30.9.10

Sporting e Porto na Liga Europa (Breves)

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- Primeiro o Porto. É sempre de desconfiar quando se joga tão longe de casa. Mesmo depois de uma primeira parte em que, a passo, deu para ver uma enorme disparidade de valias. Correu bem, mas dá para dizer que o Porto se colocou um pouco a jeito de perder 2 pontos sem necessidade. "No limiar do controlo", disse Villas Boas sobre a segunda parte. E foi mesmo. Dava para ter forçado e resolvido antes e não se pode dizer que o CSKA se tenha alguma vez aproximado continuamente do empate. Ainda assim, os búlgaros perceberam a 30 minutos do fim que poderiam empatar. E poderiam. - Mais tarde, a goleada. Não há fome que não dê em fartura. O ditado aplica-se também no futebol e esta não foi a primeira vez em que tal se viu. Convém,...

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29.9.10

Notas do Schalke-Benfica (Breves)

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- Começando pelo golo inaugural. Que Peixoto não tem características para ser lateral, já o escrevi, e prefiro fazê-lo quando está bem do que, como hoje, falha. O que quero destacar é a origem do lance e a recuperação do Schalke, com o "pivot" a cortar pela raiz a transição do Benfica. Um filme tantas vezes visto no Benfica de Jesus, com Javi Garcia como protagonista. Pode dizer-se, portanto, que o Benfica provou um pouco do seu próprio veneno. - Espanta-me como se continua a desvalorizar (não digo que o Benfica, internamente, o tenha feito) o potencial de algumas equipas, fazendo passar a ideia de que pelo facto do Schalke ou o Lyon estarem na cauda da tabela dos respectivos campeonatos, estas são equipas "acessíveis"....

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Braga e as dores de crescimento (Breves)

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- No futebol os jogos começam todos 0-0, mas nenhum se pode desligar dos anteriores. É neste sentido que digo que o Braga começou a perder o jogo com o Shakhtar... em Londres. Não é normal numa equipa tão forte mentalmente perder as oportunidades que o Braga perdeu antes dos ucranianos tomarem a dianteira. Não é uma situação surpreendente, são as "dores de crescimento" de uma equipa que está a jogar numa divisão superior àquela onde sempre se habituou. O trabalho de Domingos é simples: restaurar os níveis emocionais, de confiança e crença da equipa nas suas próprias capacidades e no modelo que há muito tem entrosado. Simples, mas não trivial e uma prova interessante na ainda curta carreira do treinador....

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28.9.10

Porto - Olhanense: análise e números

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Foi, realmente, um jogo pouco interessante. De facto, e tendo em conta os indícios deixados pelas duas equipas, este era um cenário bem provável à partida. Tivesse o Porto a eficácia suficiente para abrir o marcador na primeira parte e dificilmente este seria um jogo de grande intensidade emocional. E assim foi. Golo marcado, jogo resolvido. Ganhar, com os mesmo a fazer a mesma coisa. Mais do que “solidificar processos”, o Porto está a “solidificar a confiança nos processos”. Não é a mesma coisa... Notas colectivas Não é de hoje, mas fica muito claro especialmente neste tipo de jogos. A preocupação de ter segurança em organização ofensiva e no inicio do ataque posicional. A circulação ocorre sempre em zonas baixas de forma...

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27.9.10

Marítimo - Benfica: Análise e números

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O Funchal foi apenas a primeira curva de uma longa maratona para o Benfica. Um desafio a que se vê agora obrigado depois do seu mau inicio de época, e que força a equipa não só a ser competente, como a superar a carga psicológica que quem vai atrás sente sempre. O problema, basicamente, é que para quem vai atrás ganhar não chega, e isso impede a equipa de beneficiar de todo incremento de confiança que cada vitória traz. Para já, pode dizer-se, o Benfica passou o primeiro teste porque foi, simplesmente, demasiado competente para o Marítimo que apanhou. Mesmo com todos os problemas de eficácia. A qualidade de jogo não se questiona - nunca se questionou - mas esta eficácia dificilmente chegará para contornar o próximo obstáculo:...

