Pressing – Referi-o na primeira análise que fiz à equipa, na pré temporada e, se a equipa poderia ter melhorado, a verdade é que não o conseguiu fazer com o tempo. O “pressing” é um aspecto fundamental em qualquer equipa e, muito mais, nas equipas que querem ser dominadoras. No Sporting, o “pressing” é improdutivo e, à parte de alguns feitos individuais (Liedson é um destaque óbvio), pouco se tem visto a este respeito. No primeiro golo, a equipa tem oportunidade de pressionar, mas não o faz correctamente. O resultado? Não só a recuperação de bola não é feita, como o flanco de saída não é condicionado, dificultando a vida a quem está mais atrás.
Agressividade/Organização – Um dado comum nos 2 lances: variação de flanco, com a bola a percorrer, em zona muito baixa, a largura do campo, até encontrar uma situação de cruzamento. Isto é proibitivo para qualquer defesa, e por motivos tão simples como óbvios: primeiro, porque se torna muito difícil evitar o cruzamento, já que a equipa está balanceada para um dos lados do campo e dificilmente terá capacidade para pressionar o jogador que recebe à largura. Segundo, porque quem defende o cruzamento tem de rectificar o posicionamento dentro da área, sendo muito mais provável que se abram espaços entre jogadores ou que se perca total controlo sobre a zona. É por isso que várias equipas têm essa intenção, de mudar o flanco de jogo, e o Setúbal é uma delas: não é por acaso que aconteceu, está previsto e trabalhado por Manuel Fernandes. No caso do Sporting, a equipa não consegue evitar essas 2 variações de flanco por um encadeamento de factores: não consegue evitar a circulação, porque não consegue ser agressiva. Não consegue ser agressiva, porque não está bem posicionada. Não está bem posicionada, porque está a corrigir uma acção mal conseguida na raiz do lance (no 1º caso, o pressing, no 2º o fora de jogo).
Fora de jogo – É outro aspecto que já venho falando desde o inicio de época. Hoje, porém, o Sporting arrisca menos no adiantamento da sua última linha, sendo menos punida por esse aspecto. Pontualmente, porém, continua a ver-se a debilidade da equipa na sintonia entre os seus jogadores. No caso, o primeiro golo – que tem muito mérito no cruzamento de Pitbul – surge com Polga mais baixo do que todos os companheiros e, em última análise, a colocar Jailson em jogo. No segundo golo, a jogada só acontece porque a linha defensiva não é capaz de antecipar um passe altamente previsível na sequência de um lançamento lateral, sendo, depois, obrigada a recuar e a reajustar o posicionamento antes de poder pressionar a zona e o portador da bola.
Centrais – Calculo que uma das opiniões menos populares que tenho diz respeito à qualidade que entendo existir nas soluções para o centro da defesa leonina. E é fácil de perceber porquê quando vemos a equipa a ser batida na sua zona central como nestes 2 lances. O que digo, porém, é que o condicionamento da acção individual é muito grande, quando se verificam tantas debilidades colectivas. Um exemplo são estes lances. Para além de terem de lidar com as tais variações de flanco e ajustar o posicionamento, os 2 centrais são ainda obrigados a sair da sua zona. No caso, Carriço é, em ambos os casos, obrigado a sair e pressionar, acabando por se verificar que ambas as finalizações acontecem precisamente na zona onde Carriço estaria, caso não tivesse sido obrigado às tais saídas...
Agressividade/Organização – Um dado comum nos 2 lances: variação de flanco, com a bola a percorrer, em zona muito baixa, a largura do campo, até encontrar uma situação de cruzamento. Isto é proibitivo para qualquer defesa, e por motivos tão simples como óbvios: primeiro, porque se torna muito difícil evitar o cruzamento, já que a equipa está balanceada para um dos lados do campo e dificilmente terá capacidade para pressionar o jogador que recebe à largura. Segundo, porque quem defende o cruzamento tem de rectificar o posicionamento dentro da área, sendo muito mais provável que se abram espaços entre jogadores ou que se perca total controlo sobre a zona. É por isso que várias equipas têm essa intenção, de mudar o flanco de jogo, e o Setúbal é uma delas: não é por acaso que aconteceu, está previsto e trabalhado por Manuel Fernandes. No caso do Sporting, a equipa não consegue evitar essas 2 variações de flanco por um encadeamento de factores: não consegue evitar a circulação, porque não consegue ser agressiva. Não consegue ser agressiva, porque não está bem posicionada. Não está bem posicionada, porque está a corrigir uma acção mal conseguida na raiz do lance (no 1º caso, o pressing, no 2º o fora de jogo).
Fora de jogo – É outro aspecto que já venho falando desde o inicio de época. Hoje, porém, o Sporting arrisca menos no adiantamento da sua última linha, sendo menos punida por esse aspecto. Pontualmente, porém, continua a ver-se a debilidade da equipa na sintonia entre os seus jogadores. No caso, o primeiro golo – que tem muito mérito no cruzamento de Pitbul – surge com Polga mais baixo do que todos os companheiros e, em última análise, a colocar Jailson em jogo. No segundo golo, a jogada só acontece porque a linha defensiva não é capaz de antecipar um passe altamente previsível na sequência de um lançamento lateral, sendo, depois, obrigada a recuar e a reajustar o posicionamento antes de poder pressionar a zona e o portador da bola.
Centrais – Calculo que uma das opiniões menos populares que tenho diz respeito à qualidade que entendo existir nas soluções para o centro da defesa leonina. E é fácil de perceber porquê quando vemos a equipa a ser batida na sua zona central como nestes 2 lances. O que digo, porém, é que o condicionamento da acção individual é muito grande, quando se verificam tantas debilidades colectivas. Um exemplo são estes lances. Para além de terem de lidar com as tais variações de flanco e ajustar o posicionamento, os 2 centrais são ainda obrigados a sair da sua zona. No caso, Carriço é, em ambos os casos, obrigado a sair e pressionar, acabando por se verificar que ambas as finalizações acontecem precisamente na zona onde Carriço estaria, caso não tivesse sido obrigado às tais saídas...