Já o havia dito no lançamento da eliminatória. Em caso de passagem, estou convencido de que nascerá uma gigantesca onda de entusiasmo encarnado. As meias finais representam apenas um pequeno passo de distância daqueles que são os momentos de maior orgulho do clube: as finais europeias!
O jogo não será fácil. O desgaste é muito e não só físico. De um estado de euforia, a equipa passou a desconfiar de si própria e das suas fragilidades. Creio, ainda assim, que poderemos ter um Benfica intenso nos primeiros minutos. Pressionante (tentando criar “conflitos” – como diz Fernando Santos) e dinâmico. Atacando com muitos desde cedo. Os receios inclinar-se-ão mais, a meu ver, para as reacções emocionais às incidências da partida. É que, como referi, a confiança não é o que já foi e uma adversidade poderá fazer esse factor sobrepor-se à motivação. Não quero repetir-me e até o disse bem antes do que tem acontecido: é fundamental o equilíbrio defensivo e uma noção mais correcta dos espaços – já para não falar nas falhas de concentração defensivas que se têm repetido. Esses serão pontos essenciais tendo em conta aquilo que espero do Espanhol no jogo.
A equipa Catalã – também já o referi – está em grande medida dedicada a esta prova que lhe traz amarguras na memória. Poupou muita gente no fim de semana e, creio, terá uma postura diferente na Luz. Bloco mais baixo e menos espaço nas costas. Linhas próximas e uma zona pressing que ataca a posse de bola apenas quando esta ameaça invadir o espaço defensivo. Transições fortes e com 3/4 homens a aparecer, jogando no erro e no espaço concedido. 4x4x2 ou 4x4x1x1, “aproveitando” a ausência de Tamudo.
Para finalizar um “bitaite”: mais facilmente o 2-1 que o 1-0. É que o Espanhol deve marcar na Luz e é importante que, caso aconteça, o Benfica tenha capacidade para reagir.
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O jogo não será fácil. O desgaste é muito e não só físico. De um estado de euforia, a equipa passou a desconfiar de si própria e das suas fragilidades. Creio, ainda assim, que poderemos ter um Benfica intenso nos primeiros minutos. Pressionante (tentando criar “conflitos” – como diz Fernando Santos) e dinâmico. Atacando com muitos desde cedo. Os receios inclinar-se-ão mais, a meu ver, para as reacções emocionais às incidências da partida. É que, como referi, a confiança não é o que já foi e uma adversidade poderá fazer esse factor sobrepor-se à motivação. Não quero repetir-me e até o disse bem antes do que tem acontecido: é fundamental o equilíbrio defensivo e uma noção mais correcta dos espaços – já para não falar nas falhas de concentração defensivas que se têm repetido. Esses serão pontos essenciais tendo em conta aquilo que espero do Espanhol no jogo.
A equipa Catalã – também já o referi – está em grande medida dedicada a esta prova que lhe traz amarguras na memória. Poupou muita gente no fim de semana e, creio, terá uma postura diferente na Luz. Bloco mais baixo e menos espaço nas costas. Linhas próximas e uma zona pressing que ataca a posse de bola apenas quando esta ameaça invadir o espaço defensivo. Transições fortes e com 3/4 homens a aparecer, jogando no erro e no espaço concedido. 4x4x2 ou 4x4x1x1, “aproveitando” a ausência de Tamudo.
Para finalizar um “bitaite”: mais facilmente o 2-1 que o 1-0. É que o Espanhol deve marcar na Luz e é importante que, caso aconteça, o Benfica tenha capacidade para reagir.
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Sobre o vídeo: é uma relíquia (para inspirar, quem sabe!) apanhada de um blog interessantíssimo. O ‘memoriagloriosa’ é um exemplo de como este canal de comunicação pode ser uma mais valia no futuro