27.9.11

Sporting - Setúbal: opinião

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- Foi, acima de tudo, bom para o ego. Ganhar confortavelmente, resolvendo cedo, criou as condições para um clima desanuviado, longe dos dramas que vinham caracterizando quase todos os jogos em Alvalade. Isso e, claro, o entusiasmo que a própria equipa transmitiu de dentro para fora do campo, contagiando de forma constante as bancadas. Não é um aspecto que desvalorize, aliás, pelo contrário e como já escrevi diversas vezes, a confiança parece-me decisiva para o potenciar do crescimento das equipas. Do ponto de vista da análise, porém, este cenário não conduziu a um jogo muito útil. De todo o modo, e sintetizando, não dá para concluir que teremos um Sporting permanentemente entusiasmante, da mesma forma, de resto, que os primeiros...

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26.9.11

Porto - Benfica: opinião

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- Escrevi sobre o assunto aqui, e não é tema novo nestes clássicos. Parece-me, de facto, que o jogo teve um percurso mais equilibrado do que as reacções finais sugeriram, que não houve grandes mudanças do ponto de vista daquilo que as substituições acrescentaram ou retiram à tendência do jogo, e que, apesar do jogo não ter sido de facto sempre igual, são os golos, e os resultados parciais das duas metades do jogo, que mais induzem tais conclusões finais. - O Porto foi realmente mais forte na primeira parte. Teve mais bola e mais domínio territorial, mas, para além do golo de bola parada, apenas por 1 vez conseguiu traduzir esse ascendente em proximidade real com o golo, pelo que a primeira ressalva a fazer em relação aos...

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21.9.11

Rio Ave - Sporting: opinião

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- E, de novo, permanece a curiosidade em torno do trajecto do Sporting no campeonato. Particularmente, o contraste dos níveis de eficácia ofensiva, das primeiras 2 jornadas para as 2 mais recentes, é quase radical. Tudo somado, temos um registo de eficácia ofensiva acumulada já dentro dos parâmetros normais e superior ao da própria equipa na época anterior, por exemplo. O problema, ao nível dos indicadores de performance, centra-se agora a 2 níveis. Primeiro, e talvez mais importante, deve preocupar a perda de capacidade para criar um maior número de desequilíbrios e, do outro lado do campo, a enorme percentagem de eficácia das equipas contrárias, que se encontra em níveis insustentáveis (O Sporting sofreu 1 golo a cada...

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20.9.11

Benfica - Académica: opinião

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- Vou começar pelo fim, e pelo jogo de Sexta Feira. Desta vez, será mais claro o que irá fazer Jesus em termos de estrutura, mas restam algumas dúvidas no que respeita à estratégia. Irá assumir um jogo de construção, ou usar Cardozo, para diminuir o risco de perda perante o pressing contrário? Do mesmo modo, questiono-me sobre se da parte do Porto haverá uma estratégia especifica, se tentará condicionar o lado de saída da bola do adversário, por exemplo? Enfim, alguns pontos de interesse para um clássico que já não tarda. Mais uma vez, uma nota importante para o lado mental. Recuperar dois pontos em "cima" do jogo pode ser benéfico para o Benfica, mas o grande obstáculo mental está longe de ter a ver com a época em curso....

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19.9.11

Feirense - Porto: opinião

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- Começo com uma pequena reflexão, que é aquela que mais me sobra da exibição portista... A natureza complexa do futebol torna muito difícil podermos ser concretos e objectivos sobre a utilidade de várias coisas. Normalmente, usamos a percepção, forçamos relações de causalidade, mas, também, recorremos com frequência a regras, pequenos dogmas, sobre o que é "jogar bem", sem que, de facto, tenhamos certezas objectivas sobre essas considerações. No caso do Porto, há várias perguntas a sobressair do que se viu em Aveiro, numa exibição que, muito claramente, foi intencionalmente arrojada na inovação em relação àquilo que foram comportamentos e rotinas de jogo desta equipa, ao longo dos últimos 15 meses:  Qual...

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14.9.11

Benfica - Man Utd (breves)

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Estes jogos têm um interesse especial porque permitem cruzar realidades que nos habituamos a observar, mas que evoluem em contextos paralelos. Já havia escrito sobre a ameaça que podia representar o tipo de movimentos de construção do United, mas o Benfica reagiu muito bem para a situação, com Jesus a preparar estrategicamente essa circunstância, destacando os papeis de Witsel, Aimar e Amorim. Em particular, fica-me a dúvida se, sem Aimar, a equipa poderia ter conseguido tão boa resposta perante a construção dos ingleses. A outro nível, também se percebeu a preocupação da linha média em auxiliar a zona central nas situações de cruzamento, uma vez que o Manchester tem como outro ponto forte a capacidade de fazer aparecer...

