31.3.11

Selecção: notas individuais da preparação

ver comentários...
Laterais - Provavelmente como nunca, a Selecção está carregada de boas soluções para as laterais. A situação tem, na minha opinião, muito que ver com uma aposta em características de maior agressividade, maior reactividade e profundidade. Características que dão outra vida ao corredor. O que ganha a equipa com este perfil? Qualidade técnica, profundidade e presença em transição. O que perde? Essencialmente, alguma dificuldade posicional de jogadores normalmente adaptados à função. Isso, porém, não chega para que se peça outro perfil, especialmente num modelo que faz do pressing e da reactividade as suas traves mestras no capítulo defensivo. E as soluções, como referi, são óptimas e em quantidade: Coentrão, Duda, João Pereira,...

ler tudo >>

30.3.11

Selecção: notas colectivas da preparação

ver comentários...
( para ver gráficos, carregar na imagem) Deixo alguns comentários sobre as indicações colectivas deixadas por Portugal neste duplo confronto. São ideias que confirmam a filosofia do próprio Paulo Bento e que já haviam sido vistas nos jogos anteriores. Foram 2 jogos diferentes da Selecção. O Chile é muito melhor equipa que e a Finlândia e daí as dificuldades maiores nesse primeiro jogo. De destacar, porém, que em ambos os casos foram bem potenciados os erros dos adversários, sendo que, quer num caso, quer noutro o aproveitamento desse tipo de situações (em ataque rápido) não foi tão bom como pode e deve ser. Deixo, para já os dados do jogo com o Chile, reservando os do jogo com a Finlândia para quando fizer uma apreciação...

ler tudo >>

A preparação de Portugal (breves)

ver comentários...
Está algo atrasada a análise dos jogos da Selecção. É um assunto que fica prometido para os próximos dias. Ainda assim, e em jeito de comentário breve, após o último dos 2 jogos agendados para esta etapa, começo por reafirmar o óbvio, ou seja, que não foram jogos especialmente empolgantes. Não foram, mas o que se viu é suficiente para perceber que há um mundo a separar "esta" Selecção das suas versões anteriores. Hoje, uma equipa não é um "onze e uma táctica" (entenda-se, um sistema). Hoje, há uma ideia colectiva clara, bem visível no campo e capaz de garantir uma grande consistência de resultados. Por isso, e mesmo sabendo que no futebol a bola é por vezes demasiado redonda para estas projecções, arrisco que muito tem de...

ler tudo >>

28.3.11

Eleições do Sporting: o meu balanço

ver comentários...
A campanha: superficialidade característica do momentoA História da democracia clubistica, sugere a generalização... Foi assim com o Sporting no final dos anos 80 e com o Benfica, uma década mais tarde. O choque da crise gera muitos candidatos, muita discussão e muita participação. Um sinal de vitalidade? Talvez, mas seguramente não um sinal de lucidez e progressão na vida dos clubes. Não é por acaso que dos dois “sinais de vitalidade” que referi anteriormente, saíram, respectivamente, Jorge Gonçalves e Vale e Azevedo. 5 candidatos, mas uma “oferta” absolutamente superficial e com muito pouca profundidade de propostas e argumentos. Quase chocante, para quem viu alguns debates, a forma como se procurou tanto o “soundbyte”,...

ler tudo >>

24.3.11

Treinadores (Sporting): Mais nomes do que soluções

ver comentários...
Missão (quase) impossívelPrimeiro ponto: dentro do actual contexto do futebol português, com o rendimento actual de Porto e Benfica, ganhar no imediato é um objectivo muitíssimo complicado de atingir ou exigir. Porquê? A resposta teria de ser longa, mas recorro a apenas um dado factual: quantos pontos perdeu o líder do presente campeonato? Exigir melhor é exigir, quase, a perfeição. Populismo: Mais valia não apresentar nomes!Por várias vezes defendi que poucas coisas têm mais relevo no sucesso dos clubes do que o ajuste das escolhas dos seus técnicos: um bom treinador pode valer bem mais do que uma mão cheia de bons jogadores, e uma mão cheia de bons jogadores pode valer pouco sem um bom treinador. Dito isto, talvez...

ler tudo >>

23.3.11

Paços - Benfica (Análise e números)

ver comentários...
- Eficácia, sim, mas não só. O Paços falhou a sua abordagem ao jogo porque falhou completamente no “pressing” alto – o primeiro alicerce da sua proposta. Bem o Benfica a ligar corredores em zona baixa, aumentando os espaços e dificultando a tarefa dos “castores” de chegar a tempo para pressionar. O resultado? Com o Paços a arriscar no “pressing” e a falhar completamente o condicionamento na primeira fase de construção do Benfica, abriram-se os espaços e o Benfica, com a sua qualidade... “cavalgou-os”. - Rui Vitória deverá retirar as suas conclusões. À primeira vista, parece que as alterações prejudicaram a equipa. Que Rondon foi um fracasso absoluto à direita, que a sua agressividade fez falta na frente, que Manuel José...

