona. Bloco baixo e muito numeroso, com a esperança de um rasgo de um dos avançados para fazer golo. Só que o Inter, e apesar desse constrangimento, manteve-se competente e solidário junto da sua área. E daí o nulo.
O desafio permanece e a dúvida fica reavivada. Veremos agora como evolui o novo Inter e, já em breve, como se apresentará em Camp Nou. O desafio não é fácil. O Barcelona é uma equipa praticamente perfeita dentro dos seus princípios. Tem melhores jogadores para os interpretar e é francamente competente em tudo o que faz colectivamente. Acabando na posse de bola, mas começando na forma notável como defende, pressionando e utilizando cirurgicamente a “arma” do fora de jogo. Não admira que Guardiola aparente tanta tranquilidade mesmo quando não ganha, quem tem uma equipa assim pode dormir sempre descançado.
Por fim, sobre a troca Ibra-Eto’o, para já só vejo o Inter a ganhar com o negócio.
Ler tudo»