Muita entrega, excelentes executantes, mas sobretudo uma série de erros imperdoáveis a este nível estão na base de um resultado que faz as delicias dos adeptos mas que, seguramente, trará mais reparos do que elogios dos treinadores às suas equipas.
Para a história, e isso é o que mais conta, fica um fantástico espectáculo de emoção e incerteza no resultado, com um protagonista especial: Arshavin. Um “póquer” não é para todos, muito menos numa visita a Anfield. Os adeptos dos “Gunners” deverão lamentar-se de não poder contar com esta arma na recta final da Champions, enquanto que para o Liverpool, o 4-4 ameaça tornar-se numa maldição espectacular. É que depois de ter sido eliminado da Champions com esse resultado, poderá muito bem ter perdido a Liga com o mesmo resultado, 8 dias depois.