ler tudo >>

Porto - Académica (Análise e números)

ver comentários...
- O que falhou na “entrada” portista? Essencialmente, a equipa fraquejou onde é mais forte: no critério em posse. Acumulou alguns erros em fase de construção e definiu precipitadamente algumas jogadas no último terço. O problema, como tantas vezes, tem origem ofensiva, mas impactos globais. Ou seja, o facto da equipa estar mal preparada posicionalmente para a perda, comprometeu a eficácia na reacção ataque-defesa. Foi assim que aconteceu o primeiro golo... - Na verdade, e apesar desse mau período inicial, o Porto nunca se viu realmente ameaçado para além da jogada do golo. Porém, demorou muito tempo a conseguir dar consequência ao seu domínio territorial e de posse. Demorou, mas quando o conseguiu, foi verdadeiramente avassalador. -...

ler tudo >>

22.3.11

Triunfos de Benfica e Braga (Breves)

ver comentários...
- Foi à custa de uma eficácia assinalável, é certo, mas não se estranha muito o atropelo do Paços. A carreira dos "castores" é notável, mas, para quem acompanha com atenção o trajecto da equipa, é fácil constatar que a equipa sente muito a falta de algumas unidades base. Com as ausências que tinha - e mesmo contra um Benfica sem muito pelo que jogar - o previsível era que sentisse muitas dificuldades. Assim foi. Uma nota para a equipa do Paços, para assinalar que, antes do treinador, é melhor olhar para algumas individualidades. Outra nota para Nuno Gomes: sem que isso lhe retire mérito, é conveniente não confundir veia goleadora nas fases terminais de jogos, com alto rendimento... - Um nota sobre o jogo e o festim de golos:...

ler tudo >>

21.3.11

Porto, Sporting e a jornada (breves)

ver comentários...
- No Dragão, a surpresa ameaçou. Pela má entrada do Porto, pela eficácia de Académica, mas sobretudo pelo relaxamento que naturalmente pode emergir numa situação altamente confortável em relação ao título. Mas, não foi assim... o Porto reagiu, e de que maneira! Uma chuva de oportunidades na segunda parte por pouco não transformaram o susto em goleada. Seja como for, o título é mais do que certo e resta agora a Villas Boas garantir focos motivacionais que possam manter a equipa "acesa" na fase terminal da época. A partir daqui distinguir-se-á uma "boa época" de uma "época histórica"! - Um dia antes, em Alvalade, o Sporting voltou a não ter a intensidade que se exige, mas, desta vez, justificava a vitória. Importa, aqui,...

ler tudo >>

18.3.11

Benfica, Porto e Braga, o sonho europeu (Breves)

ver comentários...
- Começo com probabilidades, inferidas das casas de apostas: Porto 28% Villareal 20% D.Kiev 12% Benfica 12% PSV 9% Twente 7% Spartak 7% Braga 6% Ou seja, probabilidade estimada de uma vitória portuguesa, 46%. Há muito que este me parece um ano anormalmente propício a esse feito, e, para já, o trajecto tem aumentando essa esperança. Nota para referir que estas probabilidades mudarão amanhã, com o sorteio. - Em Paris, um bom resultado mas uma exibição "assim assim". Aliás, é um pouco irónica a história desta eliminatória. É que o Benfica começou por compromete-la com erros individuais e acabou por garanti-la, precisamente, com os erros individuais alheios. Porque não gostei do Benfica? Primeiro, porque não esteve...

ler tudo >>

16.3.11

Meio campo do Porto: o "motor" do campeão

ver comentários...
Dizer-se que o meio campo é o "motor" da equipa é tão vulgar, que se pode considerar um "cliché" do futebol. A verdade, porém, é que poucas equipas e, já agora, poucos campeões terão tido um "motor" tão bem afinado como o do Porto nesta temporada. O que me leva a ser tão elogioso? Primeiro, a percepção da missão colectiva. Ou seja, há uma óptima sintonia entre os elementos do meio campo no desempenho das suas diversas tarefas. Apesar de haver "especialistas", há também a liberdade para trocas posicionais pontuais, sem que, porém, se perca a ordem colectiva. Algo que se observa sobretudo na dinâmica em posse. Depois, e ainda dentro do campo colectivo, há também uma excelente percepção da importância do que deve ser feito...

