30.9.13

Braga - Sporting: Desfecho justo e história complexa

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O interessante enfoque estratégico - O interesse do jogo estava salvaguardado pelo contexto em que este se inseria, mas tivemos ainda a felicidade de poder contar com a generosidade de ambos os técnicos que, com a sua abordagem estratégica, acrescentaram ainda mais tempero ao sabor que garantidamente o jogo iria ter. Jardim, já se desconfiava, mexeu nos alas, segundo o próprio por estar preocupado com a presença no meio campo. Introduziu Salomão à esquerda, que baixava para receber em zonas mais interiores, em vez de fazer maior apelo à profundidade, como acontece habitualmente com Carrillo e Wilson. Como complemento a esta dinâmica, inverteu a disposição dos médios, com André Martins a  surgir desta vez mais sobre...

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27.9.13

5 jogadas (Sporting, Benfica, Porto e Bayern)

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Jogada 1 - Não é muito comum ver esta opção no jogo do Sporting, e não o foi especialmente frente ao Rio Ave, em que se repetiu a tentativa de ligação entre o central e o extremo do mesmo lado, particularmente na segunda parte. O sublinhado a este lance explica-se, por isso, pela sua raridade, tanto neste jogo como, de uma forma mais geral, no comportamento da equipa. Mesmo que no caso a conclusão não seja a ideal, é fácil de perceber o potencial deste tipo de solução, usando uma construção mais apoiada e que tem como objectivo fazer chegar a bola em boas condições ao espaço entrelinhas, o que dificulta sempre muito a tarefa de quem defende. Obviamente, porém, não é por este bom potencial ofensivo que o Sporting prescinde...

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26.9.13

De Quintero a A.Martins: o tempo para desequilibrar

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Os dados dizem respeito a todos os jogos oficiais da época 13/14 e incluem apenas jogadores dos 3 "grandes". Importa relativizar a importância dos resultados devido ao ainda escasso tempo jogado, o que oferece um grande potencial a um só jogo, bom ou mau, para influenciar este tipo de análise. Por outro lado, porém, há jogadores que já têm uma quantidade importante de minutos jogados, o que é especialmente válido para o Porto que, com a presença na supertaça, foi a equipa com mais jogos até ao momento. Outro dado importante a ter em conta é o caso das bolas paradas, já que há jogadores que podem ser beneficiados nesta análise pela oportunidade que tiveram de marcar cantos ou livres indirectos nas respectivas equipas. Já...

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25.9.13

Sporting: 3 pontos a rever, após o Rio Ave

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Apatia perante condicionamento do jogo ofensivo - O Rio Ave pode só ter conseguido aproximar-se do golo na segunda parte, mas já na primeira havia conseguido neutralizar por completo o jogo ofensivo do Sporting, sendo interessante perceber o que conseguiu causar tantas dificuldades, comparativamente com jogos anteriores. Neste ponto, sublinharia o encaixe que o Rio Ave promoveu nas principais unidades ofensivas do Sporting, com uma relevância importante dada às referências individuais. Esta estratégia dos vilacondenses condicionou as principais formas como o Sporting vinha criando espaço no último terço, tirando partido de mudanças rápidas de centro de jogo, nomeadamente através da ligação de corredores. Aqui, a critica...

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24.9.13

Porto: bem mais do que um tropeção

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O verdadeiro feito do Estoril - A primeira nota sobre o jogo tem forçosamente de ir para o Estoril. Porque uma coisa é ser o primeiro a não perder com o Porto 13/14, outra é consegui-lo com uma estratégia que tanto serviria para defrontar o Porto como outra equipa qualquer. E isso, tendo em conta o contexto das duas equipas, é extraordinário. Praticamente todos os indicadores estatísticos do jogo saíram fora daquilo que seria esperado, desde o número de ocasiões claras de golo às dificuldades de intervenção defensiva dos médios portistas, mas nenhum dado me merece tanto espanto como o número de passes que a equipa conseguiu. Ou melhor, que não conseguiu. Em todos os jogos até agora, incluindo os da pré época, o Porto conseguiu...

