De 1994 para 1998, o Brasil pode ter perdido um título mundial, mas ganhou um património infindável de talento. Romário não esteve presente devido a lesão, mas mesmo sem esse relevante “R”, deu-se inicio à geração “R” do futebol canarinho. Ronaldo, Roberto Carlos e Rivaldo. Três fantásticos jogadores que entrarão no “Hall of Fame” do jogo juntaram-se aos campeões, tornando o Brasil numa formação de potencial inesgotável. Do ponto de vista mediático, havia ainda que juntar Denilson, o extremo das “bicicletas”, que havia protagonizado a mais milionária transferência da história, rumo ao Bétis de Sevilha. Um “flop” como se sabe...
Sobre Ronaldo, tinha 21 anos e levava 81 golos nas últimas 2 épocas, ambas como estreante, primeiro em Espanha depois em Itália. No seu currículo tinha já 2 prémios de melhor do mundo da FIFA, precisamente em 1996 e 1997. Ronaldo era um enorme jogador por tudo isto, mas o que o tornava especial era a especificidade do que fazia no campo. Ronaldo fez jogadas e dribles que nunca ninguém tinha visto fazer com tanta facilidade. Ronaldo era um jogador à frente do seu tempo, alguém que inovou o jogo do ponto de vista técnico. As suas lesões não foram suficientes para acabar com uma carreira cheia de feitos e êxitos, mas foram suficientes para não lhe permitir manter-se nesse patamar mais elevado em relação aos demais.
Sobre o Brasil, pode dizer-se que em 1998 assistiu-se a um grande desperdício. Zagallo confrontou-se com um problema que passaria a ser denominador comum de todos os seleccionadores: como fazer uma equipa de tantas estrelas. Em 98 até era fácil, mas Zagallo não foi capaz de tornar o Brasil numa equipa colectivamente consistente e sólida defensivamente. Sofria demasiados golos e vivia dos rasgos das suas individualidades. Por isso foi batida tão facilmente na final. Aliás, já o poderia ter sido frente à Holanda, não fosse o “one man show” de Ronaldo, que protagonizou praticamente todas as ocasiões dos brasileiros nos 120 minutos de jogo.
Sobre Ronaldo, tinha 21 anos e levava 81 golos nas últimas 2 épocas, ambas como estreante, primeiro em Espanha depois em Itália. No seu currículo tinha já 2 prémios de melhor do mundo da FIFA, precisamente em 1996 e 1997. Ronaldo era um enorme jogador por tudo isto, mas o que o tornava especial era a especificidade do que fazia no campo. Ronaldo fez jogadas e dribles que nunca ninguém tinha visto fazer com tanta facilidade. Ronaldo era um jogador à frente do seu tempo, alguém que inovou o jogo do ponto de vista técnico. As suas lesões não foram suficientes para acabar com uma carreira cheia de feitos e êxitos, mas foram suficientes para não lhe permitir manter-se nesse patamar mais elevado em relação aos demais.
Sobre o Brasil, pode dizer-se que em 1998 assistiu-se a um grande desperdício. Zagallo confrontou-se com um problema que passaria a ser denominador comum de todos os seleccionadores: como fazer uma equipa de tantas estrelas. Em 98 até era fácil, mas Zagallo não foi capaz de tornar o Brasil numa equipa colectivamente consistente e sólida defensivamente. Sofria demasiados golos e vivia dos rasgos das suas individualidades. Por isso foi batida tão facilmente na final. Aliás, já o poderia ter sido frente à Holanda, não fosse o “one man show” de Ronaldo, que protagonizou praticamente todas as ocasiões dos brasileiros nos 120 minutos de jogo.