ler tudo >>

15.3.11

Champions, Sporting e Porto (Breves)

ver comentários...
- Na Baviera, aconteceu seguramente um dos jogos do ano. Surpresa? Não se pode falar de tal coisa a este nível, mas é verdade que o Bayern sempre pareceu mais capaz de levar a melhor. Aliás, o grande ponto de interesse deste jogo é, precisamente, a forma como os alemães deixaram fugir uma eliminatória que tiveram no bolso. Falta de confiança pelo momento interno? É verdade que, noutro contexto emocional, o Bayern teria tudo para “matar” a questão, primeiro, e não tremer tanto, depois. Mas – e não é a primeira vez que noto – há várias equipas de topo no futebol europeu que revelam dificuldades em jogar com situações e resultados favoráveis, por serem incapazes de ajustar ritmos e critérios na sua abordagem. Curioso, porque...

ler tudo >>

14.3.11

Rio Ave - Sporting: Análise e números

ver comentários...
Os indícios negativos que, ainda que brevemente, comentara a propósito da exibição frente ao Beira Mar, confirmaram-se em Vila do Conde. Juntou-se-lhes a maior qualidade do adversário e o Sporting deve ter feito, muito provavelmente, a exibição mais incapaz deste campeonato. Será discutível, mas considerando todos os elementos de análise, eu arriscaria o "prémio": a pior exibição! Há que considerar, obviamente, o bom jogo do Rio Ave – uma das melhores equipas da liga, neste momento. Mas nem isso, nem a situação presente do Sporting, são suficientes para que se perca alcance critico ao que vai sendo feito com esta equipa do Sporting. E, nesse plano, há alguns pontos merecedores de atenção... Notas colectivasComeçando por...

ler tudo >>

Empate na Luz e a jornada (Breves)

ver comentários...
- O resultado é surpreendente, claro. Mas pouco, se tivermos em conta as condicionantes da partida. O desfecho, sendo irrelevante para o Benfica, tem o condão de fazer emergir algumas questões sobre a gestão que Jesus fez neste ciclo da época. Talvez o treinador pudesse ter antecipado a rotatividade de certos elementos em jogos anteriores. Talvez, assim, os tivesse em melhores condições nesta altura. Talvez... Mas o grande problema da gestão de recursos do Benfica deu-se, a meu ver, no mercado de Inverno. Com a lesão de Amorim e os condicionalismos de Aimar, tudo se agravou, mas, indo ao mercado, como foi, o Benfica devia ter conseguido melhores alternativas para os lugares de Salvio e Gaitan. Aqui, não posso deixar de lembrar...

ler tudo >>

11.3.11

Liga Europa e o tempo de passe (Breves)

ver comentários...
- Em Moscovo, nova vitória portista numa campanha europeia, até ao momento, fantástica. A verdade é que - e apesar de ser melhor equipa - foi preciso também uma boa dose de felicidade, especialmente na primeira parte, onde houve grande dificuldade em controlar o jogo. O CSKA - que tem qualidade, em quantidade não inferior aos nossos "grandes" - forçou um jogo que apelidaria de impulsivo. As suas verticalizações não tinham grande ordem aparente, mas o caos, subitamente, pareceu fazer sistematicamente para os russos. O Porto estava equilibrado tacticamente, não perdeu o espaço, mas perdeu o tempo. E o tempo é tão importante como o espaço. Por isso, e por várias vezes, acabou exposto nas costas da sua linha defensiva. Por não...

ler tudo >>

10.3.11

Sporting: análise comparativa dos médios

ver comentários...
A volatilidade táctica do Sporting na temporada, não torna fácil a análise. A ideia é comparar o rendimento dos diferentes médios utilizados, sendo que, para isso, é importante separar a estrutura em que alinharam. Aos quadros – sustentados por dados estatísticos na Liga – junto alguns comentários sobre cada um dos 4 casos. Alerto, porém, que a consistência das tendências estatísticas é tanto maior quanto o tempo de observação, havendo aqui algumas discrepâncias nos tempos de utilização de cada jogador. André Santos: definitivamente, “pivot”É o caso mais consistente em termos de análise, porque é aquele que tem mais tempo de análise. O curioso de André Santos é a discrepância do seu rendimento. Nas actuações em missões...