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Sporting problemático e António Jesus (Breves)

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- 1 ano depois do cenário catastrófico, o Sporting aparece ainda pior à mesma jornada. O problema maior será o facto de, hoje e ao contrário dessa altura, o contexto ser de continuidade e não de excepção. Mais grave ainda, do ponto de vista do Sporting, é não haver qualquer luz ao fundo deste túnel. Sobre o jogo em si - e não me querendo antecipar muito à análise que farei mais tarde - parece-me que a equipa se voltou a alicerçar no "querer", e daí termos tido os melhores períodos do Sporting na entrada de cada uma das partes, mas a continuar a mostrar que nesta altura o "poder" é cada vez menor. Menor, porque se colectivamente não há grandes evoluções, do ponto de vista individual sentiu-se uma equipa globalmente menos...

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26.9.10

Diferenças de eficácia e outras notas do dia (Breves)

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- O Benfica conseguiu marcar apenas 1 na Madeira e demorou quase 1 hora a fazê-lo. A pergunta que faço é: se em vez de estar 9 pontos atrás, tivesse à frente, quantas oportunidades precisaria o Benfica para ganhar vantagem? Nunca saberemos a resposta, obviamente, mas sou da opinião que a resposta a este exercício teórico pode aproximar-se do número de oportunidades que o Porto precisou para marcar. Muito mais do que os 9 pontos, a esta distância, é esta a montanha que se colocou entre os 2 candidatos. - Umas horas antes, ainda debaixo da luz do sol, jogou-se em Coimbra um clássico que começou tecnicamente pobre e acabou com grande emoção e, já agora, com um grande golo de Sougou. Porque é que Manuel Machado não usa Rui...

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24.9.10

Já agora, os números colectivos (surpresas?)

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Os melhores da liga até agora (3 "grandes") - 5ª jornada

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Deixo nova actualização das estatísticas individuais, agora acumuladas até à 5ªjornada. Já várias vezes expliquei o elevado interesse que entendo ter este complemento de análise e, de facto, essa é uma realidade que confirmo com enorme regularidade. Frequentemente ouvimos e lemos análises que colocam o ónus do rendimento colectivo, seja ele bom ou mau, no desempenho individual de um ou outro jogador. O mais curioso é que, seja durante o próprio jogo ou à posteriori, não raras são as vezes em que essas opiniões não têm qualquer sustento factual. O futebol não é uma ciência exacta, já sabemos, mas a sua subjectividade por vezes é levada ao extremo da gratuitidade de opinião. Enfim, não é nada que me surpreenda. Afinal, este...

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23.9.10

A "primeira vez" de João Moutinho

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E na Choupana ele apareceu! Tinha-lhe apontado algumas criticas ao longo das primeiras jornadas – especialmente as 3 primeiras. Foi regular e fiável, como sempre, mas não havia tido o nível de influência que dele se espera. O “trabalho invisível”, tantas vezes invocado, mesmo com análises minuciosas, permanecia mesmo muito pouco visível. Já lhe havia notado um crescimento de influência frente ao Braga – e referenciei-o – mas foi na Choupana que, se pode dizer, pela primeira vez João Moutinho “encheu o campo” de dragão ao peito. Para além dos desequilíbrios – bem à vista de todos – Moutinho foi também, e com alguma distância, o mais influente ao nível do passe e o jogador que mais intercepções conseguiu no meio campo portista....

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22.9.10

O seleccionador e a opção Paulo Bento

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Há 2 anos, sobre a questão da escolha do seleccionador, escrevi isto. Hoje, talvez as minhas palavras da altura em relação ao “perfil Carlos Queiroz” colhessem muito mais adeptos. Mas isso, hoje, seria apenas um “totobola de segunda feira” e eu não sou comentador profissional. Adiante... em relação aos outros 2 perfis que identifiquei: “perfil Van Basten” e “perfil Scolari”, hoje – e mesmo há 2 meses – riscaria o “perfil Scolari”. Ou seja, a minha aposta ideal iria sempre para um nome 100% baseado nas competências, sendo que de preferência apostaria num nome que tivesse mais a ganhar do que a perder com a vinda para a Selecção. Não posso afirmar, sem dúvidas, que escolheria Paulo Bento, porque não fiz uma análise a todas...

