14.9.09

Porto – Leixões: meio jogo... chega

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Normalmente diz-se nestes jogos que antecedem jornadas europeias que importa resolver cedo. Francamente, não me parece muito correcto essa linha de pensamento devido à importância que têm os aspectos mentais no futebol actual. Fosse, ou não, esse o entendimento de Jesualdo, a verdade é que o Porto bem que podia ter feito as malas para Londres no intervalo do jogo. Um contraste absoluto com o que aconteceu há 1 ano...
O inicio do jogo não escondeu um Leixões algo vulnerável. O que não se suponha é que tal viesse a dar em 4 golos nos primeiros 45 minutos. Aqui, parece-me, o primeiro golo foi essencial. O Leixões sentiu-o e, logo a seguir, pagou com outro. Uma machadada demasiado forte para uma equipa que, em seguida, se perdeu por completo no jogo. Perdeu organização e agressividade. Aliás, como bem se viu nos últimos 2 golos sofridos. Para os de Matosinhos, pode dizer-se, valeu a palestra de Mota ao intervalo para escapar a maior embaraço.

Num jogo de pouco tempo de utilidade para ser análise, o Porto revelou boa capacidade de construção. Com dinâmica, com rotinas consolidadas e com alguns jogadores a demonstrar-se bastante familiarizados com o que devia ser feito. Foi o caso, por exemplo, de Alvaro que se juntou a Meireles para compor um lado esquerdo com boa qualidade e por onde a equipa saiu sempre melhor, fosse qual fosse o extremo que por lá caísse. Do outro lado, Belluschi continua a revelar problemas para aparecer em jogo sem ser vindo junto dos centrais para recolher a bola. Foi um teste naturalmente positivo do Porto mas inclusivo em relação a vários aspectos, tal foi a rapidez com que o jogo se tornou um treino autêntico.
 

Mantenho as minhas reservas em relação ao pressing portista. Não é por este jogo, mas parece-me que ainda não tem o nível exigido para mais altos voos. Um grande teste para este e outros aspectos será o jogo de Stamford Bridge...

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