ler tudo >>

9.3.11

Estatística ofensiva na Liga: uma outra visão

ver comentários...
Um dos motivos - provavelmente o principal - pelo qual a estatística é tão ignorada no futebol, é porque é mal utilizada. Usam-se indicadores errados para explicar tendências e, como estes obviamente falham nesse objectivo, cria-se o mito de que a "estatística não se aplica ao futebol". Como se o futebol fosse diferente de tudo o resto que se passa na Terra. Um perfeito disparate, claro. Desequilíbrios ofensivos: um indicador explicativoEm relação aos aspectos ofensivos, normalmente o erro habitual é recorrer às finalizações como métrica fundamental. O problema é que esse é um indicador pouco explicativo, estando demasiado dependente do estilo de jogo de cada e equipa e não tanto da proximidade real com o golo. Nesse aspecto,...

ler tudo >>

Notas do Barcelona-Arsenal

ver comentários...
- O resultado demorou a traduzi-lo, mas para quem viu não ficam mínimas dúvidas de que a estratégia do Arsenal falhou por completo. Ou, melhor dito, foi completamente insuficiente. - Para ter bola, o Arsenal tinha de a recuperar em zona mais alta, porque perdendo-a à saída da sua área, é quase impossível evitar o pressing do Barcelona sem assumir riscos extremos. Foi assim, aliás, que nasceu o primeiro golo. Por muito mais interessante e divertido que seja olharmos para a posse do Barça, o seu sucesso e extrema qualidade nunca pode ser explicado sem a qualidade dos seus momentos defensivos, nomeadamente a reacção à perda. Um sufoco... fantástico! - Não querendo fazer parecer fácil a tarefa Hercúlea que representa jogar...

ler tudo >>

8.3.11

Braga - Benfica: Análise e números

ver comentários...
Não se previa um embate fácil para nenhum dos lados e, de facto, não foi. Particularmente, no caso do Benfica, foram muitas as condicionantes. Desde aquelas que se conheciam de antemão – desgaste e ausências – às outras que apareceram com o decorrer da partida – inferioridade numérica. Mas nenhuma dessas contingências retira ponta de mérito à réplica do Braga. Não só porque o próprio Braga teve a sua dose de infelicidade no jogo – lesões e ineficácia inicial – mas, sobretudo, porque a sua proposta de discussão do domínio foi implementada com sucesso na totalidade dos 90 minutos. Aliás, se o equilíbrio foi a nota dominante na partida, também não me parece que existam dúvidas de que foi o Braga quem esteve sempre melhor. Notas...

ler tudo >>

7.3.11

O "factor casa"

ver comentários...
Contra o programado, vou fazer um pequeno desvio do ciclo de análises que tinha previsto. O motivo tem a ver com os “bate boca” do momento. Ainda que possa não parecer... Em Portugal, e no actual campeonato, 43% dos jogos terminaram com vitórias caseiras, contra apenas 30% de triunfos visitantes. Para a esmagadora maioria, é um dogma. Aceita-se, mas não se questiona. Para outros, é um mito. Pior ainda! O futebol enche mentes e conversas, todos os dias, em todo mundo, mas ninguém se dá ao trabalho de tentar perceber ou explicar algumas das mais relevantes subtilezas do jogo. Nem adeptos, nem comentadores, nem tão pouco profissionais. E é pena, porque se perderia menos tempo com discussões redundantes e irrelevantes como...

ler tudo >>

Braga - Benfica e a vitória do Sporting (Breves)

ver comentários...
- Em Braga, as faixas azuis ficaram, desta vez sim, praticamente encomendadas. Uma surpresa? Bem vistas as coisas, juntando ausências, desgaste e valor "normal" do Braga, não se pode dizer que seja totalmente. Aliás, o jogo confirmou precisamente que o equilíbrio seria o condimento dominante do duelo. Foi assim, antes e depois da relevante expulsão de Javi Garcia. Importante, aqui, destacar o mérito do Braga. É que, mesmo se o campeonato tem sido aquém do esperado, a verdade é que provavelmente mais nenhuma equipa (não "grande") seria capaz de discutir o domínio do jogo com o Benfica, como fez o Braga. Quanto ao Benfica, o cenário inverte-se agora em relação à época anterior. Ou seja, a recta final vai ser encarada com a...

ler tudo >>

4.3.11

15 minutos que decidiram o derbi

ver comentários...
Nas notas que deixei sobre o derbi, sublinhei a importância dos últimos 15 minutos, a enorme superioridade do Benfica nesse período e o carácter decisivo que as bolas divididas assumiram para a definição dessa tendência. Ora, nem este tipo de lances entra facilmente no nosso "radar percepcional", nem a generalidade das pessoas tem a oportunidade de poder rever o jogo mais cuidadosamente. Por isso, e para que se entenda melhor o meu ponto sobre esse importante detalhe, encerro o tema do derbi com um apanhado de algumas jogadas desses últimos 15 minutos. A chamada de atenção é óbvia e vai para a forma como os jogadores do Benfica fizeram dos duelos individuais o motor de arranque para o assalto final à vitória. Seja na sequência...