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21.9.10

Como o Benfica ganhou o derbi (Vídeo)

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O vídeo não serve para mais do que para sustentar a análise que deixei ontem. Nele estão praticamente todas as jogadas onde o Benfica se aproximou do golo, sendo facilmente perceptível o porquê da estratégia do Sporting ter facilitado a vida ao Benfica. O elemento fundamental aqui é o espaço que o Benfica sempre pode usufruir para executar os seus ataques. Embora tenha – como sempre – um intuito auto-explicativo, não quero deixar de completar as imagens com algumas notas. Mérito do BenficaQuase sempre – e eu não fujo à regra – as análises estão centradas no lado do erro, mas é preciso, antes de mais, notar o mérito do Benfica, que, como escrevi ontem, continua a ser uma equipa fortíssima em termos técnico-tácticos. Nota...

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20.9.10

Benfica - Sporting: análise e números

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4 minutos não chegaram para dar vantagem ao Benfica, mas foram mais do que suficientes para que se percebesse que seria muito difícil não serem os encarnados a vencer. De facto, uma boa análise desses escassos momentos seria provavelmente mais útil do que muitas que vi feitas à totalidade da partida. É que esse período de tempo, que terminou com a bola ao poste de Cardozo, foi o que bastou para perceber que o domínio a que o Sporting se propunha não passava de um mero “bluff” impossível de sustentar. Impossível pela incapacidade – que é tudo menos nova – de controlar espaços defensivos, sobretudo em transição. Que mais poderia pedir o Benfica? Finalmente poderia jogar em transição, manter equilíbrios posicionais e numéricos...

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19.9.10

Derbi vermelho e outros jogos (Breves)

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- Ainda irei rever o jogo antes de uma análise mais aprofundada, mas para já fica a certeza de um 'derbi' completamente vermelho. Uma diferença ao nível da qualidade táctica do modelo - como sempre venho referindo, não ao nível técnico-táctico que reside o problema do Benfica - e, muito importante também, da inteligência na estratégia adoptada. No futebol, como em quase tudo, a qualidade sobrepõe-se sempre à quantidade. A partir daqui podemos começar a perceber o paradoxo de o Sporting ter sido a primeira equipa a ter mais posse de bola do que o Benfica esta época e, ao mesmo tempo, ter sido provavelmente aquela que menos problemas causou ao jogo encarnado. Paulo Sérgio - na minha opinião - fez bem em dar continuidade ao...

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18.9.10

Benfica e a psicologia da derrota

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“Quantas tomadas de posição contra arbitragens tiveram um efeito prático útil no rendimento da equipa?”  Lancei esta pergunta há alguns dias e, para reforçar o exercício que agora inicio, acrescento uma outra:  “Qual foi o último campeão que não foi acusado pelos seus adversários de um favorecimento em matéria de arbitragens?” As respostas em ambos os casos, parece-me, são bastante óbvias. Ora, se partirmos delas e seguirmos um raciocínio mais linear, é fácil perceber também em que posição se coloca a equipa do Benfica após a recente tomada de posição da sua direcção. Podemo-nos lembrar do já longínquo luto do Sporting, culminando num quarto lugar final, da “playstation” de Jorge Jesus, que iniciou a descida à...

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16.9.10

Vitórias de Sporting, Porto e... Mourinho "piloto semi-automático" (Breves)

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- Confesso que este me parecia um jogo de grande risco para o Sporting, mas a atitude dos franceses terá sido determinante para a inversão das dificuldades. O Sporting, por seu lado, foi bem mais sério e aproveitou bem os erros do Lille para cavar um fosso só muito dificilmente ultrapassável. E, apesar dos esforços dos franceses para rectificar na segunda parte, assim foi. No Sporting, destaque para a capacidade dos defensores. De Carriço nem é preciso falar muito, mas creio que Polga merece novo elogio, sobretudo pela forma como os seus defeitos são sempre muito empolados. É bom dizer-se que talvez não haja um central em Portugal com melhor leitura e sentido posicional. Por isso, quando não tem de sair muito da sua zona,...

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15.9.10

Braga goleado (Breves)

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- Sofrer cedo não ajudou, é certo, mas a diferença foi demasiado clara, para se falar de um goleada circunstancial. Se frente ao Porto, referi a importância da equipa conseguir "poupar" a exposição dos centrais, neste jogo isso foi tudo menos conseguido. Tentar manter uma zona pressionante em todo o bloco custou caro. Muito caro! Os médios saíam quase sempre em vão e depois a bola entrava na frente de Rodriguez e Moises, obrigando-os a sair da posição e a abrir espaços em zonas proibitivas. Mas tudo isto - e é bom que fique claro - é 99% mérito do Arsenal. Quanto ao Braga, só se pode dizer que foi mau na segunda parte, quando os níveis emocionais já estavam destruídos. - A componente emocional é o que marca a diferença...

