31.8.11

Nacional - Benfica: opinião

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- Começo pelo sistema. Jesus diz que é igual, que Witsel só vem dar outra característica, outra capacidade de recuperação. Jesus saberá, seguramente, melhor do que eu, mas vou, ainda assim, deixar a minha leitura, parcialmente discordante, porque, mesmo podendo estar errado, só posso concluir o que constato. O Benfica mantém, de facto, a sua dinâmica, com bola. Hoje, mais do que no passado, há uma aproximação grande de Javi à primeira linha de organização, e 3 dinâmicas preparadas, uma para cada corredor. E, para além das características, nada muda. Witsel faz de Aimar, e Aimar de Saviola. Já sem bola, é diferente. Em organização, isto é. O Benfica defende em 3 linhas. A primeira, com Aimar e Cardozo (pressionam a primeira...

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30.8.11

Sporting - Marítimo: opinião

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- Começo pelo público. O futebol não é dos treinadores, nem dos jogadores, nem, muito menos, dos que, como eu, gastam o seu tempo a dar opiniões sobre o jogo. O futebol é do público, sobretudo do público. É o mediatismo e a paixão clubística que fazem o jogo ser muito mais do que apenas um "jogo". E é, de facto, mais do que um jogo. Não quer isto dizer que o público deva ser quem escolhe, ou quem toma decisões, obviamente. Quer, isso sim, dizer que o público tem um efeito real e concreto no jogo, que faz parte do mesmo, e que lidar com o público, contrariando-o, pode ser um exercício de sucesso complicado e, sobretudo, potencialmente contra producente. Para se ganhar um argumento com o público, é preciso ter, ou muita razão,...

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29.8.11

Barcelona - Porto: opinião

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- Começo pelo enquadramento. Este não era um jogo "normal", nem, tão pouco, um jogo conclusivo, em relação àquelas que são as prioridades de evolução imediata da equipa, ou, mesmo, em relação àquilo que são as suas realidades térreas. Não é correcto, a meu ver, partir deste jogo para extrapolar conclusões para aquele que é o contexto competitivo português. Não, porque há uma barreira enorme, em termos de dimensão competitiva. Mas, podemos, isso sim, fazer uma comparação simples, por exemplo, com aquilo que havia feito o Man Utd, na final da Champions... Indicador: Man Utd/Porto Passes Completados: 276/152 Passes Completados Barça: 704/631 % acerto em posse: 74%/61% % acerto em posse Barça: 88%/85% Oportunidades: 1/1 Oportunidades...

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27.8.11

sobre o pressing portista...

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Ontem, foi mais visível do que o costume, mas não foi novo. Não me vou alongar muito (voltarei ao jogo quando puder), mas, aproveito a ocasião para deixar um pequeno excerto, sobre parte do assunto, de um livro sobre o Porto de Villas Boas, que, espero eu, sairá em breve. Um pouco de Marketing, no fundo....

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25.8.11

Estatísticas: proveitos meus, méritos vossos

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Neste defeso propus-me o desafio de analisar grande parte dos reforços dos 3 "grandes", antes destes actuarem com as novas cores. O exercício não foi inocente. Não pretendia, apenas, conseguir uma antecipação descritiva, ou uma identificação de tipologia de características (isso é relativamente básico), mas, antes sim, projectar impactos nos novos cenários competitivos. Talvez, o propósito que persigo esta melhor descrito neste artigo, que escrevi na altura, no "Letra1". Os resultados desse exercício, apresentei-os aqui, como os mais atentos recordarão. Hoje, após muito pouco tempo, e sem que o balanço esteja definitivamente apurado, tenho de confessar a minha satisfação com os primeiros resultados. Alguma admiração, mesmo,...

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23.8.11

Beira Mar - Sporting: opinião

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- Posso começar por recuperar (outra vez!) a questão do "jogar bem" vs "ganhar". Entre os adeptos do Sporting, e não só, reina já o cepticismo em relação à possibilidade desta equipa chegar ao título. Sentimento legítimo, sem dúvida, para quem perdeu 4 pontos em apenas 2 jornadas. A questão que levanto é: jogou o Sporting menos bem do que os seus rivais? E, aqui, proponho que atentemos aos desequilíbrios conseguidos e consentidos pelas 3 equipas (o critério é meu, obviamente, pelo que pode ser refutado), nas 2 primeiras jornadas. Ou seja, jogadas que realmente aproximaram as equipas de marcar, ou sofrer golos. O Porto, líder, leva um saldo de 12 desequilíbrios criados e 6 consentidos junto da baliza de Hélton. O Benfica...

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Benfica - Feirense: opinião

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- "Vitória sofrida". A adjectivação, desde já, não é questionável. O "sofrimento" é uma emoção, e as emoções sentem-se, não se discutem. Esse é o primeiro ponto de reflexão que gostaria de deixar. Ou seja, a importância da emoção, e a sua sobreposição sobre razão, na definição da percepção que temos sobre o jogo, e os seus protagonistas. Fica, realmente, a sensação de que o Benfica poderia ter deixado escapar os 3 pontos em cima da meta, mas isso não quer dizer que tenha feito pouco para ganhar. Pelo contrário, somadas todas as incidências do jogo, os 2 golos de vantagens dão, até, maior justiça ao marcador. Recuperando a breve introdução filosófica, e como qualquer especialista em inteligência emocional seguramente concordaria,...

