Ambos haviam batido a Argentina, mas o Brasil por mais um golo, o que lhe garantia vantagem em termos de igualdade. Mas que hipótese teria uma Itália decepcionante contra uma das cativantes equipas da História? As contas pareciam feitas.
O jogo, na verdade, não andou longe das projecções. À excepção dos primeiros minutos, em que a Itália se apresentou bastante bem, foi sempre o Brasil a mandar no jogo. A magia estava alicerçada no corredor central e no tridente formado por Falcão, Sócrates e Zico. A ele se juntavam, sempre sobre o corredor central, o lateral Júnior e o outro médio, Toninho Cerezo. Tudo o resto, ou não interessava, ou interessava pouco. O "truque" do corredor central era tão bom, que o Brasil acreditou que chegaria para vencer tudo e todos. O Brasil, e o resto do mundo.
A derrota brasileira tem motivos e responsabilidades próprias. Certo. Mas tem sobretudo o carimbo de um capricho do destino. Um destino que resolveu trocar o charmoso Brasil por uma Itália eficaz, que se catapultou definitivamente para o título sobre os ombros de um goleador imortalizado pelo que fez naquela tarde. Paolo Rossi.
Rossi terá sido dos jogadores menos participativos no jogo, com a bola sempre longe do seu habitat. A verdade é que mesmo assim teve tempo para marcar 3 golos, falhar outro e ainda participar num quarto, incrivelmente invalidado. Tudo isto nos intervalos do festival ofensivo dos brasileiros. A história do jogo terá sido, no seu todo, uma crueldade para os brasileiros, mas o terceiro golo merece particular destaque. É que o Brasil, depois de longos minutos a tentar, havia finalmente empatado e nos minutos que se seguiram não se vislumbrou qualquer capacidade de reacção dos ‘azzurri’. Pareciam até conformados. A história não é sequer inédita. Canto vindo do nada e... golo.
Não se sabe o que aconteceria ao Brasil de 82 se aquele dia tivesse sido outro, mas também acredito que hoje, num contexto mais exigente, o destino seria analisado de outra forma. A superioridade dos brasileiros não foi posta em causa, mas é inadmissível que se cometam os erros que se cometeram num jogo em que se tem tudo para ganhar.
O jogo, na verdade, não andou longe das projecções. À excepção dos primeiros minutos, em que a Itália se apresentou bastante bem, foi sempre o Brasil a mandar no jogo. A magia estava alicerçada no corredor central e no tridente formado por Falcão, Sócrates e Zico. A ele se juntavam, sempre sobre o corredor central, o lateral Júnior e o outro médio, Toninho Cerezo. Tudo o resto, ou não interessava, ou interessava pouco. O "truque" do corredor central era tão bom, que o Brasil acreditou que chegaria para vencer tudo e todos. O Brasil, e o resto do mundo.
A derrota brasileira tem motivos e responsabilidades próprias. Certo. Mas tem sobretudo o carimbo de um capricho do destino. Um destino que resolveu trocar o charmoso Brasil por uma Itália eficaz, que se catapultou definitivamente para o título sobre os ombros de um goleador imortalizado pelo que fez naquela tarde. Paolo Rossi.
Rossi terá sido dos jogadores menos participativos no jogo, com a bola sempre longe do seu habitat. A verdade é que mesmo assim teve tempo para marcar 3 golos, falhar outro e ainda participar num quarto, incrivelmente invalidado. Tudo isto nos intervalos do festival ofensivo dos brasileiros. A história do jogo terá sido, no seu todo, uma crueldade para os brasileiros, mas o terceiro golo merece particular destaque. É que o Brasil, depois de longos minutos a tentar, havia finalmente empatado e nos minutos que se seguiram não se vislumbrou qualquer capacidade de reacção dos ‘azzurri’. Pareciam até conformados. A história não é sequer inédita. Canto vindo do nada e... golo.
Não se sabe o que aconteceria ao Brasil de 82 se aquele dia tivesse sido outro, mas também acredito que hoje, num contexto mais exigente, o destino seria analisado de outra forma. A superioridade dos brasileiros não foi posta em causa, mas é inadmissível que se cometam os erros que se cometeram num jogo em que se tem tudo para ganhar.