13.3.09

PSG - Braga - Tudo adiado

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Gestão diferente – Para as equipas, especialmente aquelas que estão na Taça Uefa, esta é uma altura difícil. O número de jogos é muito elevado e, ao contrário do que muitas vezes se quer fazer crer, não é possível manter o mesmo nível de rendimento a jogar 2 vezes por semana. Isto não acontece por motivos físicos (apesar da onda lesões do Braga), mas por motivos mentais. Aqui, há 2 abordagens diferentes. Jesus assume o risco na Liga, como tantas vezes já o referiu, Le Guen parece dar prioridade aos jogos da Ligue1 onde está numa posição inédita nos últimos anos.

Justo – As poupança do PSG estarão na base das diferenças de atitude entre a primeira e segundas partes dos parisienses. Em ambos os períodos o Braga deu boa conta de si, sendo fiel aos seus princípios e conseguindo sempre dividir o domínio do jogo, através da sua estratégia de pressing o mais alto possível e de uma grande reactividade nos diversos momentos do jogo. A diferença esteve na entrega que o PSG revelou no segundo tempo, sendo mais agressivo e incisivo, acabando por definir melhor alguns lances de detalhe que lhe poderiam ter dado a vantagem. Aqui, diga-se, convém referir que essas hipóteses de desfazer o empate surgiram apenas de bola parada. O Braga também teve as suas oportunidades, mas tem de se destacar alguma falta de capacidade no último terço de campo. É uma lacuna que não é nova e que não tem a ver com o modelo de jogo, mas sim com a característica dos médios bracarenses, mais fortes a construir do que a definir em zonas mais próximas da baliza. Este aspecto parece particularmente potenciado pela ausência de Meyong da equipa base. Ainda assim, o empate foi, sem dúvida, o resultado mais correcto e esta foi mais uma demonstração de qualidade colectiva do Braga que, nesta altura, só deve surpreender quem anda muito distraído.


Sessegnon – Não tive a oportunidade de fazer uma análise mais rigorosa ao PSG na antevisão desta eliminatória. É uma equipa bem organizada e que vai ser difícil de superar pelos desequilíbrios tácticos. Tem depois várias unidades de destaque. Makelele continua fantástico e parece ler os lances uns bons segundos antes dos outros, na frente há vários elementos talentos mas destaco o extremo do Benin, Sessegnon. Tem uma qualidade técnica invulgar e, aos 24 anos, tem ainda potencial para poder aparecer num grande da Europa, saiba evoluir bem. Fica um vídeo para dar alguns exemplos da excepcional relação que tem com a bola.

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