27.4.09

Porto – Setúbal: Tanta diferença...

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Este era à partida um dos jogos mais desequilibrados da época. Um Porto forte, ainda que com as limitações conhecidas, e um Setúbal do mais fraco que se viu até agora nesta liga. O inicio de jogo confirmou essa tendência e terá até servido para iludir em demasia os portistas que perderam embalo depois de um inicio asfixiante e viram os minutos passar perigosamente. O primeiro golo foi, por isso, um alívio bem grande, mas ditou logo ali por terra quaisquer que fossem as aspirações do Setúbal.
Mau Setúbal – É difícil fazer projecções positivas sobre este Setúbal. A equipa até acabou por resistir bem no primeiro tempo, aproveitando uma menor intensidade no jogo portista, mas não foi difícil perceber desde cedo as limitações do seu conjunto. Defende mal, embora utilize muita gente para o fazer e depois não tem uma estratégia devidamente montada para sair em transição, o que explica grande parte do sufoco a que foi sujeito em certas fases do jogo. A tudo isto, claro, juntou-se a má gestão dos recursos por parte de Cardoso durante a partida. Pode não estar ainda abaixo da linha de água, mas por este andar dificilmente não acabará por lá...

O Porto da recta final – É claro que o Porto sem Lucho e Hulk não pode ser o mesmo. Faltam-lhe 2 características essenciais – inteligência e explosão – e embora o Porto seja, como já aqui defendi, uma equipa colectivamente forte e bem mais do que a soma das suas partes, a verdade é que são baixas incontornáveis. Isso sentiu-se nomeadamente na dificuldade que a equipa sentiu em traduzir em ocasiões o seu domínio no jogo. Valeu a capacidade de Lisandro, desde cedo o melhor da equipa para desbloquear já algo tardiamente o que inicialmente parecera tão fácil. Este final de época será uma prova para os restantes jogadores que agora precisam de superar o efeito de Hulk e Lucho na capacidade para fazer a diferença. Para já respondeu Lisandro.

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