- Para começar e indo muito directo ao assunto, o problema das perdas de bola em zona de construção foi tudo menos circunstancial ou específico deste jogo. Quando se permite que esta situação se perpetue no tempo, pode-se escolher o debate de saídas de jogadores, contratações ou arbitragens. A inutilidade é mais ou menos a mesma. Deixarei mais tarde um vídeo sobre isso, mas para já sugiro que se revejam estes:
- concentração vs. Porto
- concentração vs. Académica
- perdas vs. Guimarães
- Jesus voltou a enaltecer a qualidade táctica do Benfica na abordagem ao jogo e até é verdade. Poucas equipas no mundo têm um modelo táctico tão forte como o Benfica. E o mérito, diga-se, é dele. O problema é que os jogos não se ganham apenas pela qualidade do modelo táctico. Convinha ter um pouco de noção estratégica e dar enfoque a prioridades que deverão ser realçadas perante as especificidades de cada adversário. Por exemplo, a intensidade com que o Lyon pressiona é recorrente e previsível e não é aceitável que o Benfica cometa tantos erros evitáveis em situações semelhantes. Não sei se este problema - que como se vê é recorrente - tem sido alvo de um enfoque no trabalho e preparação dos jogos. O facto é que os resultados práticos são quase nulos e a factura já vai longa.