29.5.14

Desequilibradores, Liga 13/14

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Na sequência dos dias anteriores, actualizo os dados finais de uma análise que também já fora feita ao longo da época. Deixo algumas notas de interpretação pessoal:

-No Porto, o destaque trivial é Jackson que apesar de não ter sido suficiente para empurrar a equipa para os seus objectivos colectivos, conseguiu ser um elemento preponderante nos desequilíbrios criados pela equipa. Ainda notas de destaque para Quintero e Josué, que conseguiram um número significativo de jogadas de grande potencial, apesar dos poucos minutos de utilização, e para Danilo, pela posição que ocupa.

- No Benfica, a nota principal vai para o elevado número de jogadores a surgir nestes rankings, o que diz bem da transversalidade da qualidade das soluções ofensivas da equipa. Nota especial para Rodrigo, que jogou poucos minutos, mas conseguiu um número muito importante de desequilíbrios criados e finalizados. A meu ver, e sem dúvida, uma das principais figuras da prova, estando a ascensão da equipa muito ligada à sua afirmação como titular.

- No Sporting, o destaque principal vai para o número reduzido de individualidades a conseguirem evidenciar-se em termos de capacidade de desequilíbrio. Em parte, tal se deve à rotatividade implementada por Leonardo Jardim, mas se esse argumento me parece válido para os ponta-de-lança, que mesmo partilhando o tempo de utilização conseguiram um aproveitamento bastante elevado, o mesmo não se poderá dizer para extremos e médios criativos. Na minha análise, está aqui o grande desafio do Sporting no mercado de transferências...

- Fora dos grandes, nota para alguns jogadores em destaque: Alan, Pardo e Rafa no Braga, por motivos diferentes, mas todos com um desempenho muito bom e que sugere que esta equipa do Braga tem potencial para se reerguer rapidamente. Evandro e Seba no Estoril, com o primeiro a ser um destaque mais óbvio e o segundo a ver interrompida uma época muito boa, devido a lesão. Derley no Marítimo, é outro destaque evidente. No Nacional, Candeias assume destaque pelas ocasiões criadas (sobretudo na recta final da liga), mas a meu ver o seu destaque não deve ser superior ao justificado por Rondon e sobretudo Djaniny, pela época conseguida. Finalmente, nota para Dionisi do Olhanense, que mesmo estando numa das equipas de menor produção ofensiva conseguiu ser um dos destaques absolutos do campeonato, em termos de capacidade de desequilíbrio.

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