O número de minutos é ainda curto e pode ter o forte efeito de uma boa ou má exibição no peso global da estatística. É seguro que com o passar do tempo algumas das tendências apresentadas se alterarão, mas, ainda assim, há já tempo suficiente para algumas conclusões interessantes sobre o rendimento de vários jogadores. Deixo alguns comentários pessoais sobre alguns casos:
Álvaro Pereira: A sua exibição frente ao Beira Mar tem um peso grande nesta estatística. É, entre todos, o jogador mais participativo, mas é no capítulo da eficácia que provavelmente mais virá a quebrar com o tempo. Isto porque o tal jogo com Beira Mar representou um nível de exigência muito baixo em termos de posse, permitindo-lhe acumular imensos passes completados, sem que essa seja uma tendência que se confirme noutros jogos.
Carriço: É o mais bem cotado dos centrais, mas os seus números têm de ser vistos com cuidado. Não porque não sejam fieis ao seu potencial, mas porque jogou muito tempo noutras posições.
Fernando: Tem potencial para ser ainda mais interventivo. É um jogador nuclear no Porto muitas vezes a sua exibição serve de barómetro para a própria equipa. Por exemplo, no jogo com a Naval teve a sua pior prestação e frente ao Rio Ave foi, no melhor período da equipa, o jogador mais influente.
Belluschi: Um dos casos em que os números revelam uma aptidão escondida. Belluschi é um dos jogadores mais úteis nos momentos defensivos e, embora isso nunca lhe tenha sido reconhecido, repete-o praticamente todos os jogos. O critério do passe em determinadas situações é a única coisa que o separa de um nível ainda mais elevado.
Maniche: Já o elogiei e, assim a equipa o permita, pode tornar-se ainda mais importante. A sua capacidade de passe não tem paralelo na Liga, pela rapidez, amplitude e eficácia com que o faz. Por isso é o jogador com maior número de passes completados por jogo, sendo que muitos deles são tudo menos triviais. Conhecendo-se a sua capacidade para ser também decisivo - ainda não o foi na Liga - é provável que se torne um jogador ainda mais determinante.
Gaitan: Os seus números estão muito influenciados por 1 jogo particularmente feliz. Mesmo reconhecendo-lhe potencial para evoluir, não é provável que mantenha tanta influencia decisiva.
Saviola: Tem potencial para ser muito mais determinante. É um avançado muito desestabilizador e que conseguiu já um jogo bastante bom na Madeira. Dele, porém, espera-se mais e não tenho dúvidas que acabará por vincar maior importância com o passar do tempo.
Falcao: É o caso mais enganador de todos. Não que os números mintam, obviamente, mas porque é fácil reconhecer-lhe capacidade para ser muito mais influente. Conseguiu a exibição mais marcante dos 9 jogos analisados (frente ao Beira Mar), mas acabou esquecido pela equipa nos outros jogos, com um nível de participação reduzidíssimo. Um desperdício, na minha opinião, mas disso também já tenho falado.
Carriço: É o mais bem cotado dos centrais, mas os seus números têm de ser vistos com cuidado. Não porque não sejam fieis ao seu potencial, mas porque jogou muito tempo noutras posições.
Fernando: Tem potencial para ser ainda mais interventivo. É um jogador nuclear no Porto muitas vezes a sua exibição serve de barómetro para a própria equipa. Por exemplo, no jogo com a Naval teve a sua pior prestação e frente ao Rio Ave foi, no melhor período da equipa, o jogador mais influente.
Belluschi: Um dos casos em que os números revelam uma aptidão escondida. Belluschi é um dos jogadores mais úteis nos momentos defensivos e, embora isso nunca lhe tenha sido reconhecido, repete-o praticamente todos os jogos. O critério do passe em determinadas situações é a única coisa que o separa de um nível ainda mais elevado.
Maniche: Já o elogiei e, assim a equipa o permita, pode tornar-se ainda mais importante. A sua capacidade de passe não tem paralelo na Liga, pela rapidez, amplitude e eficácia com que o faz. Por isso é o jogador com maior número de passes completados por jogo, sendo que muitos deles são tudo menos triviais. Conhecendo-se a sua capacidade para ser também decisivo - ainda não o foi na Liga - é provável que se torne um jogador ainda mais determinante.
Gaitan: Os seus números estão muito influenciados por 1 jogo particularmente feliz. Mesmo reconhecendo-lhe potencial para evoluir, não é provável que mantenha tanta influencia decisiva.
Saviola: Tem potencial para ser muito mais determinante. É um avançado muito desestabilizador e que conseguiu já um jogo bastante bom na Madeira. Dele, porém, espera-se mais e não tenho dúvidas que acabará por vincar maior importância com o passar do tempo.
Falcao: É o caso mais enganador de todos. Não que os números mintam, obviamente, mas porque é fácil reconhecer-lhe capacidade para ser muito mais influente. Conseguiu a exibição mais marcante dos 9 jogos analisados (frente ao Beira Mar), mas acabou esquecido pela equipa nos outros jogos, com um nível de participação reduzidíssimo. Um desperdício, na minha opinião, mas disso também já tenho falado.