Já me cruzei com inúmeras teorias, fórmulas sobre o que é certo e errado fazer no jogo. Boas ideias, em muitos casos, mas sem que nenhuma delas explique realmente o sucesso no jogo. Nem de perto, aliás. Depois, temos as análises pós-jogo, que nos oferecem tentadoras explicações para o que aconteceu. A substituição milagrosa, ou a burrice do treinador, que devia ter feito isto e não aquilo. O que acontece sempre? Os primeiros, os das fórmulas virtuosas, mantêm-se crentes distorcendo a realidade ou simplesmente esquecendo-se convenientemente de todos os casos que as desmentem. Os segundos, das explicações cirúrgicas, surgem sempre depois do jogo, e raramente se lembram do que disseram antes.
É por tudo isto, que não tenho nada de interessante para concluir, nenhuma fórmula, nem nenhuma explicação visionária. Porque quanto mais procuro (e se procuro!), quanto mais intelectualmente honesto procuro ser, mais concluo que o sucesso se constata, sim, mas que não se explica como todos gostaríamos. A enorme complexidade do jogo tem essa consequência, é demasiado dominante para que permita a redução do sucesso a generalizações fatalistas, ou relações causais deterministas. Cada factor influencia, mas seguramente não determina.
A ignorância pode parecer uma conclusão frustrante para quem dedica tanto tempo em busca de mais conhecimento, mas não o é necessariamente. Pelo contrário. É que se todos somos ignorantes, são muito poucos aqueles que são capazes de se reconhecer como tal. E essa consciência, por si só, pode ser uma enorme vantagem...
É por tudo isto, que não tenho nada de interessante para concluir, nenhuma fórmula, nem nenhuma explicação visionária. Porque quanto mais procuro (e se procuro!), quanto mais intelectualmente honesto procuro ser, mais concluo que o sucesso se constata, sim, mas que não se explica como todos gostaríamos. A enorme complexidade do jogo tem essa consequência, é demasiado dominante para que permita a redução do sucesso a generalizações fatalistas, ou relações causais deterministas. Cada factor influencia, mas seguramente não determina.
A ignorância pode parecer uma conclusão frustrante para quem dedica tanto tempo em busca de mais conhecimento, mas não o é necessariamente. Pelo contrário. É que se todos somos ignorantes, são muito poucos aqueles que são capazes de se reconhecer como tal. E essa consciência, por si só, pode ser uma enorme vantagem...