Impensável! É o mínimo que se pode dizer da situação em que se encontra o Boavista no final da “era Loureiro” e apenas 6 anos depois de se ter sagrado campeão. O problema do penúltimo lugar na Liga não está na sua circunstancialidade mas sim na previsibilidade da situação face às dificuldades acumuladas, e o que mais custa perceber é como se chegou a esta situação após mais de uma década no topo.
O legado dos Loureiro deixa um estádio novo e um museu bem mais recheado no Bessa, mas a pergunta que deve ser feita é o que é que os Loureiro deixam para o futuro, na hora da saída? Na resposta à questão encontram-se os dois grandes falhanços de todo este tempo liderança... E que grandes falhanços! O primeiro – e na minha perspectiva, o mais importante, porque atinge o clube a médio/longo prazo – reside no facto de, apesar de todos os sucessivos sucessos desportivos, o Boavista chegar ao final de 2007 sem que a sua massa adepta tenha crescido significativamente. Este era um desafio difícil, tendo em conta a presença portista do outro lado da cidade, mas só uma gritante falta de visão pode explicar um não crescimento da massa adepta Boavisteira durante tanto tempo no topo. Este é um aspecto essencial, porque o que faz realmente a dimensão dos clubes (pelo menos no modelo Português) é o volume do seu apoio (afinal é por isso que os 3 “grandes” serão sempre “grandes” desportivamente). O segundo “pecado” é mais evidente e é aquele que afecta o actual momento desportivo: a situação financeira. O sucesso desportivo e as suas camadas jovens garantiram ao Boavista uma série impressionante de negócios aparentemente rentáveis, com vários jogadores a sairem quer para os 3 “grandes”, quer para o estrangeiro, não se percebendo bem qual a vantagem do clube com tantos estes negócio... Para além disso, o clube conseguiu algumas prestações bem relevantes na Liga dos Campeões (qualificando-se no seu grupo em 01-02). Se a presença na milionária prova pode fazer o boa parte do orçamento dos grandes numa temporada, o que dizer de uma equipa como o Boavista?
O grande problema do clube foi que durante todo este tempo os sucessos desportivos conseguidos tornaram intocável a gestão do Clube aos olhos dos sócios. O Boavista foi-se arrastando durante vários anos até ao ponto da “auto-chicotada” de João Loureiro que deixa nos sócios um problema difícil de resolver. O Boavista está agora a pagar o preço de não questionar!
Saídas significativas para os “grandes” ou para o estrangeiro desde 1990.
O legado dos Loureiro deixa um estádio novo e um museu bem mais recheado no Bessa, mas a pergunta que deve ser feita é o que é que os Loureiro deixam para o futuro, na hora da saída? Na resposta à questão encontram-se os dois grandes falhanços de todo este tempo liderança... E que grandes falhanços! O primeiro – e na minha perspectiva, o mais importante, porque atinge o clube a médio/longo prazo – reside no facto de, apesar de todos os sucessivos sucessos desportivos, o Boavista chegar ao final de 2007 sem que a sua massa adepta tenha crescido significativamente. Este era um desafio difícil, tendo em conta a presença portista do outro lado da cidade, mas só uma gritante falta de visão pode explicar um não crescimento da massa adepta Boavisteira durante tanto tempo no topo. Este é um aspecto essencial, porque o que faz realmente a dimensão dos clubes (pelo menos no modelo Português) é o volume do seu apoio (afinal é por isso que os 3 “grandes” serão sempre “grandes” desportivamente). O segundo “pecado” é mais evidente e é aquele que afecta o actual momento desportivo: a situação financeira. O sucesso desportivo e as suas camadas jovens garantiram ao Boavista uma série impressionante de negócios aparentemente rentáveis, com vários jogadores a sairem quer para os 3 “grandes”, quer para o estrangeiro, não se percebendo bem qual a vantagem do clube com tantos estes negócio... Para além disso, o clube conseguiu algumas prestações bem relevantes na Liga dos Campeões (qualificando-se no seu grupo em 01-02). Se a presença na milionária prova pode fazer o boa parte do orçamento dos grandes numa temporada, o que dizer de uma equipa como o Boavista?
O grande problema do clube foi que durante todo este tempo os sucessos desportivos conseguidos tornaram intocável a gestão do Clube aos olhos dos sócios. O Boavista foi-se arrastando durante vários anos até ao ponto da “auto-chicotada” de João Loureiro que deixa nos sócios um problema difícil de resolver. O Boavista está agora a pagar o preço de não questionar!
Saídas significativas para os “grandes” ou para o estrangeiro desde 1990.
Guarda Redes
Ricardo (Sporting)
Costinha (Sporting)
Lemajic (Sporting)
Defesas
Perdro Barny (Sporting)
Rui Bento (Benfica e Sporting)
Litos (Malaga)
Mario Silva (Nantes)
Pedro Emanuel (FC Porto)
Quevedo (Sochaux)
Bosingwa (FC Porto)
Cadu (Cluj)
Médios
Nelo (Benfica)
Tavares (Benfica)
Sanchez (Benfica)
Delfim (Sporting)
Helder (PSG)
Petit (Benfica)
Raul Meireles (FC Porto)
Frechaut (Dinamo Moscovo)
Manuel Jose (Cluj)
Avançados
Isaias (Benfica)
João Pinto (Atl.Madrid e Benfica)
Nuno Gomes (Benfica)
Jimmy (Leeds)
Ayew (Sporting)
Silva (Sporting)
Moreira (Standard Liege)
Diogo Valente (FC Porto)
Paulo Jorge (Benfica)