ler tudo >>

3.3.11

Sporting: notas individuais do derbi

ver comentários...
Postiga – Esteve bastante esforçado, sem dúvida, e igualmente influente nos poucos lances de golo criados pela equipa. Mas há também que realçar alguns aspectos negativos na sua prestação. Ontem, já referi a sua aparente tentativa de ficar sempre com a bola dominada nos duelos aéreos, acabando por perder a maioria deles, fazendo demasiadas vezes falta neste tipo de abordagens. Depois, há sobre Postiga a ideia de que é um jogador “forte” a segurar a bola. Postiga é um jogador dotado tecnicamente e normalmente inteligente nas suas opções. Mas é também um jogador mais vulnerável do que outros no confronto fisico e isso faz com que não tenha um aproveitamento tão bom como muitas vezes é sugerido, na missão de “pivot”. Matias...

ler tudo >>

Benfica: notas individuais do derbi

ver comentários...
Javi Garcia – Claramente a “chave” do jogo, em termos individuais. Não só pelo golo – que não é de bola parada, note-se – mas sobretudo pelo domínio avassalador que exerceu no jogo aéreo na sua zona. Foi o jogador que mais lances ganhou e foi o mais importante no jogo de primeiras e segundas bolas que, como ontem escrevi, foi absolutamente crucial no jogo. Cardozo – Elogiei o seu momento frente ao Marítimo, apesar de não ter marcado. Desta vez, de novo, destacou-se por ter falhado uma penalidade. Mas voltou a ter uma grande presença e influência, quer fora da área, quer fora dela. Repito, que nem sempre foi assim ao longo da época. Luisão – Foi mais exposto do que Sidnei e respondeu quase sempre bem. “Quase”, note-se,...

ler tudo >>

Benfica - Sporting: notas colectivas do derbi

ver comentários...
- Começando pelo Sporting, e pela percepção de que terá superado as expectativas. A observação “superado a expectativas” é correcta. O ponto que quero deixar, porém, tem a ver com as "expectativas" e forma emotiva como elas são formuladas. Ou seja, é comum em clássicos exagerar-se nas diferenças que se estimam entre rivais. Um "grande" - neste caso, o Sporting - estando bem ou mal, tem sempre um nível muito mais elevado que a média da Liga. Faz sentido esperar-se a superioridade de uma das partes, mas é irrealista ter-se em mente um desequilíbrio constante no balanceamento do jogo. É também por este constante desajustamento das expectativas que tantas vezes os clássicos surpreendem. - O que fez Couceiro? Manteve a estrutura,...

ler tudo >>

2.3.11

Benfica - Maritimo: Análise e números

ver comentários...
Desta vez, foi preciso sofrer. Não que o Benfica o merecesse, mas porque o futebol tem destas contingências. Ou seja, mesmo sendo dominador e relegando o adversário para um deserto quase completo de oportunidades, o futebol pode permitir uma surpresa. Basta, para isso, que haja uma grande diferença de eficácia entre as partes. E foi isso que aconteceu, até aos derradeiros 10 minutos. Convém, contudo, salientar que, apesar de mais do que suficiente para justificar a vitória, o jogo do Benfica pareceu-me aquém de outras exibições. Notas colectivas Foi um jogo de coordenadas muito semelhantes àquele em que o Benfica atropelou o Guimarães. Pelo domínio, claro, mas também pelas abordagens estratégicas de ambos os lados. Da...

ler tudo >>

1.3.11

Olhanense - Porto: Análise e números

ver comentários...
E o título ao virar da esquina... Não foram muitas as vezes em que o Porto demorou tanto a ganhar vantagem num jogo, e esse constituiu-se, desde logo, como um ponto de interesse para a reacção da equipa. A resposta foi positiva e, mais importante de tudo, foi suficiente para garantir os 3 pontos e encurtar ainda mais o caminho que falta para fechar o campeonato. E já falta pouco! De resto, talvez a nota mais surpreendente do jogo seja o elevado número de ocasiões permitido pelo Olhanense. É que a equipa de Daúto Faquirá havia sido, até agora, das que menos desequilíbrios havia permitido frente aos “grandes”. Algo que se explica por vários factores... Notas colectivasA meu ver, o melhor período portista deu-se nos primeiros...

ler tudo >>

AddThis