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22.8.11

Porto - Gil Vicente: opinião

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- Há, na minha leitura, dois focos de preocupação em relação ao momento do Porto. O primeiro, tem a ver com alguns sinais de dificuldade na imposição de um jogo mais forte, a partir do momento de organização. O segundo, está relacionado com o futuro imediato. Quer pela chegada de vários jogadores que trarão implicações na definição do onze base, quer pelo impacto emocional, ao nível da auto estima e confiança, que prometem ter os duelos europeus. Particularmente, claro, a supertaça europeia. É que, para uma equipa habituada a ganhar e que colocou a fasquia em tão alto patamar, qualquer resultado não será irrelevante, no embate frente ao Barcelona. - Recuperando o jogo frente ao Gil Vicente, devo começar por dizer que foi...

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19.8.11

Empate do Sporting e os portugueses na Liga Europa (Breves)

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Mais um empate para o Sporting. Não deixa de ser curioso que, depois de uma pré época em que tanto se falou dos aspectos defensivos, seja pelo lado ofensivo que a equipa fica a dever a si própria melhores resultados, no arranque oficial. Curioso, mas não surpreendente. Algumas notas de opinião sobre o jogo: - "ganhar" e "jogar bem". A dicotomia de que havia escrito, na última análise. Não é possível "ganhar" com frequência, sem "jogar bem". Mas, de igual modo, não me parece provável que se "jogue bem" muitas vezes, sem "ganhar". O Sporting não fez um grande jogo, mas teve ocasiões mais do que suficientes para se exigir um golo. Um golo que daria outra confiança, outro conforto, e, com alguma probabilidade, outra exibição....

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18.8.11

Que falta fazem os goleadores?

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Na verdade, o título é ambicioso. Assumidamente, esclareço já, para não haver confusões. As razões, deixo-as a seguir... "Desses, qualquer um marca!", ou, "Não marca, mas contribui para o colectivo". São algumas das expressões ouvidas, nas várias discussões sobre avançados. O tema é actual, porque se fala da eminente saída de Falcao, de Cardozo e, até, de Postiga. Quanto marcam, todos sabem. Mas, quanto marcam as suas equipas quando eles jogam? Ou, quanto marcam quando eles não jogam? Melhor... qual é a diferença entre quando jogam, e não jogam? E é isso que trago, quanto marcaram as equipas (não eles, mas as equipas, reforço), quando eles estiveram em campo, e quando não estiveram. E a diferença. Para os 3 casos do momento,...

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Os imbatíveis sub 20 e o privilégio da 'SuperCopa' (breves)

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Em primeiro lugar, claro, a Final inesperada! Grande resultado para o futebol português! Enfim, talvez ajudasse alguma identificação maior dos adeptos com os jogadores, e com a equipa. Não é possível comparar o sentimento com o de 89 ou 91. Mas, nem eles têm culpa, nem estão menos de parabéns por isso. É confuso, ainda assim, este resultado não combinar com a perspectiva clara de um "craque" a emergir. Um único, que fosse, por exemplo, aposta forte de um dos principais clubes nacionais (e, nem me restrinjo aos 3 "grandes"...). Como eram João Vieira Pinto, Peixe, Figo, Rui Costa, ou outros, que não singraram, mas, pelo menos, iludiram. Mas, para chegarem até aqui, tem de haver algum mérito, quer individual, quer colectivo....

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17.8.11

Twente - Benfica, a minha visão sobre 3 golos...

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Não irei fazer uma análise ao jogo, mas ficam aqui alguns apontamentos, partindo de 3 dos golos do jogo de ontem. Curioso como se recuperam tantos temas que aqui tenho abordado recentemente... Golo 1 - O espaço entre sectores! Não só entre as linhas média e defensiva, o caso mais evidente e grave, mas também entre a primeira e segundas linhas de pressão. Recupero, sucintamente 2 ideias: 1) O Benfica defende pior em 442, do que em 4132, e isso continuará seguramente a ter consequências. 2) O problema principal não é o número de jogadores, mas a coerência de comportamentos, de sector para sector. Daí o "espaço entre sectores"... Golo 2 - A importância da presença de Aimar, na primeira linha do pressing! Não é um pormenor,...

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16.8.11

Guimarães - Porto: opinião

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- O cenário da primeira jornada assemelha-se de tal forma ao da época passada, que são inevitáveis os paralelismos. Acreditar em profecias, porém, pode ser um tremendo erro. Como já escrevi, é de todo improvável que o cenário da época passada se repita. Não só a nível europeu, mas também a nível interno. E isto não tem, sequer, a ver com mudanças. Tem a ver com a complexidade do jogo, e com a sucessiva adaptação dos protagonistas. Por tudo isto, diria, o melhor é desconfiar. E o jogo mostrou motivos para tal, mesmo se o volume de oportunidades criadas poderia, e deveria, ter conduzido a outro conforto no jogo. - Tenho de começar pelo inicio do jogo. Pelos primeiros minutos, e pelo condicionamento que o Vitória fez ao jogo...