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23.9.13

Benfica: Mais ruído do que sinal

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Mais ruído do que sinal - A vitória é sempre o mais importante. Porque se nunca é tarde demais para melhorar, depressa deixará de haver tempo para grandes escaladas classificativas. Percebem-se, por isso, as cautelas de Jesus na abordagem ao jogo. Ou melhor, percebem-se parcialmente. Porque, e pegando nas palavras do próprio treinador do Benfica, se era obviamente importante não sofrer golos, nem vejo que isso sirva de desculpa para o que a equipa não fez com bola, nem tão pouco me parece aconselhável pendurar as suas aspirações ofensivas na fé de que "o Benfica faz sempre um golo", só porque sim. Correu bem, é certo, mas volto a sublinhar a ideia que partilhei no rescaldo do jogo com o Anderlecht: nem o Benfica era pior...

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20.9.13

5 jogadas (Benfica, Sporting, Porto e Chelsea)

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Jogada 1 - O tema não é novo, e recupero-o, quer do rescaldo do mais recente derbi, quer do comentário que fiz ao jogo com o Anderlecht: o critério posicional dos médios do Benfica. Na realidade, não é uma situação simples visto que o Benfica tem um grande intencionalidade pressionante, adiantando para tal as suas linhas de forma assinalável, e correndo consequentemente o risco de exposição dos espaços que ficam nas costas da primeira zona de pressão. Assim, várias vezes os dois médios são colocados perante o dilema de pressionar ou equilibrar posicionalmente, e a constatação é que quase sempre optam pela primeira solução. Particularmente, Matic. Ora, esta opção parece-me questionável em vários contextos, já que a exposição...

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19.9.13

Porto: Vitórias e reticências

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Duas vitórias, com sinais idênticos - Poderá fazer sentido, parece-me, agrupar os dois últimos jogos da equipa. Primeiro o Gil Vicente, depois o Áustria de Viena. Nos dois casos, o resultado faz esquecer alguns problemas que a equipa sentiu, e que provavelmente não eram muito esperados, sobretudo reflectidos na dificuldade em criar situações claras de golo e, ainda que mais pontualmente, em problemas de controlo defensivo. Há também que fazer alguma justiça, e traçar as diferenças entre estes dois casos, porque em Viena as dificuldades foram mais pronunciadas, e ao contrário do que sucedeu na recepção ao Gil, não tiveram de esperar pelo conforto do marcador para fazer a sua aparição. São, enfim, sinais para continuar a acompanhar,...

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18.9.13

Notas do Benfica - Anderlecht

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Eficácia normalizada e o exagero resultadista - No futebol, e por mais que se diga o contrário, é sempre assim... os resultados são avassaladores na apreciação qualitativa que se faz das equipas. No caso do Benfica, as duas vitórias recentes arrastam consigo uma série de diagnósticos a propósito das melhorias que equipa terá denotado nos seus últimos 180 minutos. E todos têm por onde escolher: pode ser dos laterais (especialmente a ausência de Cortez, claro), pode ser dos médios (com a introdução de Fejsa), pode ser dos extremos (Enzo Perez), ou dos avançados (Djuricic e Cardozo). São tantos e tão variados os possíveis bodes expiatórios, que dará para o gosto de quase todos. Pessoalmente, não partilho da ideia de que o Benfica...

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17.9.13

Quintero "e" Lucho? Porque não?

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Ao quinto jogo oficial, eis que chegou finalmente a vez de Quintero! As sucessivas aparições, sempre a impressionar a partir do banco, como que encurralaram o treinador, praticamente forçado a entregar uma oportunidade no onze ao talento colombiano. E assim aconteceu, frente ao Gil Vicente, tivemos Quintero e... não tivemos Lucho. Mas, ao virar desta página, da ascensão de Quintero até à titularidade, eis que surge novo problema. Paradoxalmente, foi quando teve mais tempo para o fazer que o colombiano menos impressionou. Sem os rasgos que o haviam catapultado para o topo das preferências entre os adeptos, e mesmo com alguns reparos - ainda que subtis - do treinador, relativamente à sua capacidade de pressão. Por outro...

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16.9.13

Notas do Olhanense - Sporting

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Será assim tão impossível lutar pelo título? - À quarta jornada, o Sporting é o contra exemplo da sua própria teoria. Ou melhor, da teoria construída em seu redor, de que não poderia ser candidato ao título. Para ser objectivo, candidatos ao título, por definição, todos são, assim participem na prova, a questão tem a ver com a probabilidade de efectivamente a vencer. No caso do Sporting, é evidente que as suas aspirações não podem ser as mesmas dos rivais, mas isso não quer dizer que seja irrazoável a hipótese de que se venha a incluir na corrida. Afinal, será assim tão improvável que a equipa continue a levar a melhor em duelos directos frente adversários notoriamente menos capazes, como foram Arouca, Académica e Olhanense?...

