25.4.08

O jogo que perde quem mais sofre...

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4 meias finais europeias... 4 golos. Junta-se isto o facto de todos terem terminado com um empate e a particularidade de em 2 jogos se ter registado um nulo. Na verdade, para quem acompanhou as 4 partidas, apenas no caso do Bayern-Zenit ficou a ideia de poder haver um deficit de golos em relação às oportunidades (não será por acaso, estando presente uma equipa alemã e um treinador holandês).

Ao contrário dos campeonatos, os jogos a eliminar são cada vez mais encarados com grande cautela por parte dos treinadores, tendencialmente mais determinados em começar por não comprometer a eliminatória e só depois a tentarem ganhar. É uma mentalidade que há alguns anos se poderia identificar com o futebol italiano, mas que nos dias que correm se alastrou a outros países e clubes, evidenciando que o futebol é hoje e cada vez mais um fenómeno global, também em termos tácticos. Claro que há excepções no contexto europeu, mas o facto de estarem presentes nesta fase tantas equipas que adoptam esta estratégia faz pensar se não é mesmo por aqui que se faz o caminho mais curto para o sucesso europeu? Se o futebol se costuma definir como um jogo em que ganha quem mais consegue marcar, no que respeita às primeiras mãos das eliminatórias europeias, parece fazer sentido ver a coisa pelo outro lado. Ou seja, perde quem mais sofre!

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