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O momento do Benfica, Van der Gaag e Tino Costa (Breves)

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- O Benfica ganhou, mas não fica claro se o impacto emocional do jogo foi positivo ou negativo para a recuperação emocional que a equipa precisa. Não pela exibição, que foi suficiente (apenas isso, no entanto), mas pelo episódio de Óscar Cardozo. Pessoalmente, custa-me perceber a tolerância de Jesus com este inicio de época de Cardozo. Para além de jogar sempre os 90 minutos e quase sempre com um rendimento ridículo, temos agora a justificação da sua limitação física. Para mim, simplesmente não se justifica, mas também é só a minha opinião. - Ainda no Benfica, questiono-me sobre a utilidade prática - para equipa - desta rábula do protesto. Não é uma iniciativa nova no futebol português, mas parece-me servir mais para entreter...

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14.9.10

Porto - Braga: Análise e números

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Há algo de paradoxal no espectáculo do Dragão. Como é que um jogo entre as duas equipas mais calculistas do campeonato acaba com 5 golos? Um acidente. Esta seria, intuitivamente, a minha resposta, mas, para ser sincero, não estou muito certo dela. De um lado, já vi demasiadas vezes inspirações excepcionais deste Braga e, do outro... havia Hulk. Mesmo assim, não posso deixar de considerar que vimos algo improvável. Porquê? Porque tivemos 1 golo no primeiro remate à baliza, porque ambas as equipas conseguiram errar sempre pouco e porque nenhuma delas assumiu alguma vez grandes riscos no jogo. Esse é, afinal, o seu código genético. Fica também a nota para que se repare como um jogo fechado e de risco mínimo pode acabar tão...

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13.9.10

Guimarães - Benfica: Análise, números e vídeo

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É o costume. O brilharete no placar força sempre um mar de elogios ao mais pequeno. Não digo que os desmereça todos, mas é seguramente um abuso creditar grande mérito ao Vitória numa derrota que é sobretudo do Benfica. Na verdade, os encarnados tinham tudo para ganhar, porque, apesar de algumas boas individualidades, este Vitória não é – nem foi – especialmente forte. Foi, sem surpresas, uma equipa dentro daquilo que é a filosofia de Manuel Machado. Muito fechada mas sem grande organização, e sempre à espera do momento de transição – o seu grande ponto forte. Ora, o que fez o Benfica? Para além de produzir pouco - e bem menos do que podia - em termos ofensivos, cometeu uma série de erros perfeitamente evitáveis e não provocados...

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12.9.10

Dragão, Alvalade e... um espanto! (breves)

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- Grande jogo, entre 2 equipas altamente sérias e competentes. Os golos e a emoção farão deste um embate difícil de suplantar em todo o campeonato. Isto, apesar de ter tido muita eficácia de parte a parte, porque não houve tantas oportunidades para 5 golos. Porque ganhou o Porto? Respondo com uma pergunta: como é possível um jogador com o potencial de Hulk estar ainda em Portugal? - Pode ter perdido, mas de novo mostrou que não é um acaso este Braga. Cada vez estou mais convencido que, para além da organização, Domingos pode ser um caso muito raro em termos de capacidade psicológica. Há 2 anos perguntei-me o que faria o modelo de Jesus com a qualidade individual de um "grande". Hoje, intriga-me o que fará um "grande" com...

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11.9.10

Falsa partida... outra vez!

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- Polémicas à parte - relembro que aqui não falo de arbitragens - o impensável inicio de temporada do Benfica continua. Se no final desta jornada forem 9 pontos para o Porto, fico dividido entre a teoria e a realidade. É que se é obviamente possível recuperar essa desvantagem no plano teórico, eu pergunto: e na prática, será mesmo? - Tenho sempre batido no aspecto emocional quando procuro encontrar explicações para este "fenomenal" arranque de uma equipa obviamente muito forte tanto em termos técnicos como tácticos. Mais tarde explicarei melhor, mas parece-me que, de novo, esse foi um ponto essencial para desenhar este desfecho. Parece que a aparente fraqueza mental das equipas de Jesus - aspecto para que venho alertando...

