13.4.07

Benfica - Espanhol: Fim do sonho

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O jogo coincidiu em quase tudo com o que havia antevisto. Benfica alto, pressionante, a atacar com muita gente e... com alguma instabilidade emocional. Espanhol mais baixo, linhas próximas e procurando explorar o espaço que o Benfica dava para as transições. Surpresa no resultado, um nulo. Aí, no entanto, penso que a infelicidade dos postes e alguma (inexplicável) ineficácia explicam o sucedido num jogo com oportunidades mais do que suficientes para outro desfecho. O que também se torna difícil de explicar são as constantes oscilações de performance entre a primeira e segunda partes encarnadas. Seria até mais compreensível caso sucedesse ao contrário face ao desgaste físico provocado pela sucessão de jogos.
Ainda sobre o jogo, notas para duas fases em que o encontro ganhou definição: uma primeira entre os 60 e os 80 minutos, onde o Benfica ganhou ascendente emotivo. A equipa acreditou, foi dinâmica e agressiva e aproveitou um certo desnorte do seu adversário que, ao contrário do que aconteceu no primeiro tempo, encostou demasiado atrás, não sendo capaz de ameaçar nas transições. A segunda fase foi após a entrada de Jonatas. O avançado não marcou mas pôs em sentido o Benfica que, a partir daí, pareceu perder finalmente as forças e a clarividência, muito – a meu ver – por acção dos calafrios que provocou Jonatas.

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