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13.9.11

Paços - Sporting: opinião

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- Começo pela ironia do futebol... Este foi o jogo, para o campeonato, em que o Sporting menos se aproximou do golo, mas aquele em que mais marcou. A questão da eficácia, já o tinha escrito, vinha sendo excepcionalmente baixa. Do mesmo modo, desta vez foi mais alta do que é normal. Ou seja, da mesma forma que, conseguindo o ascendente e as oportunidades que conseguiu nos 2 primeiros jogos, o Sporting iria (e irá, se o repetir) inevitavelmente ganhar, se voltar a repetir as dificuldades que sentiu na Mata Real para ser objectivo, dificilmente o fará. Para já, a vitória, mesmo com vários pontos a reflectir, traz uma novidade importante: alguma confiança. - Relativamente ao jogo, passo primeiro pelos aspectos defensivos. É...

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12.9.11

Benfica - Guimarães: opinião

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- Talvez o ponto mais interessante do jogo, do ponto de vista do Benfica, tenha sido a troca de Aimar por Saviola. Não porque seja "interessante" ver Aimar no banco, mas porque permitiu estabelecer diferenças. Em primeiro lugar, do ponto de vista dos comportamentos, pareceu-me haver uma diferença entre o posicionamento em organização defensiva. Witsel, que vinha pressionando na mesma linha de Javi, desta vez defendeu mais à frente, num posicionamento semelhante ao de Aimar, no 4-2-3-1 que marcou grande parte da "era Jesus". Essa foi a primeira diferença, embora tenha sido pouco relevante, porque o Vitória, estrategicamente, raramente construiu a partir de zonas baixas, preferindo iniciar os lances de forma directa - Aproveitando...

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7.9.11

Leiria - Porto: opinião

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- Jogar num campo tão irregular devia ser uma condicionante tremenda para o Porto. Porque, como assume, é pela posse que se gosta de impor, mas, também, porque é na condução em velocidade que o seu elemento mais desequilibrador, Hulk, mais se torna difícil de controlar. Devia, mas não foi. Estranhamente, não foi. O Porto acabou por se impor em organização, apenas depois do 1-3, mas não sem que, nesse período de espera, tivesse sido esmagador no que mais deve contar na avaliação das equipas: a proximidade com o golo. E porquê? Simplesmente, porque houve um diferencial enorme naquilo que ambas as equipas fizeram no momento de transição. Há, nesta perspectiva, e na minha opinião, um grande demérito do Leiria. Tentar discutir...

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5.9.11

Chipre - Portugal: opinião

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- Começo pelo cenário que se vai definir após o Dinamarca-Noruega. É um jogo que vai marcar, forçosamente, um desempate no aproveitamento pontos/jogos, nas 3 selecções que lideram o grupo de Portugal. Entre todos os resultados possíveis, diria que o melhor para as nossas cores será a vitória da Dinamarca. Dando força ao provável (não certo) cenário de que as 3 equipas vencem os seus jogos frente às restantes equipas do grupo, esse seria o enquadramento que permitiria a Portugal, salvo uma impensável catástrofe, garantir pelo menos 1 lugar no play-off. O empate será o resultado mais perigoso, porque põe Portugal com risco de ficar de fora dos 2 primeiros, em caso de derrota na Dinamarca. Se a Noruega vencer, por outro lado,...

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2.9.11

Marinho Peres e a influência de Cruyff

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Foi meio por acaso que me cruzei com esta entrevista. Ou "bate papo", para me situar melhor. A minha primeira expectativa de interesse era ver Marinho falar de Portugal, mas não para portugueses. É sempre mais honesto esse contexto. No entanto, fui surpreendido com muito mais do que esperava. A conversa encaminhou-se para o Mundial de 1974, onde esteve Marinho, e daí para a Holanda de Michels, e toda a escola que deu origem ao estilo que mais influencia o futebol no momento presente. Nunca me tinha ocorrido, mas Marinho Peres, que treinou em Portugal durante tanto tempo, foi fortemente influenciado pela doutrina holandesa, já que privou no Barcelona, com Michels e Cruyff. Deixo o vídeo, destacando a reflexão sobre a linha...

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