Está fácil "malhar" nele. Não é surpresa, era previsível que assim fosse. Pela natureza do ser, e porque, em boa verdade, os elogios de ontem, como as criticas de hoje, sempre tiveram, e salvo raríssimas excepções, a mesma base fundamental: os resultados.
Ainda assim, é sempre triste constatar esta superficialidade, expressa, mais do que noutra qualquer coisa, na confluência do "timing" com o volume das criticas.
O alibi é o "estilo". Que ele o mudou, que não era assim. Fácil perguntar onde estavam quando, há um ano, com o mesmo "estilo", era o "Rei" do mundo do futebol? Fácil perguntar porque é que um "estilo" só perde valor ao fim de 300' de duelos, quando, ao fim de 210', ainda parecia genial? Mas, mais interessante ainda será recordar o seu primeiro duelo frente ao mesmo adversário, em 2005 (que jogo!): Qual foi o "estilo"? Controlo do espaço e transição.
Ganhar, a sua prioridade. Os resultados, a única métrica deles. Não nos enganemos, ninguém mudou. Nem ele, nem quem o critica.