Normalmente do resultado dos jogos sai uma sentença fatídica à performance das equipas. O futebol é um jogo e por mais que se procure racionalizar sobre cada uma das suas variáveis há sempre uma que totalmente imprevisível: a Fortuna!
A partida iniciou-se e depressa o Porto deixou a sua marca no jogo... O ritmo de trote foi suficiente para que a cavalaria azul causasse sucessivos calafrios a uma União apática e incompreensivelmente passiva perante a construção de jogo do seu opositor – nessa fase, 3 passes bastavam para que o Porto incomodasse Fernando.
De resto, este Leiria – e afirmo-o sem problemas apesar da classificação – parece-me uma formação que contrasta uma capacidade individual acima da média da Liga e uma forte transição ofensiva (desde os tempos de Jorge Jesus) com uma série de debilidades nos seus processos de jogo, sobretudo evidenciados nos jogos com os grandes.
Só que o jogo é feito de acasos (e são eles que, em boa verdade, dão grande parte da emoção ao jogo) e o Porto acumulou uma série de infortúnios que o levaram à derrota: Às oportunidades perdidas, seguiu-se a perda do mais valioso dos elementos do Dragão – Quaresma – ficando o Porto muito menos capaz a partir daí. Finalmente e para que o quadro fosse completo, a tudo isto juntou-se a eficácia leiriense que num raro momento de perigo fez golo...
Para o Porto vão zero pontos e um factor de apreensão acrescida: Quaresma! Afinal, quanto valerá o Porto sem a magia do “cigano”?
A partida iniciou-se e depressa o Porto deixou a sua marca no jogo... O ritmo de trote foi suficiente para que a cavalaria azul causasse sucessivos calafrios a uma União apática e incompreensivelmente passiva perante a construção de jogo do seu opositor – nessa fase, 3 passes bastavam para que o Porto incomodasse Fernando.
De resto, este Leiria – e afirmo-o sem problemas apesar da classificação – parece-me uma formação que contrasta uma capacidade individual acima da média da Liga e uma forte transição ofensiva (desde os tempos de Jorge Jesus) com uma série de debilidades nos seus processos de jogo, sobretudo evidenciados nos jogos com os grandes.
Só que o jogo é feito de acasos (e são eles que, em boa verdade, dão grande parte da emoção ao jogo) e o Porto acumulou uma série de infortúnios que o levaram à derrota: Às oportunidades perdidas, seguiu-se a perda do mais valioso dos elementos do Dragão – Quaresma – ficando o Porto muito menos capaz a partir daí. Finalmente e para que o quadro fosse completo, a tudo isto juntou-se a eficácia leiriense que num raro momento de perigo fez golo...
Para o Porto vão zero pontos e um factor de apreensão acrescida: Quaresma! Afinal, quanto valerá o Porto sem a magia do “cigano”?
Lance Capital - Referências prioritárias
Por diversas vezes tenho aqui trazido lances de bola parada. São lances, todos o sabemos, decisivos no futebol de hoje e por isso pormenorizadamente trabalhados durante a semana.
O Porto defende este tipo de lances (sejam livres ou cantos) numa perspectiva zonal. Ou seja, nesta forma de defender cada jogador é responsável por uma zona e, para que a estratégia colectiva possa funcionar, as referências prioritárias dos jogadores deverão ser a bola e o espaço e não os adversários: é precisamente por aqui que surge o espaço onde Tixier vai cabecear.
Por diversas vezes tenho aqui trazido lances de bola parada. São lances, todos o sabemos, decisivos no futebol de hoje e por isso pormenorizadamente trabalhados durante a semana.
O Porto defende este tipo de lances (sejam livres ou cantos) numa perspectiva zonal. Ou seja, nesta forma de defender cada jogador é responsável por uma zona e, para que a estratégia colectiva possa funcionar, as referências prioritárias dos jogadores deverão ser a bola e o espaço e não os adversários: é precisamente por aqui que surge o espaço onde Tixier vai cabecear.
No primeiro momento estão identificados Bruno Alves e Slusarski. São eles os protagonistas “invisíveis” do lance. É também visivel que não marcações ao homem, desenhando os jogadores do Porto uma “linha” paralela à baliza.
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