2- Couceiro fez regressar o "losango" na primeira parte, com Yannick mais próximo de Postiga e Valdes nas costas destes. Aí, os dianteiros do Sporting revelaram, para além de inspiração ofensiva, boa capacidade de trabalho defensivo, indispensável para potenciar os momentos de transição. Na segunda parte, voltou a inverter-se o cenário, e a equipa relegou-se para uma postura muito passiva e contida territorialmente. Serviu, porém, para controlar sempre o futebol do Braga, que, não obstante o domínio, nunca foi suficiente para se aproximar realmente do empate.
3- A exibição do Sporting fica marcada, pela positiva, pelas fases inaugurais de ambas as partes. Mas, há que distinguir a origem: se na primeira parte foi a displicência bracarense e o aproveitamento em transição, na segunda, emergiu o talento de Matias Fernandez, fantástico em alguns lances pontuais. Tudo o resto, porém, foi capacidade de sofrimento, porque o Sporting nunca controlou o jogo pela posse, mas sempre pela rigidez posicional.
4- Do lado do Braga, há sinais preocupantes antes de uma final tão decisiva. Principalmente no capítulo individual, é preciso mais inspiração e muito mais concentração. O Sporting teve o seu mérito nas situações que conseguiu, mas o jogo começou a balancear-se muito por demérito do próprio Braga. Não levanta grande optimismo que jogadores nucleares como Viana, Mossoró e mesmo Alan tivessem estado tão "fora do jogo". Por outro lado, e mantendo-me no capítulo individual... Custódio, e não é deste jogo, está num momento de forma provavelmente ímpar no plantel bracarense.
5- Domingos mexeu muito durante o jogo, mas a equipa esteve sempre refém da sua desinspiração. Incapaz de potenciar momentos de transição, devido ao rigor e conservadorismo táctico do Sporting, e também ineficiente nas bolas paradas. Para resolver em ataque posicional, é preciso muito mais inspiração e qualidade em certos desempenhos. Esta equipa do Braga, e ao contrário do que muitas vezes se diz, não é fraca em ataque posicional, mas parece-me claro que não é uma equipa disposta a trabalhar muito na fase de construção. Prefere a segurança nessa fase, e só depois de chegar ao meio campo contrário é que se torna uma equipa colectivamente forte. Sem um bom desempenho técnico, porém, é impossível conseguir-se qualidade.
6- Um aspecto comum às duas equipas e curioso de observar no jogo, foi a prioridade aos pontapés longos dos guarda redes, como inicio de jogadas. O Braga, por exemplo, aposta muito na reposição do seu guarda redes, seja para inicio de transição, seja para tentar ficar com a segunda bola, já dentro do meio campo contrário ("saltando" o risco da fase de construção). O Sporting fá-lo apenas pelo receio e incapacidade de sair a jogar. Assinalo esta diferença, porque há também uma enorme diferença no desempenho de ambas as equipas. Enquanto que o Braga está bem preparado para responder a este tipo de situações, o Sporting repete "ofertas" ao adversário.
4- Do lado do Braga, há sinais preocupantes antes de uma final tão decisiva. Principalmente no capítulo individual, é preciso mais inspiração e muito mais concentração. O Sporting teve o seu mérito nas situações que conseguiu, mas o jogo começou a balancear-se muito por demérito do próprio Braga. Não levanta grande optimismo que jogadores nucleares como Viana, Mossoró e mesmo Alan tivessem estado tão "fora do jogo". Por outro lado, e mantendo-me no capítulo individual... Custódio, e não é deste jogo, está num momento de forma provavelmente ímpar no plantel bracarense.
5- Domingos mexeu muito durante o jogo, mas a equipa esteve sempre refém da sua desinspiração. Incapaz de potenciar momentos de transição, devido ao rigor e conservadorismo táctico do Sporting, e também ineficiente nas bolas paradas. Para resolver em ataque posicional, é preciso muito mais inspiração e qualidade em certos desempenhos. Esta equipa do Braga, e ao contrário do que muitas vezes se diz, não é fraca em ataque posicional, mas parece-me claro que não é uma equipa disposta a trabalhar muito na fase de construção. Prefere a segurança nessa fase, e só depois de chegar ao meio campo contrário é que se torna uma equipa colectivamente forte. Sem um bom desempenho técnico, porém, é impossível conseguir-se qualidade.
6- Um aspecto comum às duas equipas e curioso de observar no jogo, foi a prioridade aos pontapés longos dos guarda redes, como inicio de jogadas. O Braga, por exemplo, aposta muito na reposição do seu guarda redes, seja para inicio de transição, seja para tentar ficar com a segunda bola, já dentro do meio campo contrário ("saltando" o risco da fase de construção). O Sporting fá-lo apenas pelo receio e incapacidade de sair a jogar. Assinalo esta diferença, porque há também uma enorme diferença no desempenho de ambas as equipas. Enquanto que o Braga está bem preparado para responder a este tipo de situações, o Sporting repete "ofertas" ao adversário.