22.3.11

Triunfos de Benfica e Braga (Breves)

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- Foi à custa de uma eficácia assinalável, é certo, mas não se estranha muito o atropelo do Paços. A carreira dos "castores" é notável, mas, para quem acompanha com atenção o trajecto da equipa, é fácil constatar que a equipa sente muito a falta de algumas unidades base. Com as ausências que tinha - e mesmo contra um Benfica sem muito pelo que jogar - o previsível era que sentisse muitas dificuldades. Assim foi. Uma nota para a equipa do Paços, para assinalar que, antes do treinador, é melhor olhar para algumas individualidades. Outra nota para Nuno Gomes: sem que isso lhe retire mérito, é conveniente não confundir veia goleadora nas fases terminais de jogos, com alto rendimento...

- Um nota sobre o jogo e o festim de golos: diz-se frequentemente que "se o futebol fosse sempre assim os estádios estariam sempre cheios". Será mesmo? Não há algo de estranho aqui? É que, se o futebol é o desporto mais popular do mundo, conquistou esse estatuto sendo sempre, e precisamente, aquele que menor pontuação (menos "golos") tinha para oferecer. Os adeptos podem dizer que gostam muito de golos, mas as evidências não mostram que, neste aspecto, quantidade é tudo menos qualidade...

- Um pouco antes, em Braga, um jogo muito interessante, envolvendo 2 das melhores equipas do momento, no futebol português. E provaram-no. Venceu o Braga, com dificuldade, mas também com alguma justiça. Pena que o Rio Ave tenha tido tão mau arranque de temporada, porque estaria, nesta altura, ao nível da competição pela Europa. Quanto ao Braga, e se não tiver nova ronda de lesões e adversidades, vai acabar por confirmar o meu prognóstico inicial: ou seja, não é - nem nunca poderia ser - um candidato ao título, mas seria sempre um candidato a ter em conta para o 3ºlugar...

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