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10.9.10

Uma última nota sobre Queiroz.

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Nos últimos dias fui bastante critico para com o trabalho de Queiroz. Confirmou-se o cenário mais previsível e a sua “era” terminou. Não quero, porém, dar por encerrado este capítulo antes de uma clarificação sobre as criticas que fiz, que é também um ponto de ordem sobre o que me proponho fazer aqui. Para que não haja confusões, não entro no filme de “prós” e “contras”, que radicalizaram posições para níveis bem além do que é racional e razoável, numa espécie de combate mediático que nasceu ainda durante a “era” Scolari. Não antevi o fracasso de Queiroz na sua chegada. Não sou bruxo ou adivinho, e é para mim estranho que alguém tenha tantas certezas, seja em que sentido for, sobre alguém que apenas trabalhou 1 época...

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9.9.10

Sub 21: do fiasco à vigarice...

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Quando, em Novembro de 2008, esta geração se estreava no escalão sub 21 goleando a Espanha, ficou a dúvida: seria uma nova regra ou apenas a velha excepção? O valor individual, já sabia, não era o mesmo de anos anteriores, mas havia a promessa de uma “nova era”, com uma nova filosofia colectiva, e o 4-4-2 testado parecia ser um indicio disso mesmo. Não se podia esperar milagres, mas havia a ilusão de uma outra espinha dorsal para a toda a formação. Ilusão! Quase dois anos depois, a campanha é terminada com uma dupla jornada sombria e que espelha bem o que entretanto se passou depois dessa vitória frente aos espanhóis. De todas as perspectivas desse primeiro jogo, só a ideia de um menor talento se confirmou nos 2 anos seguintes....

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8.9.10

Depois da incompetência... a negligência!

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Os melhores 45 minutos que vi na “era Queiroz” tiveram lugar na Escandinávia, faz precisamente 1 ano. Frente à Dinamarca, Portugal experimentou o losango na primeira parte, jogou bem, parecia ter encontrado finalmente um novo rumo para o seu futebol, mas... chegou ao intervalo a perder. Porque estou a falar disto agora? Porque na altura houve do banco uma atitude que contrasta radicalmente com a que se viu desta vez, na Noruega. Há 1 ano, e apesar de estar a jogar bem, Queiroz mexeu ao intervalo. Agora, e num jogo cujas circunstâncias se alteraram aos 20 minutos, Queiroz – ou seja quem for que estava a decidir em seu nome – demorou 70 minutos a alterar alguma coisa. Isto, perante um adversário em vantagem e com o controlo...

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7.9.10

Ainda o jogo com o Chipre - números individuais

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Antes que um novo "capítulo" se inicie, encerro o assunto cipriota. Já muito escrevi sobre o jogo e sobre a minha visão dos problemas evidenciados, mas faltavam ainda os números individuais. É óbvio que um jogo com um adversário mais fraco, é sempre uma oportunidade para se fazerem melhores exibições. Há um menor grau de dificuldade nas acções e, mais ainda, uma maior incidência das mesmas. Este jogo, e apesar do resultado, não foi excepção. Muitos passes, boa percentagem de sucesso e vários desequilíbrios ofensivos. A única coisa anormal, claro, foram os lapsos defensivos. Se do ponto de vista colectivo há imensos reparos a fazer, do ponto de vista individual creio que é justo destacar a boa atitude da generalidade...

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6.9.10

Porque Queiroz já não é admissível (análise e vídeo)

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Pior do que a incompetência, só mesmo a inconsciência da mesma. A frase serve, de certa forma, para retratar o que entendo ser o “upgrade” de incompetência táctica que Queiroz acabou por trazer para a Selecção. O tempo de Scolari não conheceu nenhum brilhantismo neste aspecto – sempre fui dessa opinião – mas tinha, em relação ao presente, a vantagem de ser bem mais modesto nas suas "aventuras tácticas". O Mundial serviu, para mim, como o fim de todas as dúvidas em relação à capacidade táctica de Queiroz. Não tive a oportunidade de o explicar em detalhe na altura, e não vou voltar agora aos lances da África do Sul. Não vou, nem preciso, porque se há coisa que o jogo do Chipre serviu, foi para exacerbar todas as debilidades...

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