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13.9.13

Sobre Eusébio

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Naturalmente, não o vi ao vivo ou em tempo real. Não vivi o seu tempo, por isso há certamente muito que me escapa sobre o que foi realmente Eusébio. Mas, porque o futebol me suscita essa curiosidade, já vi na íntegra vários jogos de Eusébio. Vi de Eusébio, como vi de Pelé, Charlton, Beckenbauer, Cruyff e muitos outros. E, devo dizer, se tivesse de escolher um jogador que me impressionou entre estas glórias de outras décadas, escolheria seguramente Eusébio. Não me esqueço do que fez ao Brasil em 1966, ao Real Madrid em 1962, ou de um simples remate à barra, vindo do nada, na final de 1968. Admito que possa haver alguma parcialidade na minha escolha, e não quero com isto dizer que Eusébio terá sido melhor do que os outros,...

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12.9.13

Os mais desequilibradores da liga, análise (Jorn. 3)

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Como nota prévia, convém definir o critério utilizado para a contabilização das assistências, que pode ter diferentes interpretações. Aqui, a ideia é considerar como "assistência" toda a acção cuja implicação directa seja colocar um jogador da mesma equipa numa situação privilegiada de finalização. Assim, "ganhar" um penalti é contabilizado como assistência, assim como uma finalização que preceda um golo de recarga simples. Por outro lado, o último passe que antecede uma jogada individual ou um remate de longa distância que resulte em golo não é considerado como assistência, por não ser considerada um situação privilegiada de finalização. Jackson - Não teve uma grande eficácia face às ocasiões que teve ao seu dispor,...

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11.9.13

Análise - dados colectivos defensivos (Jornada 3)

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Porto - Se relativamente aos indicadores ofensivos, o Porto já se havia destacado, essa diferença é ainda mais acentuada no capítulo defensivo. O calendário será um factor importante a ter em conta, naturalmente, mas mesmo assim parece ser no controlo defensivo que a equipa de Paulo Fonseca leva mais vantagem neste arranque de temporada. Benfica - Se no capítulo ofensivo, o inicio de época pecou pela ineficácia no aproveitamento das ocasiões criadas, no lado defensivo esse aspecto ainda é mais flagrante, com o Benfica a ser a equipa da Liga que, nestes primeiros jogos, menos ocasiões teve de consentir para sofrer um golo. Este é um aspecto que já transita da pré temporada, onde a equipa teve também um registo invulgarmente...

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10.9.13

Análise - dados colectivos ofensivos (Jornada 3)

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Vou aproveitar a paragem no campeonato para fazer um resumo dos dados estatísticos que tenho recolhido sobre a Liga Portuguesa. Hoje, começo com os dados colectivos ofensivos, farei o mesmo para a fase defensiva, e depois uma análise individual centrada nas ocasiões de golo, nomeadamente nos jogadores mais desequilibradores, e nos guarda redes mais/menos eficazes até ao momento. Relativamente às ocasiões e golos, todos os jogos estão incluídos, devendo reforçar que poderá haver um prejuízo na análise dos jogos que não são transmitidos na íntegra (poderá haver ocasiões que não são consideradas, aumentando também a % eficácia dessas equipas). No que respeita aos restantes indicadores (remates, faltas, posse de bola, ataques,...

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9.9.13

Portugal e os "known unknowns" de Belfast

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Com a vitória em Belfast e o empate em Ramat Gan, a hipótese de Portugal não disputar sequer o playoff ficou reduzida a pó. É certo que dificilmente dará para o apuramento directo, mas isso não parece preocupar. Afinal, tudo isto não passa de um cenário mais do que previsível, de um déjà vu, e está na "nossa natureza" complicar, porque só jogamos quando sentimos verdadeiramente a pressão de ter de ganhar. Então, já não sabemos como são os playoff? Sai-nos "uma Bósnia", e a gente resolve! Que Portugal será quase inevitavelmente favorito, caso se confirme a necessidade do playoff, parece-me incontornável. É a sina, traçada no ranking da FIFA. Agora, também me parece que as experiências de 2010 e 2012 vêm acentuar a ilusão...

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