Aquando da passada Copa America fiz aqui um destaque que lançava o frente a frente entre Robinho e Messi e que era também um despique entre candidatos a melhor do mundo num futuro próximo. Quanto a Messi, as dúvidas estão há muito dissipadas, mas Robinho era um caso diferente. Talento indiscutível do futebol brasileiro, o jogador chegou a Madrid como candidato a novo Pélé mas as suas “pedaladas” não tiveram, no imediato, a expressão que a sua fama parecia anunciar. Apesar da enorme pressão sempre existente entre os merengues, o Real nunca colocou em causa a sua escolha para camisola 10. É que nestas coisas de jovens talentos vindos de culturas e países diferentes é mesmo assim, leva tempo.
2007/2008 tem mostrado a explosão de Robinho, deslumbrando e decidindo jogos tanto com a Canarinha como com a 10 Merengue. Tal como acontecera com Ronaldinho aos milhões do investimento era preciso acrescentar o tempo da adaptação. Falar de Robinho é falar da elite do futebol mundial, mas o seu exemplo pode ser transposto para outros casos em que um menor impacto inicial pode não significar o falhanço de uma aposta...