- Começo por dizer que, a mim, o Braga–Sporting me pareceu um bom jogo de futebol. Duas equipas não só interessadas em ganhar (quem não estará?) mas com estratégias que visavam encarar o jogo de “peito feito”, jogando no campo todo.
- O Braga apresentou-se num 4x3x3 “esticado” que foi responsável pelo jogo ter sido quase sempre jogado de área a área. A estratégia passaria por obter supremacia nos duelos a meio campo através da inclusão de 3 homens de combate que depois lançariam a velocidade do trio ofensivo.
- Ao Sporting, porém, não é fácil vencer a luta do “miolo”. Os ‘leões’ têm um modelo altamente rotinado e com uma notável percepção dos espaços. Apesar da combatividade bracarense, o Sporting dominou até ao golo.
- Jorge Costa promete com este Braga. Apesar do modelo de jogo ter aspectos que, em meu entender, deixam a desejar, vê-se uma atitude enorme. À imagem do que era como jogador, a sua equipa mantém-se na partida com grande intensidade até ao fim e não parece nada fácil batê-la – um aviso para o Benfica.
- Não fez um jogo perfeito – particularmente, não soube controlar melhor o assédio bracarense – mas a verdade é que colectivamente este Sporting tem de facto muita qualidade. O modelo de Paulo Bento torna-se mais forte a cada dia que passa e é por esta consistência que se explica o facto de o Sporting ser tão difícil de bater.
- A Moutinho e Nani, juntou-se um Veloso da mesma dimensão. Agora há o caso Djaló: combativo, rápido e bom tecnicamente. Ainda não estará ao nível dos outros 3, mas suspeito que em breve será um indiscutível ao lado de Liedson.
- Desfecho junto mas que - não tenham dúvidas - muito facilmente poderia ter sido diferente.