23.3.11

Porto - Académica (Análise e números)

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- O que falhou na “entrada” portista? Essencialmente, a equipa fraquejou onde é mais forte: no critério em posse. Acumulou alguns erros em fase de construção e definiu precipitadamente algumas jogadas no último terço. O problema, como tantas vezes, tem origem ofensiva, mas impactos globais. Ou seja, o facto da equipa estar mal preparada posicionalmente para a perda, comprometeu a eficácia na reacção ataque-defesa. Foi assim que aconteceu o primeiro golo...

- Na verdade, e apesar desse mau período inicial, o Porto nunca se viu realmente ameaçado para além da jogada do golo. Porém, demorou muito tempo a conseguir dar consequência ao seu domínio territorial e de posse. Demorou, mas quando o conseguiu, foi verdadeiramente avassalador.

- Em relação ao melhor período da equipa, nota para 2 aspectos: a reacção à perda e as bolas paradas. O domínio foi sempre uma constante, mas durante muito tempo a Académica conseguiu manter o adversário longe do golo. Perdeu esse controlo – e de que forma! – quando começou permitir recuperações em zona alta e deixou de ser dominador nas bolas paradas que o Porto conseguiu. O Porto virou o jogo por estas vias, e não foi por acaso.

- Individualmente, nota para o grande jogo de Belluschi. Em particular pela sua intensidade (já destacada noutros jogos) na reacção à perda que foi imensamente útil e decisiva no crescimento da equipa.

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