15.11.10

As esperadas vitórias de Porto e Benfica (Breves)

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- Na Luz, o risco era a hipótese de uma contrariedade no jogo. A Naval conseguir um golo antes do Benfica, por exemplo. Não aconteceu e, sendo assim, nem o Benfica teve de superar essa prova mental, nem o jogo teve alguma surpresa no seu desfecho. Em relação ao jogo, é de destacar, sem dúvida, o elevado número de remates, sendo, ainda para mais, que as 36 finalizações ao longo dos 90 minutos tiveram uma divisão perfeitamente repartida. Divertido bem mais para quem viu do que para quem viveu o jogo por dentro. Ou seja, os treinadores. Porquê? Porque nem a Naval pode pensar em levar pontos da Luz defendendo como defendeu, nem o Benfica pode pensar em deixar de perder pontos se não conseguir controlar melhor o jogo e o adversário - lembro que não é situação nova, já com o Paços de Ferreira foram permitidas inúmeras finalizações. Finalmente, nota para Gaitan e Salvio. Vou aproveitar o momento para reafirmar algo que venho dizendo: são 2 jogadores de talento raro para a sua idade. Queira e saiba o Benfica dar-lhes tempo (no caso de Salvio, implica investimento) e terá, mais tarde ou mais cedo, uma dupla de desequilibradores de respeito.

- No Dragão, ainda deu para saltar da cadeira no inicio da segunda parte, quando o Portimonense ameaçou o empate. É claro que os níveis de motivação não podem ser os mesmos perante todos os adversários e, se é óbvio que ninguém relaxa voluntariamente com um resultado tangencial, não menos óbvio será que o subconsciente se encarregará de boa parte desse trabalho. No fundo, é o desafio que tinha antecipado depois do clássico: a necessidade de manter níveis de intensidade sem a ajuda preciosa que traz a pressão, dita, positiva.

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