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15.8.11

Sporting - Olhanense: opinião

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- Começo com uma reflexão em torno de "jogar bem" e "ganhar". "Eu quero é que a equipa jogue bem!", ouve-se e lê-se, com frequência da parte dos adeptos. Mas, será mesmo que uma boa exibição seja mais satisfatória do que uma vitória? A resposta, a meu ver, é óbvia. Para os adeptos (pelo menos, para a maioria), e para os protagonistas, uma boa exibição, sem vitória, traz frustração. Uma vitória, sem boa exibição, traz, no mínimo, alívio. "Ganhar" é o objectivo do jogo, e "jogar bem" é o garante de que se está mais próximo de atingir esse objectivo, com regularidade. Por isso, "jogar bem" é o objectivo dos treinadores no inicio das temporadas, e "ganhar" é o objectivo das finais, e do jogo-a-jogo. Ou alguém já ouviu algum...

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Gil Vicente - Benfica: opinião

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- O caminho que o jogo tomou até ao empate final talvez não tenha sido o mais provável, mas, combinadas todas as incidências, o resultado não pode ser considerado uma surpresa. Porque o Benfica começou por tirar partido da eficácia, numa primeira parte onde não conseguiu, em boa verdade, uma superioridade condizente com as expectativas. E porque, depois, acabou por ser traído, precisamente, por um golpe de eficácia, numa segunda parte onde, finalmente, havia sido capaz de garantir, pelo menos, um forte domínio territorial. - Na revisão que havia feito da pré temporada, destaquei o aspecto emocional e dificuldade que a equipa vem sentindo em ser consistente, mantendo-se à margem de sobressaltos inesperados. Ora, logo na...

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13.8.11

Inicio de empates e a eficácia (Breves)

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Primeiro Benfica, depois Braga e, acabado há pouco, o Sporting. 3 empates, que deixam os favoritos insatisfeitos. Não estou a tentar "meter todos no mesmo saco", porque, realmente, merecem análises distintas. Distintas, mas que têm como denominador comum o factor mais difícil de trabalhar no futebol: a eficácia. Voltarei ao tema (sobre Benfica e Sporting), possivelmente recuperando ideias recentemente debatidas. Para já, é impossível não deixar de pensar em quem sobra deste inesperado inicio de empatas. Será que, 1 ano depois, o Porto vai ganhar vantagem logo à primeira jornada? Em 24 horas saberemos... ... entretanto, a Selecção de sub20 acaba de se qualificar para as meias finais do Mundial. À minha nota de satisfação,...

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12.8.11

Benfica 2011/12: balanço de pré época

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Chamo-lhe "balanço de pré época", mas, na verdade, a análise é centrada nos últimos 3 jogos, 2 deles já oficiais. O que pretendo, e tal como fiz para o Sporting, é fazer uma análise dos sinais que são dados nesta altura, e a poucas horas (mesmo poucas!) de se iniciar a prova mais importante do calendário competitivo. Melhor ou pior? - Raramente vemos algum responsável dizer que a "equipa está mais fraca", assim de forma directa. Por aqui argumento que o "este ano estamos mais fortes" que, invariavelmente, ouvimos antes do arranque oficial de cada temporada, tem, na prática, um valor muito reduzido, para não dizer mesmo nulo. A pergunta é: está o Benfica realmente mais forte? Que tem "mais soluções", como tanto salienta...

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11.8.11

A ver os outros jogar...

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Não será fácil encontrar equipas que, durante a época, criem tantos problemas à organização defensiva dos "grandes" portugueses. Porque, infelizmente, não há por cá qualidade a esse nível. Sendo assim, aproveito os últimos raios de sol desta pré época para, no caso, chamar a atenção para os problemas que Malaga e Arsenal causaram à organização defensiva de Sporting e Benfica, respectivamente... Malaga - Sporting - Foi o principal problema da equipa e, em nenhum como neste jogo, o Sporting sentiu tantas dificuldades em organização defensiva. O problema deriva, primeiro (e este é o ponto a destacar), da intencionalidade estratégica do Malaga para atrair os alas para o interior (sobretudo, Cazorla) e abrir espaços nos corredores...

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9.8.11

Sporting 2011/12: balanço de pré época

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Ponto prévio, incerteza: Qualquer projecção futura tem, por definição, uma incerteza inerente. Chegar a graus de probabilidade mais elevados é um desafio bem mais árduo do que a maioria das pessoas supõe, mas é esse o desafio que me interessa e aquele que justifica toda a dedicação que destino ao "tema futebol". O caso do Sporting 2011/12, e neste timing concreto, é especialmente interessante, porque pode-se fazer a análise de 2 perspectivas. Uma, mais pessimista, centrada em elementos de pré época e noutros problemas que, a meu ver, são evidentes. Outra, mais optimista, centrada essencialmente nas projecções que se podem fazer a partir dos trabalhos passados de Domingos. Por motivos que adiante explicarei, estou mais inclinado...

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