9.12.06

Alma, que chove!

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A semana passada um treinador confidenciou-me que a sua equipa se iria preparar - futebolísticamente falando - para a "época das chuvas". Trocando por miúdos, estamos a falar de uma alteração dos príncipios de jogo no sentido da aplicação de um futebol mais directo e, consequentemente, de um jogo dominado pela luta das segundas bolas. À excepção dos relvados mais modernos, não tenham dúvidas, vai ser assim que a generalidade dos jogos vão ser disputados...
A chuva pode parecer um contratempo mas, já diziam os mais velhos, "o futebol é um desporto de Inverno" e nem tudo tem de ser mau. Na realidade creio que os jogos à chuva podem ganhar em espectacularidade e emoção o que perdem em previsibilidade e controlo. Aos jogadores pede-se, acima de tudo, alma e entrega até porque, como se diz, "o relvado não está para grandes preciosismos". Na memória, todos temos gravados grandes jogos disputados sob verdadeiras intempéries. Aquele que aqui deixo é certamente um deles: O Boavista - Benfica de 92/93, com Paulo Sousa na baliza: Inspirem-se!



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