21.8.07

Caminhos trocados

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Em Inglaterra os dias de são marcados por uma atípica inversão nas posições dos clubes de Manchester. De um lado, o City de Eriksson que comanda a Liga, de outro o United de Ferguson que leva apenas 2 pontos em 3 partidas realisadas.
Quanto ao City, olhado com desconfiança pela empresa no inicio da temporada e apontado com um dos potenciais despromovidos em Maio próximo, tem em Eriksson uma mais valia que, de repente, os Ingleses pareciam ter ignorado pela sua passagem sem títulos pela Selecção. A verdade é que, como bem sabemos em Portugal, Eriksson é um senhor do futebol e a sua passagem pela City está apenas a ser mais uma bofetada de luva branca na pouco racional imprensa Inglesa (o The Sun ironizava “Eriksson for England” na sua primeira página de ontem).
Em Old Trafford, as contratações de Sir Alex parecem confirmar a sua visão de longo prazo mas apenas pela ausência de resultados imediatos. A verdade é que o United sente muito a falta de Rooney e Ronaldo, as suas armas do título, e estas ausências têm servido para animar o debate em torno da lacuna de homens de área no plantel do gigante Inglês. É uma questão curiosa num clube com orientação Escocesa, e que já foi aqui brevemente abordada durante o defeso. O tempo parece-me ainda curto e, embora seja da opinião que um 9 é essencial, tenho de reconhecer que o United venceu em 06/07 com a mesma fórmula e que as ausências são, de facto, um “handicap” que coloca em cheque qualquer avaliação mais concreta à estratégia do quase eterno treinador Escocês...

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